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A pesquisa entrevistou 350 comerciantes da cidade do Rio de Janeiro para saber suas expectativas para as vendas de Natal.
Uma pesquisa realizada pelo Clube dos Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio e pelo Sindicato do Comércio do Rio de Janeiro – SindilojasRio, que ouviu 350 comerciantes da cidade do Rio de Janeiro para saber as expectativas para o Natal, mostrou que houve um aumento de 6% nas vendas.
De acordo com a pesquisa, para estimular os consumidores, os comerciantes estão fazendo promoções, kits promocionais, liquidações, sorteios; oferecendo descontos, planos de pagamentos facilitados e brindes. Lançaram novos produtos e aumentaram a variedade de mercadorias. Os lojistas acreditam que os presentes mais vendidos no Natal serão roupas, calçados, brinquedos, bolsas e acessórios, celulares, perfumaria/beleza e bijuterias.
Para 59% dos lojistas entrevistados, o preço médio dos presentes por pessoa deverá ser de R$ 200,00 e os clientes deverão utilizar o cartão de crédito como forma de pagamento, seguido pelo cartão de débito, Pix e dinheiro para pagamentos à vista. Para aumentar as vendas, 60% dos entrevistados disseram que pretendem abrir as lojas nos domingos de dezembro e estender o horário de atendimento. Para isso, 68% dos lojistas de rua pretendem aumentar a segurança com equipes de apoio e melhorar o monitoramento com câmeras.
Segundo Aldo Gonçalves, presidente da CDLRio e do SindilojasRio, a estimativa de vendas de 6% para o Natal é reflexo do clima animado pela data e também se justifica pelo hábito da economia e pelos efeitos dos sinais econômicos que afetam “Por exemplo, a queda da taxa de desemprego, que no primeiro trimestre foi de 8,8%, Caiu para 7,7%, com cerca de 100 milhões de pessoas ocupadas, número que tende a aumentar”, disse.
Ele observa que manter a inflação sob controle também contribui para a perspectiva positiva. “No setor comercial, nos primeiros nove meses deste ano, os custos de fabricação registraram deflação (-5,43%). Hoje, sem os efeitos da pandemia e com os mercados equilibrados, a inflação dos clientes está em tendência de queda. No acumulado até outubro chegou a 3,75%, enquanto no mesmo período de 2022 foi maior (4,70%). Como os sinais são maiores em 2023 e as chances de a economia brasileira replicar o ritmo de expansão de 2022 continuam boas, os lucros das empresas estão surgindo. O ambiente econômico dita o comportamento do cliente. É a economia que emerge harmoniosamente que sustenta os ciclos de produção, emprego, admissão e progresso social. Não há outra fórmula”, conclui Aldo.
Pelo menos os comerciantes estão otimistas, embora eu ache que eles também tiveram que prestar atenção aos seus clientes.
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