As obras da bacia de amortecimento do Córrego Reveilleau entraram na reta final, informou a Prefeitura de Campo Grande em comunicado à imprensa neste sábado (2). O “piscinão” construído entre as avenidas Mato Grosso e Hiroshima faz parte do pacote de obras que inclui o desassoreamento do lago situado no Parque das Nações Indígenas e deve ser entregue ainda neste ano.
Com muros de até quatro metros de altura, a bacia foi projetada para regular o fluxo de águas pluviais que chegam aos lagos do parque, vindas dos bairros localizados acima da bacia, como Carandá Bosque, Mata do Jacinto, Danúbio Azul e Vila Nascente.
Quando o contrato de R$ 5,5 milhões foi assinado com a empresa Penascal Engenharia e Construção, em 2019, o Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços) afirmou que as obras terão capacidade para reter até 40 mil metros cúbicos de água da chuva.
“Esta é a primeira bacia de amortecimento construída em Campo Grande através do sistema gabião, com maior durabilidade que as tradicionais feitas de concreto. Por ser feita de pedras e telas, fica menos exposta a processos de erosão, evitando ocorrências como a queda das placas de concreto. Essa obra vai trazer soluções para as águas das chuvas que impactam diretamente a Via Park e o Parque das Nações Indígenas”, diz a prefeita Adriane Lopes (PP).
No mesmo ano, como medida complementar e preventiva à evacuação de sedimentos, o controle municipal concluiu a evacuação da nascente de Reveilleau. Aproximadamente 4 mil metros cúbicos de areia foram retirados em uma operação que envolveu duas retroescavadeiras e oito caminhões. A barragem de contenção de sedimentos na “foz” em frente à galeria de águas pluviais construída sob a pista também foi elevada a uma altura de 2,5 metros.