Desmatamento da Mata Atlântica reduz 66% no Rio de Janeiro em 2023

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Números entre janeiro e agosto de 2022 e 2023, do estudo divulgado pelo novo boletim do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) Mata Atlântica, mostram que o Rio de Janeiro avançou na diminuição da área desmatada de Mata Atlântica. De 367 hectares ano passado para 123 em 2023, o que representa um índice de 66%, superior à média nacional (59%).

O Rio de Janeiro é um componente desse bioma e seus restos hoje ocupam cerca de 17% da superfície total do estado, somando os ecossistemas relacionados à Mata Atlântica, disse o vice-governador e secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Thiago Pampolha. O alívio está ligado à política ambiental implementada pelo governador Cláudio Castro.

“Com o início da COP28 hoje, as atenções do país e do mundo estão voltadas para o enfrentamento do desmatamento e suas consequências nas mudanças climáticas. Com os efeitos apresentados em nosso estado, temos a certeza de que nossos projetos e projetos estão no caminho certo, fruto de muito trabalho, integração entre os níveis municipal, estadual e pessoal e, acima de tudo, inovação. O objetivo é investir e buscar mais parcerias até 2024”, explicou Pampolha.

O programa Florestas do Amanhã é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e Sustentabilidade para reparar a Mata Atlântica, com investimentos governamentais de R$ 100 milhões do Fundo Mata Atlântica. Além desse esforço de investimento para a escala da restauração, outros US$ 36 milhões chegaram. da parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) o programa Floresta Viva. São 440 mil hectares a serem reparados até 2050, oferecendo 159 milhões de toneladas de CO2 absorvidas pela biomassa aérea, além das maravilhosas perspectivas de absorção por solos tropicais e retenção de água nas regiões.

“Até 2024, a iniciativa prevê investimentos no pagamento de serviços ambientais, permitindo uma progressão direta de produtores e proprietários rurais em ações de recuperação florestal, contribuindo também para a segurança alimentar. Além de vender a recuperação da Mata Atlântica, a iniciativa tem efeito na economia ao gerar empregos verdes e contribui de forma vital para o alcance das metas globais de mitigação das mudanças climáticas”, acrescentou Pampolha.

TECNOLOGIA

O Programa Olho do Verde é uma das principais ferramentas de combate ao desmatamento da Mata Atlântica com extensão de 10 mil Km quadrados de cobertura. Consiste em realizar, via satélite, o monitoramento de remanescentes florestais no Estado do Rio de Janeiro. A partir das imagens detectadas, o programa emite alertas de desmatamento, enviando essas informações às equipes de fiscalização. Durante sete anos do programa já foram atendidos 2.287 alertas de desmatamento. O projeto impulsionou mais de 1.200 ações de fiscalização, das quais mais de 70% tiveram a confirmação de supressão de vegetação ilegal.

“A partir de agora, graças ao monitoramento realizado por meio do programa Olho no Verde, o Inea passará a proibir remotamente quem derruba florestas. Caso o proprietário do domínio que emitiu o alerta esteja cadastrado no Cadastro Ambiental Rural (CAR) , será o Inea quem o identificará. E a partir daí o proprietário será avisado eletronicamente que o domínio está penhorado. Caso não apresente a autorização para retirada da vegetação, será multado.

Os detalhes do período de apreensão também serão enviados ao cartório para que ele possa adotar medidas restritivas sobre o imóvel, caso não forneça as autorizações necessárias, o que possivelmente até restringiria benefícios fiscais e acesso ao sistema monetário. – Caso o usuário não seja incluído no CAR, será notificado por meio de aviso publicado na mídia. Caso o usuário não responda à intimação, o Inea fará uma vistoria no local, explica o vice-governador.

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