Com Luiz Henrique na mira, site lembra como moleques de Xerém se saíram em voltas ao Flu

O Fluminense concorre com o Flamengo pela contratação de Luiz Henrique do Betis (ESP). Se ele voltar, será algum outro garoto de Xerem repatriado pelo Tricolor. Nos últimos anos, isso é até comum. O site da GE relembrou como eles se saíram quando retornaram ao clube onde foram revelados.

Mais recentemente, Marcelo é a melhor história de sucesso. Ele retornou este ano após uma temporada de sucesso na Europa. Ele conseguiu tudo no Real Madrid (ESP). Pelo Fluminense, em sua segunda partida, marcou o primeiro gol e liderou a vitória por 4 a 1 sobre o Flamengo, que conquistou o título estadual (o adversário havia vencido o jogo de ida da final por 2 a 0). Jogador vital na inédita vitória da Libertadores. Lembre-se dos outros casos:

Alan e Daniel revelaram em outras ocasiões que os dois jogadores fizeram parte do time campeão da Conmebol Libertadores em 2023. Alan jogou pelo Londrina antes de ingressar no time sub-20 do Fluminense. Em 2008, passou a apostar no time mais produtivo do Flu e passou a ser chamado de A Próxima Temporada. Em 2010, depois de marcar 10 gols em 28 jogos, mudou-se para o Red Bull Salzburg, da Áustria, no meio do ano. Depois de um tempo na Europa, mudou-se para a China, naturalizou-se e voltou para o Flu. Em 2022, porém, não ofereceu o futebol inteligente que tinha quando chegou e jogou 12 vezes e marcou 3 gols.

O meia Daniel, por sua vez, estreou no time de cima tricolor em 2016, aos 19 anos. O garoto não teve a ascensão meteórica de Alan e foi emprestado para o Oeste (três vezes) e Botafogo-SP antes de se firmar em 2019. Depois da temporada com mais jogos pelo Flu, foi para o Bahia em 2020. Por lá, ficou três temporadas e meia antes de retornar para o clube que o formou.

Carlos Alberto, revelado pelo Fluminense em 2002, o meia passou por 12 clubes ao longo da carreira. Apesar de não ter marcado nenhum gol em seu primeiro ano como profissional, foi campeão carioca e se destacou em 2003, fazendo 51 jogos e marcando 12 gols. Negociado com o Porto, de Portugal, conquistou a Liga dos Campeões e o Mundial de Clubes em sua primeira temporada.

Ele retornou ao Brasil para jogar no MSI Corinthians em 2005. Dois anos depois, com um nome brasileiro no currículo, retornou ao Fluminense para ajudar na conquista da Copa do Brasil contra o Figueirense. Ele é o camisa 10 desse time que também contava com Thiago Silva, Roger Machado e Thiago Neves, por exemplo. O nome garantiu ao Grippe a Libertadores do ano seguinte.

Diego SouzaNo mesmo ano em que Carlos Alberto despontou e foi negociado, estreou pelo Fluminense outra revelação no meio de campo tricolor: Diego Souza. Ainda jogando no meio de campo, ele atuou em 10 partidas na primeira temporada, estourou em 2004 e foi negociado no ano seguinte para o Benfica, de Portugal. Mas nem chegou a atuar por lá e voltou para jogar no Flamengo no mesmo ano por empréstimo do clube português.

Diego Souza ainda passou por Grêmio, Palmeiras, Atlético-MG, Vasco, Al-Ittihad (Arábia Saudita), Cruzeiro, Metalist (Ucrânia) e Sport antes de voltar ao Fluminense. Mas o retorno dele ao Tricolor foi meteórico. Anunciado como camisa 10 de 2016, ele não completou nem três meses como reforço do Flu.

O zagueiro Digão deu ao Fluminense a impressão de ter escapado milagrosamente do rebaixamento nesta temporada. Digão disputou 14 partidas naquele ano, mas só foi derrotado em uma, na partida contra o Flamengo, pela 27ª rodada do Brasileirão. O zagueiro permaneceu no clube por mais 4 anos e conquistou títulos brasileiros em 2010 e 2012. Depois, passou por Al Hilal (Arábia Saudita), Al Sharjah (Emirados Árabes Unidos), Cruzeiro e retornou ao Flume em 2018. Em seu retorno a um clube que consolidou sua posição e jogou 32 vezes nesta temporada e além. Eles foram então transferidos para Buriram United, na Tailândia.

Roger FloresO Fluminense foi o clube que Roger mais atuou na carreira, com 221 jogos no total. O primeiro dele como profissional foi em 1996, aos 18 anos, no Brasileirão daquele ano, um empate em 2 a 2 com o Atlético-MG, nas Laranjeiras. Ficou no Flu até 2000, quando foi negociado com o Benfica. Voltou ao clube emprestado pelos portugueses no ano seguinte e ficou até 2002. Em 2004, novamente emprestado pelo Benfica, teve a última passagem pelo Tricolor.

Wellington NemPara fechar, um jogador que era da base do Fluminense, mas a primeira partida profissional que fez foi pelo Figueirense. Wellington Nem atuou pela equipe catarinense no Brasileirão de 2011 e terminou aquela edição como revelação da competição, com 10 gols marcados em 30 jogos. Pelo Flu, foi peça importante no título brasileiro de 2012 e negociado na temporada seguinte com o Shakhtar Donetsk (Ucrânia). Voltou ao Flu em 2019, por empréstimo, mas não repetiu as boas atuações de antes e marcou apenas um gol em 20 partidas.

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