Saiba quanto custará o estacionamento na rodoviária após a privatização

Métropolesmetropoles. com

20/12/2023 02:30, atualizado em 20/12/2023 09:55

A rodoviária do Plano Piloto será controlada a partir de 2024 por meio de uma sociedade anônima, que será responsável pela gestão de quase 3 mil vagas de estacionamento. Qualquer brasileiro que estacionar nesse domínio após a privatização gastará até R$ 18,40 por seis horas. Os valores estão em uma apresentação feita por meio da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) aos deputados distritais, que aprovaram por maioria de votos a privatização do terminal rodoviário às 00h40 da última quarta-feira (13/12), após apenas cerca de dez horas de debate. .

A empresa vencedora da licitação para administrar a rodoviária deve faturar anualmente R$ 12,6 milhões apenas com estacionamento. Estima-se que existam pelo menos 2. 724 vagas de estacionamento na área privatizada, mas o despacho sugere que as intervenções de engenharia só podem resultar em até 2. 902 vagas de estacionamento, somando 708 na plataforma superior da rodoviária, 1. 015 no Setor de Entretenimento Sul (SDS) e 1. 179 na Área de Diversões Norte (SDN).

O motorista que parar no estacionamento por uma hora pagará R$ 2,19. Os preços são de R$ 3,68 para duas horas, R$ 5,66 para 3 horas, R$ 8,85 para 4 horas, R$ 12,03 para cinco horas e R$ 18,40 para seis horas. Para atingir a projeção de mais de R$ 12 milhões condizente com o ano, a Semob multiplicou o preço médio condizente com o cargo vago/dia, de R$ 18,40, pelo número de vagas e por 252, que é o número de dias da semana condizente com o ano. .

No entanto, os números são apenas uma estimativa. E um dos motivos para a demora na votação do decreto de privatização de rodoviárias na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) foi a falta de transparência dos dados. Em reação ao Tribunal de Contas da União (TCDF), por exemplo, a Semob afirma que “é concebível que, na prática, sejam cobradas taxas entre R$ 5 e R$ 10 por hora (primeira e segunda hora) por carteira próxima ao Complexo Nacional”.

Além da população, as empresas de ônibus também terão que pagar para estacionar os ônibus na rodoviária. Isso é chamado de “taxas de amarração”. Os ônibus que utilizam as bilheterias indicadas no terminal para embarque e desembarque de passageiros terão que pagar a tarifa.

Os valores variam por modelo de ônibus e destino, mas um estudo prévio calculou um mínimo de R$ 2,14 e máximo de R$ 14,10, por cada veículo, cada vez que o box for usado. Deputados distritais contra o projeto alegam que essa cobrança pode fazer com que o preço das passagens suba, já que as empresas que prestam serviço de transporte público vão ter aumento de custos. Em contrapartida, a Semob nega que haja esse risco e afirma que pode dar equilíbrio às contas, subindo o valor da tarifa técnica, que é paga pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para as empresas.

A privatização da rodoviária do Plano Piloto consta do Projeto de Lei (PL) nº 2. 260/2021, aprovado pelos deputados com 16 votos a favor e sete contrários (veja como votou o deputado).

O próximo passo será dado pelo GDF, que nomeará a comissão de candidatura. Essa organização será responsável por definir prazos, critérios e direcionar o processo. A concessão da Rodoviária, por um período de 20 anos, será explicitada por meio da oferta.

As empresas interessadas deverão apresentar documentos para habilitação e comprovar qualificação econômico-financeira para concorrer à licitação. Ainda não há data para o lançamento do edital.

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