Privatização da Rodoviária: veja os serviços “intocáveis” no terminal

Métropolesmetropoles. com

15/12/2023 02:02, atualizado 15/12/2023 02:02

Aprovada nesta semana pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), a ordem de privatização do terminal rodoviário do Plano Piloto permitirá diversas adaptações imagináveis no terminal. No entanto, o texto especifica determinadas partes e locais que não podem ser alterados pela empresa que assume a concessão da cessão.

De acordo com o texto, por exemplo, equipamentos públicos fornecidos localmente, como postos de gasolina Na Hora, terão que permanecer após a mudança para o setor pessoal.

Além disso, o gestor corporativo do terminal não qualificará ou modificará a distribuição das vagas de estacionamento da Galeria dos Unidos ou da Galeria. Os locais para eventos populares e culturais também permanecerão abertos.

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O Metrô-DF e as estações farão parte da concessão. Ou seja, tudo relacionado ao Metrô pode ser substituído pela privatização do conglomerado.

Outra promessa de continuidade é que todos os comerciantes que fazem negócios na rodoviária terão prioridade para permanecer nos locais que já ocupam, com a mesma atividade e pagando as tarifas correspondentes.

O Projeto de Lei aprovado na CLDF prevê reforma, recuperação, ampliação, gestão, operação e exploração da Rodoviária do Plano Piloto e prestação de serviços por um período de 20 anos. A concessionária pagará ao governo 4,3% da receita bruta recebida por meio das atividades.

O faturamento anual deve chegar a R$ 36 milhões, por meio de publicidade, aluguel e estacionamento rotativo, já que o domínio da concessão inclui vagas nos andares inferior e superior, nos setores Norte (SDN) e Sul (SDS), que serão pagas pelo estacionamento.

A empresa que vencer a concessão terá que anunciar uma “reforma estrutural” na rodoviária. Entre as movimentações previstas estão:

Em relação ao preço das passagens, o GDF afirma que não haverá mudanças para o cidadão. “Não haverá nenhum custo ao bolso do usuário. Como o governo utiliza a tarifa técnica – que é o subsídio do valor do custo do sistema -, caso haja necessidade de revisão devido à taxa de acostagem (valor pago à futura concessionária a cada partida de ônibus) a ser paga pelas empresas de ônibus, será feita a modulação da tarifa técnica paga pelo GDF para custear”, diz o Executivo local.

Com a aprovação do projeto na Câmara Legislativa, o ciclo de autorização da cessão foi concluído. O próximo passo será a nomeação da comissão de licitação, que definirá os horários, critérios e conduzirá o processo. A concessão será explicada por meio do maior lance.

Os concorrentes terão oportunidade de vistoriar o terminal para avaliar as condições. As empresas deverão apresentar documentos para habilitação e comprovar qualificação econômico-financeira para concorrer. Ainda não há data para o lançamento do edital de licitação.

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