Dólares e euros apreendidos numa operação que culminou com a detenção do subsecretário e funcionários do Estado.

Dólares e euros foram apreendidos na operação contra esquema de corrupção deflagrada nesta quarta-feira (29). Segundo informações obtidas pelo Jornal Midiamax, grande quantidade de notas de dólares e euros foram apreendidas pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

No entanto, o preço total da moeda apreendida não foi revelado. A apreensão faz parte da Operação Turn Off, que tem como foco fraudes em licitações de órgãos públicos no estado de Mato Grosso do Sul.

Por meio do Gecoc e do Gaeco, estão sendo estudados contratos com secretarias e até para a aquisição de equipamentos hospitalares da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).

As equipes abastecem as 29ª e 31ª Promotorias de Justiça de Campo Grande. Durante a operação, foram cumpridos 8 mandados de prisão preventiva e 35 mandados de busca e apreensão.

Entre os presos estão o subsecretário de Estado da Educação, Edio Antônio Rezende de Castro, e a chefe de leilões da SAD-MS (Secretaria de Estado da Administração), Simone de Oliveira Ramires Castro.

Os outros cinco presos na operação, a maioria servidores públicos, são Thiago Haruo Mishima, Andrea Cristina Souza Lima, Paulo Henrique Muleta Andrade (da Apae), Victor Leite de Andrade e Sergio Duarte Coutinho Júnior. Um oitavo alvo da operação não foi encontrado.

Ainda segundo a investigação, o grupo criminoso fraudava licitações públicas para compra de aparelhos de ar-condicionado para a SED (Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul), também a locação de equipamentos médicos hospitalares e elaboração de laudos pela SES (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul).

Também foi fraudada uma licitação para aquisição de aparelhos e produtos hospitalares para pacientes da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Campo Grande, entre outros. Os crimes foram cometidos através do pagamento de subornos a diversos funcionários públicos.

Os contratos já identificados e objetos da investigação ultrapassam R$ 68 milhões.

O Gecoc revelou que as investigações foram baseadas em provas recebidas no âmbito da Operação Parasita, realizada em dezembro de 2022. Os indícios reforçaram a atuação da organização criminosa.

Na Parasita foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em Itajaí (SC) e Campo Grande. Os investigados são suspeitos de associação criminosa, crimes de licitação, emissão de notas fiscais falsas, falsidade ideológica e peculato.

A organização atuou simulando procedimentos de compra e promoção de produtos que chegariam ao hospital regional, porém esses produtos nunca foram entregues. As compras fraudulentas levaram à apropriação indébita de fundos públicos, com pagamento de subornos.

Ele já desviou mais de R$ 22 milhões, segundo a Midiamax.

O Turn Off, a chamada operação, nasceu da primeira atribuição primária descoberta na investigação, relativa à aquisição de aparelhos de ar condicionado, e nasceu do conceito de “extinguir” (parar) as atividades ilícitas do criminoso. organização sob investigação.

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