Sua leitura indica o quão especialista você é em um determinado tópico com base na intensidade e contextualização do conteúdo que você está lendo. Nossa equipe de escritores atribui 20, 40, 60, 80 ou cem números a cada conteúdo: os que ajudam ao máximo a perceber a situação existente no país têm mais problemas. Com o tempo, essa pontuação diminui, pois conteúdos mais recentes também tendem a ser mais aplicáveis à percepção da notícia. Portanto, sua pontuação nessa fórmula é dinâmica: ela sobe quando você lê e desce quando você se previne de ser informado. Atualmente, a classificação só é feita em conteúdos semelhantes ao do governo federal.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), recriou nesta segunda-feira (27) a Secretaria de Segurança Pública. O corpo será comandado pelo delegado da Polícia Federal, Victor Cesar Carvalho dos Santos. A pasta foi extinta pelo ex-governador Wilson Witzel em 2019. Com essa medida, o Rio se tornou o único estado que não tinha pasta própria de segurança pública.
“Determinei ao novo secretário de Segurança que apresente um plano para fortalecer ainda mais as polícias civil e militar e que a Secretaria de Segurança tenha uma Inspetoria Geral unificada em sua estrutura. Vamos continuar, de forma integrada, combatendo com firmeza os inimigos das máfias que não só o Rio de Janeiro, mas também o Brasil”, disse o governador.
Santos, até recentemente superintendente da Polícia Federal do Distrito Federal, assumiu o cargo em outubro de 2021 e se despediu do cargo por meio do Ministério da Justiça em 10 de janeiro deste ano, dois dias após a invasão e depredação da sede dos Três Poderes.
Delegado da Polícia Federal há mais de 20 anos, Santos foi coordenador operacional de eventos primários, como o do Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude, no Rio, em 2013, e a Conferência Meteorológica Rio 20, em 2012.
Castro também substituiu o comando da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), que será chefiada por Renan Miguel Saad. Saad é procurador há 30 anos e no passado foi líder jurídico das secretarias estaduais de Planejamento e Controle, Finanças e Desestatização. Em 2019, o procurador foi preso por meio da força-tarefa da Lava Jato no Rio, suspeito de receber propina da Odebrecht para a expansão do metrô. Saad negou as supostas irregularidades.
A denúncia contra Saad foi julgada improcedente após a anulação de provas recebidas por meio de um acordo de leniência por meio do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na decisão de maio deste ano, Toffoli lembrou que a ação contra Saad na Justiça Federal no Rio de Janeiro se baseou, ao menos em parte, em planilhas e conhecimentos extraídos diretamente do sistema Drousys, usado por meio do chamado “Departamento de Operações Estruturadas” da Odebrecht, responsável, em tese, pelas propinas pagas à empreiteira.
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