A duplicação da MG-434 é uma das prioridades do Plano de Desenvolvimento Sustentável de Itabira

Também foi cedida a estrutura de uma terceira faixa da rodovia MG-129, que liga Itabira a Nova Era.

Apresentado oficialmente na tarde desta quinta-feira (30), uma das prioridades do Plano Itabira Sustentável é a duplicação da MG-434, rodovia que liga Itabira à BR-381. No entanto, para a comissão sair do papel, ainda precisa alinhar trâmites burocráticos com o governo de Minas Gerais para formalizar uma parceria público-privada (PPP), discussão que pode avançar em dezembro deste ano.

De acordo com José Maciel de Paiva, secretário executivo da Itabira Sustentável, a duplicação da MG-434 é um vetor para atrair novos comércios e comércios para a cidade, além de possibilitar um canal para divulgar o turismo e atrair profissionais capacitados para o município.

“A duplicação da rodovia é o principal projeto de infraestrutura, é a ‘vara de pescar’. Porque se a gente não tiver uma conexão [viária] inteligente, a gente não vai atrair empresas, não vai atrair professores para vir dar aula nas outras correntes do ensino superior, a gente não vai atrair turistas, porque o garoto chega em Belo Horizonte e vai para o Inhotim, vai para Ouro Preto, vai para a Serra do Cipó e não tem ninguém para vir aqui. porque há um caminho digno”, disse Maciel Paiva.

“Então essa estrada é a prioridade e temos tido muitas reuniões com o governo do Estado. Nos reunimos com o próprio governador e ele está disposto a contribuir para uma parceria entre o município, o estado e a Vale”, completou.

Segundo Maciel Paiva, a destinação já foi apresentada ao presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, que concordou em continuar as negociações. Agora, as conversas são voltadas para o governo de Minas Gerais. Se espera que a proposta seja analisada por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Alianças (Seinfra) em dezembro, última montagem do programa de parceria público-privada do estado.

“Esse é um tema que está na agenda [da Sustentável], mas exige uma arquitetura monetária e de sustentabilidade mais poderosa. Estamos falando sobre isso e pela duração do investimento, que é alto, é bem adequado para uma parceria público-privada, mas depende dessa ligação institucional e política com problemas de engenharia e monetários para que possamos falar de participações”, disse Marcelo Klein, diretor de controle fundiário da Vale.

Além da duplicação da MG-434, essa ordem também poderia incluir a estrutura de uma terceira faixa na MG-129, estrada que liga Itabira à Nova Era, e que ultimamente apresenta muitos perigos para os motoristas que a utilizam. . ‘ pedir emprestado. ” A duplicação desse caminho nos aproxima da capital e viabiliza outras vertentes econômicas muito mais rapidamente. Essa é a ideia”, disse o prefeito Marco Antônio Lage.

Em junho deste ano, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), esteve em Bom Jesus do Amparo para a inauguração da sede do Sindicato dos Produtores Rurais do município. Na ocasião, em entrevista ao portal DeFato e à rádio Carraca, ele falou sobre a duplicação da MG-434 e destacou que a tarefa não deve ser realizada tão cedo, já que o governo de Minas Gerais tem priorizado a recuperação de outras seções consideradas mais importantes. .

“Todos os meses diminui a percentagem de estradas em mau estado. Mas primeiro devemos recuperar aqueles troços que em alguns espaços estão quase intransitáveis ​​​​e uma vez ultrapassado este nível, outros troços devem ser duplicados, atingindo as 3ª faixas em várias estradas onde o tráfego aumentou muito e o que o tipo de trabalho exige”, disse Zema na época.

Diante desse cenário, a formalização de uma parceria público-privada é a forma mais produtiva de viabilizar a empresa. Para isso, é preciso levar esse debate para além do poder público, por meio da captação do orçamento de outros investidores, que está sendo negociado recentemente com a mineradora Vale, por meio do Plano Itabira Sustentável.

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