Um dos segmentos que mais cresce nos viajantes brasileiros é o “turismo étnico”. E com cerca de 80% da população afrodescendente, a Bahia tem investido em mudanças nesse setor.
De acordo com o Ministério do Turismo, o segmento inclui atividades que envolvem reportagens originais e contato direto com os estilos de vida e identidade das etnias. São comunidades que representam processos de imigração europeus e asiáticos, além de comunidades indígenas, quilombolas e equipes sociais que mantêm legados étnicos.
Pensando nisso, ele criou uma consultoria para que você possa aproveitar ainda mais as coisas mais produtivas de Salvador e da Bahia.
No estado, por meio da Secretaria de Turismo da Bahia (Setur-BA), o projeto Agô Bahia promove o Afroturismo, que visa contribuir para o empreendedorismo em comunidades afrodescendentes devotas. Segundo a Setur, o primeiro nível da iniciativa inclui templos localizados em Salvador e região metropolitana.
Por meio dessa ação, baianos e turistas podem visitar as casas de candomblé e atividades produtivas ligadas ao turismo, como a produção de roupas e acessórios para serem vendidos às pessoas.
Ainda segundo a Setur, a comissão inclui a criação de roteiros e guias de escala nos templos, além do treinamento de guias e agentes turísticos, agregando escalas por meio desses profissionais aos terreiros. As movimentações especiais são anunciadas no site da Setur.
Salvador também tem investido em movimentos voltados ao turismo étnico. Segundo a prefeitura de Salvador, o objetivo é fazer da cidade “o maior destino africano do mundo”. Diversidade de ações desde o Festival Afro Capital de Salvador até a integração do Rolê Afro, que visa inspirar a progressão de roteiros e passeios afrocêntricos. O projeto está em formato e merece ser apresentado em 2024 com cerca de trinta temas de turismo nas regiões de Salvador.
O Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab) é um dos maiores da América Latina comprometido com a cultura da diáspora afro, preservando-a e mostrando sua influência na cultura brasileira. Reabriu portas em novembro de 2023, como componente da Capital Salvador. Programa Afro Novembro.
Ainda em Salvador, o Pelourinho é um dos lugares que conta a história da comunidade afrodescendente no estado. Além disso, o que é produzido pela população preta é evidenciado e incentivado.
A Senzala do Barro Preto, sede do Ilê Aiyê, fundado em 1974, guarda mais de 45 anos de história e são pioneiro em trabalhos de inclusão social e valorização da cultura negra.