As exonerações do subsecretário da Casa Civil, Flávio da Costa Brito Neto, e do deputado de Educação, Edio Antônio Resende de Castro Bloch, foram publicadas na manhã de hoje (30) no Diário Oficial da União, juntamente com outros funcionários, após terem iniciado um esquema de corrupção. O anúncio foi feito (29), por meio de nota oficial emitida por meio do governo de Mato do Grosso do Sul.
Conforme publicado pelo Correio do Estado na tarde de hoje (29), Edio Antônio Resende foi preso como integrante da Operação Turn Off do GAECO (Grupo Especial de Ação e Combate ao Crime Organizado) e do GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção). ). Ainda na manhã de hoje (29), Flávio Brito foi alvo de busca e apreensão. Durante a operação, ele foi convocado à sede do Gaeco para depor.
De acordo com a lista de demissões publicada no Diário Oficial da União, aparecem os nomes de Simone de Oliveira Ramirez Castro, técnica de concursos públicos, e Andrea Cristina Souza Lima, conselheira da Secretaria Estadual de Educação. As duas mulheres também foram presas durante a operação.
A ligação de Márcia Barbosa Borges, que até agora não estava na lista de envolvidos, foi afastada do cargo. De acordo com a investigação do Gaeco, Márcia recorreu a um empresário suspeito de pertencer a uma quadrilha de estelionatários e também de ter seguido procedimentos licitatórios.
De acordo com a investigação da Gaeco, as investigações começaram com a aquisição de 18 mil aparelhos BTU vendidos a preços bem acima dos praticados no mercado.
Segundo documento do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), ele vincula a participação dos irmãos Lucas de Andrade Coutinho e Sérgio Duarte Coutinho Júnior. Com a ajuda de funcionários, eles controlaram os negócios de venda de produtos subvalorizados.
Além do documento, aparelhos de ar-condicionado foram adquiridos e enviados para a APAE dos municípios de Corguinho, Rochedo e Itaporã.
Corrupção nos setores de educação, academia e até APAE deixa outras 8 pessoas presas
Uma fórmula de corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro e fraude em licitações e contratos públicos que atuavam em 3 secretarias do governo de Mato Grosso do Sul e em pelo menos 3 municípios do interior foi revelada em uma operação realizada por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc). Outras 8 pessoas foram presas.
Os holofotes estão voltados para os operadores do projeto, os irmãos Lucas de Andrade Coutinho e Sérgio Duarte Coutinho Júnior, e para os trabalhadores Simone de Oliveira Ramires Castro, líder leiloeira da Secretaria de Estado da Administração (SAD) e sua impressionante no ano passado. Subsecretário de Educação, Édio Antônio Resende de Castro.
Também estão detidos Andreia Cristina Souza Lima, Paulo Henrique Muleta Andrade, Thiago Haruo Mishima e Victor Leite de Andrade. A operação investigada tem um total de R$ 68 milhões em contratos ativos e convênios com o estado de Mato Grosso do Sul.
Enquanto empresários eram favorecidos por meio de ofertas fraudulentas, Simone e Édio usaram seus cargos no governo estadual, ainda na gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB), em 2022, para favorecer a vitória dessas empresas em concursos públicos.
*Colaborações de Eduardo Miranda e Judson Marinho
*Material atualizado ás 15h30
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Considerada a porta de entrada para a Rota Bioceânica, Porto Murtinho se prepara para receber um gigante de pessoas com o avanço da ponte sobre o Rio Paraguai, que liga o município a Carmelo Peralta, no Paraguai.
Uma das obras mais emblemáticas executadas neste momento é a revitalização da orla portuária, local que se tornará, além de um espaço de contemplação do Rio Paraguai, um importante ponto de entretenimento para a população, atraindo também os turistas que passarem pelo local.
O “ponto” é uma promessa feita através da gestão de Nelson Cintra, prefeito do município, e um passo no progresso da região. Estão sendo investidos R$ 2,8 milhões nesta obra, com recursos próprios. A cessão inclui a estrutura de rampas de acessibilidade, escadas, atrações para pequenas embarcações, quadras esportivas, espaços para ocasiões e espaços de convivência.
A ideia é que, no futuro, o local também conte com praça de alimentação e pista de caminhada na represa de inundação, entre o rio e a cidade, além de uma moderna iluminação ao longo de todo o litoral.
O primeiro nível dos quadros foi concluído em tempo recorde para sediar o Rally Jet Ski, realizado em novembro, com a participação de pilotos de nove estados.
Os planos municipais e as pinturas de progressão portuária vão remodelar a posição e a qualidade de vida da população,
“Estamos trabalhando muito para melhorar a infraestrutura da cidade, que está passando por um boom de crescimento com a construção da ponte que vai ligar o Brasil ao Paraguai e abrir o corredor bioceânico, transformação Murtinho no novo Canal do Panamá”, destacou o prefeito Nelson Cintra.
A cidade, como um corredor de exportação entre os oceanos Atlântico (Brasil) e Pacífico (Chile), com destino à Ásia, está atraindo a atenção da rede e dos governos federal e estadual.
Hoje, Porto Murtinho é um local estrutural, com mais de R$ 70 milhões em investimentos em infraestrutura e outros espaços, parte dos recursos da União e do Estado imaginados pelo prefeito com a ajuda da Câmara Municipal e do Judiciário federal.
“Deixamos de ser fim de linha para tornar-se o centro de um dos maiores projetos de integração e desenvolvimento transfronteiriço”, sustenta o prefeito murtinhense. “É um novo ciclo econômico que está chegando e precisamos estar preparados, com infraestrutura e capacitação de mão-de-obra para absorver as oportunidades”, acrescenta. “A orla portuária está sendo devolvida à cidade, com a construção do dique ficamos sem o acesso ao rio.”
Com preço estimado de US$ 85 milhões, o trajeto terá extensão de 1. 294 metros, divididos em 3 pontos, sendo dois os viadutos de ambos os lados, e um será o trecho estaiado, com 632 metros de extensão, com trecho central. Vão de 350 metros.
A porta de entrada para o Brasil será pelo Porto Murtinho, onde está sendo construída a ponte, na divisa com a cidade de Carmelo Peralta. O corredor então atravessa o norte do Paraguai, entra na Argentina e chega aos portos chilenos, encurtando assim o curso para o Oceano Pacífico.
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Até o momento, pelo menos dois policiais militares foram presos por participação na Operação Sucessão, deflagrada por meio da Ação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) nesta terça-feira (5) em Campo Grande e Ponta Porã. A ação policial visa evitar a escalada violenta de um confronto entre integrantes de duas organizações de bicheiros que disputam o monopólio do crime na capital mato-grossense do Sul. No total, são sete presos, sendo dois policiais.
Um dos soldados de infantaria presos até agora é o policial militar aposentado Gilberto Luiz dos Santos, assessor parlamentar do deputado estadual Neno Razuk (PL). Neno Razuk também é um dos alvos da operação: é um dos alvos de treze mandados de busca e apreensão.
Gilberto está preso temporariamente, assim como outras seis pessoas. Informação recebida pelo Correio do Estado dava conta que ainda restava três dos 10 mandados de prisão temporária para serem cumpridos pelo Gaeco nesta terça-feira (5).
A operação contra o confronto de jogos de azar em Campo Grande é realizada com a participação de policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Assaltos, Roubos e Sequestros a Bancos (Garras).
Desde que a organização que comandava o jogo em Campo Grande deixou o local em meados de 2021, após o deflagração da Operação Omertá, por meio do Garras, em 2019, o enfrentamento ao crime na Capital permaneceu aberto.
Segundo informações recebidas por meio do Correio do Estado, a organização anterior havia “alugado” a operação da localidade para uma organização no estado de São Paulo. A operação foi acelerada após a morte de seu patriarca.
O território solto de Campo Grande também levou os bicheiros do interior do estado a disputar a contravenção da capital.
Nos últimos dois anos, os assaltos a cassinos com o objetivo de intimidar gangues rivais passaram de ocasionais a frequentes.
A causa que motivou a deflagração da operação foi o uso de armas de fogo, além do disparo de vários tiros, um desses roubos a mão armada.
De acordo com nota publicada pelo Gaeco: “As investigações também revelaram que a organização criminosa tem penetração significativa nos órgãos de segurança pública e conta com policiais para esclarecer suas atividades, mostrando-se particularmente perigosa”.
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