Os rios do Amazonas mantêm uma tendência sólida, embora com notas ainda baixas para o período; compreender

Os níveis dos rios da bacia amazônica permanecem estáveis, segundo o 48º Boletim de Monitoramento Hidrológico, divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB). Jussara Cury, pesquisadora de geociências do SGB, relata que algumas estações apresentaram ligeiras diversificações em graus, o que não é incomum nesta última fase da vazante.

“Tivemos aumentos decrescentes em Rio Negro, em Manaus, e agora há diminuições. Mas, de certa forma, essas oscilações fazem parte do fim do processo de vazante, já que os volumes que atingem esse patamar no Rio Negro são resultado de contribuições das regiões a montante nas últimas semanas”, explica o pesquisador.

O Rio Negro continuou subindo em Manaus, chegando a 13,22 metros. Já em São Gabriel da Cachoeira, na região do Alto Rio Negro, houve queda de 14 centímetros no início da semana (de 4 a 10 de dezembro), e o ponto existente é de 5,20 metros. Durante esta temporada, as antigas mínimas ocorrem em fevereiro, indicando uma tendência de queda nos pontos.

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O Rio Solimões, em Manacapuru, também registrou oscilações. A elevação no boletim é de 3,54 metros. Cury relata que o Rio Solimões recuperou o nível. No Alto Solimões, as chuvas isoladas na região, que se consolidam nesta semana, contribuíram.

“Para as previsões meteorológicas da próxima semana, a bacia assume chuvas distribuídas dos canais Solimões e Negro. Mostram também uma recuperação na Madeira. De verdade, a Madeira tem apresentado aumentos abundantes, implicando uma recuperação nesta parte sul. a bacia amazônica”, diz Jussara Cury.

Rodrigo Simões, economista e professor da Faculdade de Comércio, explica que a seca pode ter efeitos negativos na economia do estado, bem como na taxa de inflação da região. “Assim, com o aumento do custo do frete, a interrupção da energia elétrica e a falta de matérias-primas e tecidos tanto nas fábricas quanto nos produtores, provoca um aumento da inflação medida na região, com os produtos chegando às mesas dos consumidores mais caros”, explica.

Segundo o economista, outros efeitos da seca podem se referir basicamente a:

“O efeito sobre o PIB do estado de fato ocorrerá e também se refletirá no PIB do Brasil como um todo, porque a produção de riquezas nacionais é a soma de todos os estados da federação. “Sabemos o quanto isso teve efeito na economia da região e do país quando o IBGE publica os efeitos”, acrescenta Simões.

André Di Francesco, advogado e professor de economia, destaca que outras pessoas que vivem na Amazônia dependem da floresta para sua subsistência e que a seca afeta a disponibilidade de recursos, como água e alimentos.

“O efeito direto na atividade econômica ocorre com a safra ruim, e isso se reflete diretamente no aumento da inflação, uma vez que afeta um aumento dos alimentos que constituem a cesta básica para todos. Estamos subindo em um dos índices do valor final do cliente”, diz o economista.

Fonte: Brasil 61 

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