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22/12/2023 02h03, atualizado em 22/12/2023 09h14
O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), deputado Wellington Luiz (MDB), concedeu entrevista exclusiva ao Metrópoles, na qual fez uma retrospectiva sobre 2023, primeiro ano da atual legislatura da Casa, e adiantou pautas prioritárias para 2024.
Entre os principais temas discutidos, Wellington Luiz comentou o ataque à democracia no dia 8 de janeiro, fez um balanço das mudanças salariais e das nomeações de servidores, avaliou o quadro das bases da CLDF e disse que a cobertura das mulheres é a principal bandeira. da Casa do Ano.
“O combate à violência contra a mulher, apesar de não ter sido suficiente, eu diria que é a principal bandeira e vai continuar sendo”, disse. Na proximidade com a data de um ano do 8 de Janeiro de 2023, o presidente da Câmara Legislativa opinou que os deputados distritais fizeram um trabalho transparente e isento na investigação dos atos contra a democracia.
Segundo ele, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na Câmara “tem respondido às necessidades da sociedade como um todo” e tem enviado recados.
“Posso garantir para vocês que foi uma resposta exemplar. Ficaram algumas lições. A primeira delas é que nós não vamos tolerar qualquer ataque à democracia. A outra é que o Poder Legislativo está sempre à disposição da população, para poder responder a essas necessidades, principalmente quando nós temos um fato como aquele, que muito nos envergonha como brasileiros e como políticos.”
Assista à entrevista completa:
Wellington Luiz (MDB) disse ainda que a Câmara Legislativa esteve em discussão próxima e constante com diversas categorias de servidores durante o ano. Quanto a aumentos e nomeações, ele prometeu continuar os esforços da Câmara em 2024 e sob pressão para aprovar a Lei de Orientação Orçamentária. (LDO) para o ano que vem possivelmente seria modificado.
Na última consulta da CLDF, em 2023, a maioria dos deputados não votou para anular os vetos do então governador, o que gerou algum descontentamento entre os governantes. Porém, Luiz, pressionado para que os aumentos só possam ser concedidos em 2024, mesmo que essa votação seja adiada.
“Tivemos várias pedreiras que substituíram seus orçamentos antes de converter suas propostas de ajuste. Então, é um processo natural, não substitui nada. Claro, se você está lá na LDO, provavelmente não quer se comunicar. Fale sobre isso novamente, mas isso não substitui nada. E como a derrubada do veto custa mais de R$ 1 bilhão, dificultaria muito uma votação nesse sentido. Como presidente da Câmara, tenho responsabilidades. Em primeiro lugar, não seja enganoso. Em segundo lugar, não criar uma restrição orçamental que não seja sustentável. Mais uma vez, isso foi enganoso.
Wellington Luiz ainda citou os projetos de lei aprovados na CLDF em 2023 que visaram a proteção às vítimas de violências e a punição mais severa aos homens. “Eu fiquei 30 anos na segurança pública e esse é um ponto que me envergonha como homem. E, aonde eu vou, peço que não se misture o homem com o covarde. Homem é aquele que protege. Covarde é aquele que agride”, ressaltou.
Neste ano, a Câmara aprovou e sancionou o Governo do Distrito Federal (GDF), por exemplo, a Lei nº 7. 314, que concede dinheiro a órfãos de feminicídio, e a Lei nº 7. 264, que prevê multa de até R$ 500 mil. para homens que perpetram violência contra a mulher.
“Vamos descansar até percebermos que uma mulher sofre nas mãos de um covarde”, disse o presidente da CLDF.
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