O major aposentado da Polícia Militar Gilberto Luiz dos Santos, assessor parlamentar do deputado estadual Neno Razuk, também é alvo da operação Sucessione contra o jogo do bicho deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), na manhã desta terça-feira (5).
Foram cumpridos mandados contra 10 alvos, sendo mandados de busca e apreensão e de prisão. Dourados também é alvo da operação que teve apoio do Garras e de equipes do Batalhão de Choque. Quatro foram presos e levados para a sede do Garras.
De acordo com o portal da transparência, os aposentados recebem R$ 1. 334 de lucro. A Midiamax tentou contato com o parlamentar por telefone, bem como com a liderança do PL de Mato Grosso do Sul, mas nenhuma ligação foi atendida até a publicação deste texto.
A operação tem como alvo o Jogo do Bicho e estaria relacionada ao furto de bolsas de equipes rivais que atuavam em Campo Grande.
Três boletins de ocorrência foram registrados pelo furto dessas sacolas, sendo que duas das três vítimas teriam identificado o sargento da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) como o culpado pelos furtos.
Em 3 ocasiões, segundo os autos, o sargento usou arma de fogo, ameaçou e intimidou os marcadores, na tentativa de fazê-los mudar de lado. Citando a ligação do usuário supostamente interessado em recuperar a partida em Campo Grande, o reserva A polícia deixou uma “mensagem” ameaçadora.
Uma pistola foi encontrada no espaço onde as máquinas foram apreendidas. A investigação das máquinas recuperadas é de responsabilidade do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO). Além do sargento, ele também notou o major reformado da Polícia Militar. na residência.
Servidores da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) de Mato Grosso do Sul participam do confronto sobre a caça de animais em Campo Grande, que estaria sob o comando de uma organização de outro estado. Acredita-se que ele tenha tomado a capital logo após a Operação Omertà desarticular a organização criminosa em Campo Grande.
Essa organização rival, logo após assumir o poder, teria “comprado” rivais para que eles não se instalassem na capital. Agora, a organização que regula a região fronteiriça de Mato Grosso do Sul busca recuperar o partido Campo Grande da organização rival.