Acre ultrapassa 120 milhões de reais e lidera o lucro graças à produção de nozes nos últimos 3 anos

A produção de castanha-do-pará é um dos fortes temas do extrativismo no Acre. Tanto que o produto é um dos culpados pela expansão de 6,6% dos negócios em 2022 junto com a borracha. Mais de 9,1 toneladas de nozes foram produzidas no ano passado. elevando o preço total de produção no ano para R$ 58,6 milhões, um crescimento de 12%. Estendendo a era da pesquisa para os últimos 3 anos, o Acre acumula 24,8 mil toneladas de nozes produzidas, que geraram um total de mais de R$ 128 milhões. a Pesquisa e Extensão Universitária do Acre (Fundape).

De acordo com o estudo, o valor arrecadado coloca o estado em primeiro lugar em termos de fonte de receita da produção de nozes em comparação com o Amazon Legal, e em segundo lugar em termos de produção total. O estado está à frente do Amazonas, que produziu 37,7 mil toneladas e arrecadou mais de R$ 116 milhões. Na região, o total foi de R$ 405,9 milhões.

Carlos Franco, doutor em economia, um dos líderes do estudo, disse que o conhecimento reforçou a importância da castanha para o estado e mostrou uma expansão nos últimos três anos, com o estado liderando em termos de fonte de lucro na região norte. mostra a força da economia da nogueira do Acre, que gera cerca de R$ 42 milhões em lucro [em média]. O Acre representa em média 34% da produção da região Norte”, explica.

O estudo ressalta ainda que a castanha está presente na dieta alimentar de moradores da região desde antes da colonização do continente sul-americano, e que dá importante contribuição para a balança comercial do Brasil, através das exportações do produto.

A castanha-do-pará faz parte de dois grupos de produtos extraídos da Amazônia, lenhosos e não lenhosos, aponta o estudo. A madeira deve ser da mais alta qualidade para a fabricação de subprodutos da construção civil e do setor naval. É usado para fins alimentares e está em alta demanda global.

“Ecologicamente, a espécie também apresenta resultados, pois estudos realizados na Amazônia mostram características favoráveis ​​para sua utilização em áreas de reflorestamento, já que se adaptam muito bem às situações climáticas do continente”,

O preço de produção de produtos agrícolas, como a castanha-do-pará, e de produtos florestais, como a borracha, será o maior dos últimos 12 anos em 2022. É o que destaca por meio da Pesquisa sobre Extração de Plantas e Florestas (PEVS), divulgada na última quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No geral, o preço de produção do PEVS é o maior dos últimos 12 anos e, em 2022, esse preço somou R$ 123,1 milhões, uma expansão de 6,6% em relação a 2021. Em 2022, alimentos (53%) e equipamentos de madeira (42,2%) representaram 95,2% do preço de produção.

De acordo com o levantamento, mais de 9,1 toneladas de castanha foram produzidas em 2022, fechando o ano com um preço de produção de R$ 58,6 milhões, um aumento de 12%. O IBGE também aponta que o produto à base de plantas é o grande culpado. para o aumento do preço bruto gerado (83%), que é acompanhado por um aumento dos preços.

Os principais municípios produtores de castanha são:

Xapuri (21%), Brasiléia (17%), Rio Branco (17%), Sena Madureira (15%), Epitaciolândia (11%), 34% e Purus, 15%.

A produção de borracha, responsável por 4,8% do valor bruto, fechou o ano com valor médio de R$ 15 por quilo, sendo 389 toneladas exploradas em 2022.

Os principais municípios produtores de borracha são:

Xapuri (38%);Sena Madureira (19%);Tarauacá (10%);Brasiléia (8%);Feijó (5%).

Novamente, o Alto Acre é responsável por 49% da borracha colhida no Acre. É seguido por Purús com 19%, Tarauacá/Envira com 18% e Baixo Acre com 14%.

O grupo madeiras, formado por madeira em tora, lenha e carvão vegetal, fechou 2022 com um valor de produção de R$ 43,4 milhões, com variação estável de -0,25% do valor bruto, após ter passado por um crescimento expressivo da extração em 2021 em relação a 2020.

O levantamento mostra que a extração de madeira fechou em mais de 409 metros cúbicos (m³), um mínimo de 7,6%, impulsionada pelo alívio na extração controlada de madeira nos dois principais municípios: Feijó e Rio Branco. No interior do município, extração em 2022 de 89. 479 m³ (relevo de 34,8% em relação a 2021) e na capital acreana, extração de 75. 683 m³ (relevo de 36,7%).

A queda na quantidade total de madeira extraída não é maior, segundo os dados, devido à variação positiva registrada em Porto Acre, que explorou 74. 990 m³, um crescimento de 56,2% em relação a 2021.

As regiões são Baixo Acre (46% do volume explorado) e Tarauacá/Envira, com 36%.

Com relação à produção de lenha, a PEVS captou uma continuidade na queda da extração, em razão da substituição do produto por fontes de energia alternativas, ou então pela aquisição de lenha de outro estado, como é o caso de Rondônia.

Os quatro principais municípios produtores de lenha são:

Cruzeiro do Sul: 58. 523 m³; Thaumaturgo Maréchal: 31. 500 m³; Tarauacá: 30. 000 m³; Feijó (25. 500 m³).

*Por Victor Lebre, do g1 Acre 

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