O Pantanal terá 22 dias para ser debatido e votado na Assembleia

O Projeto Pantanal foi apresentado nesta terça-feira (28) à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, e como a Câmara de Leis entra em recesso legislativo no dia 21 de dezembro, o texto terá apenas 22 dias para ser debatido, analisado e votado.

Na corrida contra o tempo para atingir a meta de aprovar a comissão neste ano, uma assembleia técnica está marcada para a tarde desta terça-feira e uma audiência pública debaterá o tema nesta quarta-feira (29), a partir das 14h, no Plenário Júlio Maia, organizado por meio da Comissão Permanente de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

“Já foram feitos muitos cadastros, de entidades que precisam conhecer bem o que diz a lei. A partir daí, será feita a distribuição para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) para analisar ao mesmo tempo a condicionalidade e a regimentação . em que a Comissão de Meio Ambiente coletará informações, atentará aos grupos científicos, humanos e de progresso do Pantanal, para que possamos produzir uma lei que responda aos interesses de Mato Grosso do Sul e ao interesse global considerado pelo bioma Pantanal ”, disse Gerson Claro (PP), presidente da Assembleia Legislativa.

Em relação ao tempo de tramitação, o presidente Alems indicou que o objetivo é concluir o debate e encaminhar a lei ao Poder até o dia 20 de dezembro.

“O recesso previsto seria no dia 14, já trabalhamos há uma semana para que as comissões deem suas opiniões para que possamos encerrar [a discussão] por volta do dia 20”, confirmou.

Gerson Claro não descarta a realização de sessões ordinárias para analisar o tema, mas acredita que não merecem ajustes radicais no texto.

“Confesso que tivemos a informação do Executivo do Ministério do Meio Ambiente de que a redação estava fechada às quatro horas da manhã de hoje. É por isso que o debate foi extenso e já participamos dispondo de dados sobre a porcentagem de consulta. “Eliminação de áreas de preservação. Então acho que [as mudanças] podem ser apenas alguns dados técnicos, algumas questões políticas, mas não acho que seja muito”, disse.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, o texto proposto não reduz a taxa de desmatamento do decreto passado (n° 14. 273), que permite o desmatamento de até 60% das plantas locais (não arboríferas) e até 50% das árvores. áreas agrícolas. Mas, para compensar, prevê a criação do Fundo Pantanal, no qual 50% do valor das multas ambientais será doado a esse fundo, o que permitirá ações no bioma.

“Agora vamos olhar mais de perto, vamos dar atenção também à Comissão de Meio Ambiente, e a partir daí poderemos analisar com mais detalhes os problemas da lei”, concluiu Gerson Claro.

A ocasião é aberta ao público e à imprensa e será coberta através dos canais oficiais de comunicação da TV ALEMS (canal aberto 7. 2 ou fechado através do canal NET nove), Rádio ALEMS (canal aberto FM 105. 5) e do site oficial, onde também é possível ver o banco de símbolos. A ALEMS está localizada na Avenida Desembargador José Nunes da Cunha, quadra nove do Parque dos Poderes, em Campo Grande – primeira construção em frente à Avenida Mato Grosso.

O decreto de 2015, suspenso por Eduardo Riedel em agosto, baseou-se em estudo realizado por meio da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fesalq), instituição vinculada à Escola Superior de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Esalq), unidade de Universidade de São Paulo (USP).

A fundação, ao contrário da escola, vende opiniões. Esse valor, que serviu de base para o decreto de 2015, cobra cerca de R$ 94,2 mil e é pago por meio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), interessada em ampliar o uso das propriedades do Pantanal.

O decreto autoriza a eliminação de 60% da floresta não arbórea local nas áreas do Pantanal e 50% da vegetação arbórea, regulamentando a cobertura dos planaltos da bacia superior do Paraguai.

O estudo no qual se baseia o decreto não é identificado como oficial nem pela USP nem por sua unidade, a Esalq. Ambos identificaram, em investigação aberta pelo MPMS, por recomendação do Ministério do Meio Ambiente, que esse estudo é objeto de contrato.

A Nota Técnica nº 1. 520 do Ministério do Meio Ambiente, que determinou a progressão das destinações que merecem a anulação das licenças de desmatamento emitidas pelo Imasul de 2015 até hoje, já foi publicada pelo Correio do Estado em outras reportagens.

“O acúmulo médio de desmatamento no Pantanal mato-grossense passou de 37. 465 hectares, entre 2009 e 2015, para 48. 264 hectares, entre 2016 e 2021 (acúmulo de 28,8%), com o maior preço da série antiga registrado em 2021, quando atingiu 74. 765 hectares e respondeu por 90,7% do desmatamento ocorrido no bioma (em 2021, Foram desmatados 7. 682 hectares no Pantanal, em Mato Grosso”, destaca a nota técnica do ministério. dirigido por Marina Silva, datado de 3 de agosto e ao qual o Correio do Estado teve acesso.

“Ressalte-se que as recentes acelerações na velocidade do desmatamento coincidiram com a edição do Decreto Estadual nº 14. 273/2015 e do Decreto Estadual nº 11. 861/2022, respectivamente em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso”, acrescenta o documento assinado por meio do Coordenador-Geral da Secretaria de Planejamento Territorial Ambiental, Bruno Siqueira Abe Sabre Miguel, e o diretor do Departamento de Políticas de Desmatamento e Combate a Incêndios, Raoni Guerra Lucas Rajão.

Colaboradora: Valesca Consolaro

Depois de ter envolvido a sua chamada na recepção e aquisição de aparelhos de ar condicionado a preços excessivos e entregá-los à APAES (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) nos municípios de Rochedo, Itaporã e Corguinho, o acordo enviou uma mensagem à imprensa informando que tinha suspendido os contratos da coordenadora, o técnico Paulo Henrique Muleta de Andrade e a gerente do setor de estomia, Kellen Lis Oliveira da Silva.

Segundo a nota, ambos tiveram seus contratos suspensos para se dedicarem exclusivamente à respectiva defesa em casos de corrupção nos ministérios da Saúde e da Educação.

A Associação de Pais e Amigos das Pessoas com Deficiência de Campo Grande (APAE/CG) comunica que o Coordenador Técnico do Centro Especializado em Reabilitação e Oficina Ortopédica (CER/APAE) Paulo Henrique Muleta de Andrade e a Supervisora do Setor de Ostomia (CER/APAE), Kellen Lis Oliveira da Silva, tiveram seus contratos suspensos para poder se dedicar em tempo integral às suas respectivas defesas diante dos acontecimentos noticiados pela imprensa.

A APAE de Campo Grande reitera sua posição de valorização de práticas de transparência, ética e equidade, como tem feito ao longo de seus 58 anos de história.

Reafirmamos o compromisso da instituição com a pesquisa e permanecemos à disposição do poder público para dar uma mãozinha nas investigações.

 

As demissões do subsecretário da Casa Civil, Flávio da Costa Brito Neto, e do deputado da Educação, Edio Antônio Resende de Castro Bloch, foram publicadas na manhã desta quarta-feira (30) no Diário Oficial, junto com outros funcionários, após um caso de corrupção. esquema

Edio Antônio Resende foi preso como integrante da Operação Turn Off, por meio do GAECO (Grupo Especial de Ação e Combate ao Crime Organizado) e do GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção). Justamente na manhã (29), Flávio Brito foi alvo de busca e captura

Descubra os nomes dos investigados, todos com mandados de prisão.

 

 

Como indica a reportagem do Correio do Estado, a aquisição de aparelhos de ar-condicionado bem acima de sua energia acendeu alarmes e revelou corrupção. A Operação Desligue levou à prisão sete pessoas, além dos subsecretários da SED (Secretaria de Estado da Educação) e da Casa Civil.

De acordo com a investigação da Gaeco, as investigações começaram com a compra de 18 mil aparelhos BTU cujo valor era muito superior ao que era cobrado no mercado.

Segundo documento do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), ele vincula a participação dos irmãos Lucas de Andrade Coutinho e Sérgio Duarte Coutinho Júnior. Com a ajuda de funcionários, eles controlaram os negócios de venda de produtos subvalorizados.

Ainda ao documento, foram adquiridos aparelhos de ar condicionado e encaminhados às APAE dos municípios de Corguinho, Rochedo e Itaporã.

 

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Na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), em Dubai, o Hospital São Julião, no Mato Grosso do Sul, será nomeado “Primeiro Hospital Lixo Zero do Brasil”.

Há 23 anos, a São Julião investiu discretamente em reciclagem, compostagem e reflorestamento. Afinal, está em um terreno de 240 hectares. De acordo com o Instituto Lixo Zero, representante brasileiro da International Zero Waste Alliance, o hospital é o primeiro do país a atingir 82% de desvio de resíduos falsificados de aterros sanitários.

“O exemplo do Hospital São Julião merece ser discutido em minha fala neste Encontro Mundial do Meio Ambiente”, disse o presidente do Instituto Lixo Zero do Brasil, Rodrigo Sabatini, que participará da COP 28.

O conceito de “lixo zero” é a luta contra os resíduos e o objectivo é desviar ao máximo os resíduos contrafeitos dos aterros.

Irmã Silvia Vecellio, hoje com 92 anos, responsável pela transformação da antiga colônia de leprosos em hospital, conta que esse procedimento começou em 1970, revolucionário para a época, pois se baseava em princípios humanistas, e hoje está alinhado à Agenda 2030 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Pelo menos sete representantes de Mato Grosso do Sul participam da COP 28 para políticas de sustentabilidade. Entre eles, o secretário Jaime Verruck, da Semadesc; o presidente executivo do Imasul, André Borges; o secretário executivo de Meio Ambiente, Artur Falcette; Coordenadora de Regulação, Normas e Negociações Socioambientais, Pedro Mendes Neto e a assessora Internacional da Secretaria de Relações Institucionais e Políticas de Mato Grosso do Sul no Distrito Federal, Thaís Bittar. Além da deputada federal Camila Jara (PT) e do presidente da Aprosoja, André Dobashi.

De acordo com a programação do evento global, (1º), Verruck participará do painel de governança multinível para fortalecer a integração climática nacional, com a participação de secretários de outros estados e à tarde moderará o debate sobre financiamento climático: mecanismos. e oportunidades, com a participação dos governadores do Tocantins e do Espírito Santo e representantes empresariais.

Reiterando o propósito do governo estadual de ser “neutro em carbono” até 2030, o secretário defenderá, no segundo dia do painel, “o financiamento climático e o mercado de carbono” como uma oportunidade e um desafio para os estados brasileiros.

A carta combina prioridades e emergências para a conservação do bioma, acrescentando um plano integrado de mitigação e supressão de incêndios, a criação de um crédito para biodiversidade, a captação de recursos e a criação do Fundo de Proteção do Pantanal.

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