Voltado para outras pessoas com deficiência e doenças raras, o Governo de Minas Gerais apresentou o Programa Minas Gerais de Acessibilidade, Inclusão e Saúde em Belo Horizonte. Batizada de Promais, a iniciativa reunirá todos os movimentos desenvolvidos no Estado em prol desse público.
Além do programa, foram anunciados dois novos projetos. Uma delas é o investimento em parques multissensoriais, que servirão para estimular e ajudar na evolução de pessoas raras com deficiência ou doenças dispendiosas. Na sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), o governador Romeu Zema (Novo) afirmou que o recurso está sendo bem utilizado.
“Fico muito satisfeito que várias dessas salas, parques multissensoriais venham a ser instalados dentro de uma instituição que é referência em aplicação dos recursos. Sabemos que aquilo que você doa será bem aplicado”, afirmou.
A coordenação dos movimentos é de responsabilidade da Casa Civil da Administração Zema. O chefe da secretaria, secretário Marcelo Aro (PP), afirma que os projetos vão abranger, a longo prazo, todo o Estado. Inicialmente, porém, 27 municípios ganharão vantagens com isso.
“Nós demos o pontapé inicial e com algo concreto para entregar a 27 municípios que são as salas multissensoriais. Terão a possibilidade de oferecer para as pessoas com deficiência uma alternativa para que possam progredir, se desenvolver no seu tratamento”, disse.
Serão investidos R$ 9,3 milhões para a criação de até 31 parques multissensoriais no estado. Segundo o Governo do Estado, os recursos serão utilizados para aprimorar a rede de cuidados à pessoa com deficiência, no contexto do SUS, com novas tecnologias, compras de equipamentos e qualificação de assistência à saúde oferecidas nos 31 centros especializados em reabilitação, com destaque para pessoas com TEA, Transtorno de Espectro Autista.
Cada centro terá até R$ 300 mil para instalar os equipamentos, sendo que R$ 60 mil poderão ser usados para reformar os espaços. “Atendemos cem por cento dos atendimentos que estamos oferecendo a outras pessoas com deficiência intelectual”, disse a subsecretária de Estado da Saúde, Pauliana Lopes.
O governo também anunciou a ampliação do Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais, no Sistema Único de Saúde. O teste do pezinho passará a identificar mais três doenças: AME Atrofia Muscular Espinhal, Imunodeficiência Primária Combinada Grave e Agamaglobulinemia.
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