Membros de uma organização teriam recebido subornos que variavam de 5% a 25% do valor do contrato, totalizando mais de 70 milhões de reais.
Rio de Janeiro – A Polícia Federal de RJ. La apresentou na manhã desta quarta-feira (20/12) a Operação Sétimo Comando, para apurar os crimes de organização criminosa, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, supostamente cometidos durante a execução de Novo Olhar, no Rio Cidadão, agente social e Qualimóvel. entre 2017 e 2020.
Três mandados de busca e apreensão, expedidos por meio do Superior Tribunal de Justiça, estão sendo cumpridos na cidade do Rio de Janeiro. Os policiais federais também estão cumprindo sete medidas que visam levantar o sigilo bancário e fiscal, além de seis medidas que visam levantar o sigilo telemático. segredo.
De acordo com a investigação, a organização criminosa entrou nos setores públicos da previdência social do Estado do Rio de Janeiro e cometeu fraudes em licitações e contratos administrativos, desvio do orçamento público e pagou “propina” aos envolvidos em esquemas criminosos.
O grupo obteve vantagens econômicas e políticas indevidas, pois procurou direcionar a execução dos projetos sociais para seus redutos eleitorais, aproveitando-se também da população mais necessitada.
Foram identificados lucros ilícitos em cédulas que variavam de cinco a dois por cento do preço dos contratos no fundo de assistência social, totalizando mais de R$ 70 milhões. As investigações permanecem em sigilo.
Por portal Novo Norte