Sessão na Alesc apresenta 10 medidas para salvar a violência nas escolas catarinenses

Segurança Doméstica

Na manhã desta quarta-feira (22), em consulta solene na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina), foi apresentado um relatório sobre as atividades realizadas por meio de uma organização em andamento para fortalecer a proteção nas escolas catarinenses. Dois episódios de ataques a escolas no estado.

No rito da Alesc, foram apresentadas 10 propostas que, se aprovadas pelo parlamento estadual, serão sancionadas pelo governador Jorginho Mello (PL). Além disso, será lançada a criação do Integra (Comitê Integrado de Cidadania e Paz nas Escolas).

De acordo com o coordenador do Conseg (Comitê Integrado de Operações de Segurança Escolar), deputado estadual Mauro De Nadal, ao apresentar a avaliação do grupo de corredores, como a de que as novas medidas de segurança são básicas para a escolarização em Santa Catarina. mitigar casos de violência nas escolas.

“O programa é inédito em Santa Catarina, no qual reunirá mais de dez projetos de lei, com a participação de diversas entidades e aplicabilidade em entidades educacionais públicas e privadas do estado”, diz o deputado.

Além disso, o parlamentar ressalta que a entrega deste relatório consolida uma primeira etapa desenvolvida pela equipe de trabalho, que não traz alegria, mas é de extrema necessidade. De Nadal se refere aos dois episódios de ataques a instituições de ensino no Estado.

“Para nós, a apresentação desse relatório não é um prazer, pois em tudo isso há muita dor, tristeza e depressão por tudo o que as famílias têm sofrido com os episódios de violência em Saudades e Blumenau”, disse. ditado.

Como parte do trabalho do grupo, foi apresentado um panorama com as atividades e reuniões desenvolvidas até chegar na montagem dos Projeto de Leis apresentados na solenidade na Alesc. O primeiro encontro aconteceu no dia 11 de abril deste ano.

Foram realizadas seis audiências públicas nas macrorregiões de Santa Catarina: Alto Vale do Itajaí, no norte do estado, Serra Catarinense, Gran Florianópolis, no sul do estado, e Gran Florianópolis.

Todo esse trabalho, aliado a reuniões e audiências públicas, resultou na elaboração de dez projetos de lei, que serão apresentados à apreciação e aprovação da AFSC.

1 – Criação do Sistema Estadual de Acompanhamento, Monitoramento e Gestão para Ações de Combate à Violência nas Escolas

Essa fórmula é composta por uma plataforma de coleta de conhecimento, oficina e pesquisa, que inclui mapeamento geoespacial para visualizar espaços com ocorrência de violência.

Seu objetivo é se integrar para combater bem a violência nas escolas.

2 – Regulamenta a implementação do Plano de Emergência Educacional em caso de grave ameaça à vida em todas as escolas

Esta ação visa preparar o controle escolar para possíveis ameaças graves à vida nas escolas catarinenses. As unidades educacionais, em todas as carreiras e modalidades, deverão ampliar e efetivar o plano no prazo de um ano.

Ressalta-se que, ao elaborar um plano de emergência, serão explicados procedimentos em caso de graves ameaças à vida, como desastres naturais, crises de saúde pública, incidentes de segurança, entre outros.

3 – Instituir o Fórum do Diploma em Santa Catarina

O principal objetivo da criação deste fórum é adequar a escolarização universitária às orientações pedagógicas do currículo fundamental da escolarização nos primeiros anos de ensino, primeiro e médio. Na prática, será incluída uma disciplina sobre “escolarização política e direitos dos cidadãos”.

4 – Cria o Conviva (Política de Convivência no Ambiente Escolar)

Esta tarefa estabelece que, com toda a elegância, um mediador estudantil deve intervir. Esse jovem será um multiplicador de feitos inteligentes entre os estudiosos catarinenses.

Além do aluno, haverá também um instrutor mentor que será escolhido por meio da capacitação da instituição de ensino. Esse profissional trabalhará 25 horas semanais sobre o tema, enquanto as outras 15 horas serão focadas no tema geral. rotina pedagógica.

5 – Constitui a equipe multidisciplinar de convivência no controle do Plin (Plano Integrado de Gestão da Cidadania e Paz nas Escolas)

Prevê a criação de uma equipe multidisciplinar composta por, no mínimo, um psicólogo, um coordenador educacional, um assistente social, um instrutor de rede e um agente de segurança (policial da reserva remunerada).

A proposta é de que a cada dez unidades de ensino, a Coordenadoria Regional de Educação terá um policial da reserva remunerada presente na estrutura.

6 – Institui o Programa Escola de Formação de Professores em Santa Catarina

Essa proposta prevê a possibilidade de todos os professores catarinenses participarem de cursos pedagógicos presenciais de combate à violência, além de proporcionar movimentos docentes para a saúde intelectual, interação e bem-estar emocional dos educadores.

Além disso, há a proposta de criação de duas unidades, sendo uma na região Litorânea e outra entre Oeste e Serra Catarinense. Com prazo de quatro anos para a construção do espaço físico e criação das políticas de atendimento do programa.

7 – Cria a Secretaria Especial de Cidadania e Cultura de Paz

A entidade será vinculada ao Governo de Santa Catarina. Entre as tarefas cotidianas da pasta estão a cobertura das vítimas, a superação das condições de enfrentamento e violência, a defesa dos direitos dos cidadãos, a preservação dos direitos humanos e a garantia das pessoas e das liberdades coletivas.

8 – Cria o Programa “Agentes da Paz” na Secretaria Especial de Cidadania e Cultura de Paz

A proposta é exercitar e envolver todos os cidadãos catarinenses na promoção de uma cultura de paz nas escolas do Estado por meio de ações educativas. Deve-se observar que qualquer pessoa pode participar desde que atenda a determinados requisitos.

9 – Instalação de Câmeras de Segurança nas Escolas

Estabelece a obrigatoriedade da instalação de câmeras de segurança em todas as escolas públicas e privadas de Santa Catarina, ampliando a Lei nº 18. 643/2023, que já vale para as escolas públicas.

Os dispositivos serão instalados em áreas comuns, como corredores, entradas e refeitórios. Além disso, haverá vigilância intraescolar incorporada ao Centro de Inteligência da Polícia Militar, destinado a ações de vigilância, prevenção e reação.

10 – Regulamenta o acesso às escolas de educação básica em Santa Catarina

A proposta estabelece que escolas públicas e privadas terão acesso às instalações da unidade escolar. O acesso aos campi das escolas será bloqueado após o horário de início das aulas.

O texto também afirma que o ingresso de terceiros na unidade escolar só pode ser realizado mediante identificação prévia por meio do interfone.

A ocasião contou com a presença de todos os deputados do Estado, além de representantes dos órgãos que fazem parte do Comseg Escolar (rebatizado de Integra), como Ministério Público, Tribunal de Justiça, Polícia Militar, Secretaria de Estado de Educação, Fecam, Defesa Civil, UFSC, entre outros.

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