A tragédia na Cidade do México é única: o país contabiliza 655 feridos nos trilhos da ferrovia

Métropolesmetropoles. com

26/11/2023 17h57, atualizado em 26/11/2023 17h57

O trágico acidente envolvendo um trem de carga e um ônibus no Distrito Federal deixou os brasilienses chocados na última semana. A passageira Júlia de Albuquerque Violato, 37 anos, foi arremessada com a colisão e teve seu corpo partido ao meio. Outras cinco pessoas ficaram feridas com a batida.

No entanto, a tragédia de 17 de novembro não é a única do ano. O Distrito Federal havia registrado mais dois até a data do desastre. O Brasil registrou, somente neste ano, 655 feridos até 22 de novembro de 2023, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Em Goiás, o número dobra o registrado na Cidade do México, com nove colisões em trilhos de ferrovias.

Os números da Cidade do México e de Goiás são bem inferiores aos de outras regiões ferroviárias, como São Paulo, Minas Gerais e Paraná, com 145, 129 e 125 casos, respectivamente.

Veja os números por unidade federativa:

De acordo com Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), todos os acidentes ferroviários ocorridos nas malhas sob concessão pública federal de serviço e infraestrutura ferroviária são acompanhados e analisados pela agência.

A Resolução nº 5902/2020 prevê que as concessionárias ferroviárias devem comunicar à ANTT todos os acidentes ocorridos nas ferrovias.

“Os dados são processados com o objetivo de orientar os movimentos de fiscalização e mitigação de turnos de sorte nos locais onde a ocorrência é maior”, disse a ANTT em nota. Nos últimos 19 anos, de 2004 a 2023, o Brasil registrou 13. 066 giros de sorte. , segundo a ANTT. Veja o gráfico:

Cerca de 75% dos danos nos trilhos ferroviários são devidos à interferência de terceiros, por exemplo, em casos de vandalismo ou esmagamento. Em lesões graves, 78% dos casos também se devem a interferências externas na operação geral do trem, quando, por exemplo, um veículo ferroviário colide com um veículo não ferroviário.

Os dados são da Associação Nacional de Transporte Ferroviário (ANTF). A entidade analisou 525 feridos de janeiro a setembro deste ano. Deles, 221 foram graves, com óbitos, internações e prejuízos superiores a 2 milhões de reais.

Pelo acordo, o Brasil tem mais de 5 mil travessias ao longo dos trilhos ferroviários em todo o país. “Isso aumenta o risco de lesões, principalmente devido à imprudência de pedestres e motoristas”, acrescenta o acordo em nota.

A ANTF defende projetos governamentais como a estruturação de viadutos, em prol da qualidade de vida nas cidades, além de situações de proteção em espaços adjacentes aos trilhos ferroviários.

A associação ressaltou que um trem pode levar até 1,5 quilômetro para parar a partir do momento em que o maquinista puxa freio. Apesar dos números, a ANTF ainda indicou que o Brasil tem modernizado as linhas para evitar cada vez mais acidentes.

“Em 1997, quando havia menos corredores, havia 75,5 lesões por milhão de quilômetros. Em 2022, foram 11,07 feridos por milhão de quilômetros, representando um alívio de mais de 85,34%. “Número de feridos em relação à distância percorrida ao longo de 1 milhão de quilômetros. O índice representa a razão entre o número de lesões ocorridas e a distância percorrida ao longo de 1 milhão de quilômetros.

O acordo também informou que o Brasil tem uma taxa de proteção ferroviária maior do que a média global. Há pelo menos seis anos consecutivos, o país registra uma taxa de menos de 12 feridos por milhão de trenes. km.

Apesar desse ritmo, as lesões continuam ocorrendo. No dia 17 de novembro, a colisão entre o ônibus e a linha de carga resultou na morte de Julia de Albuquerque Violato, de 37 anos. Além da morte, outras cinco pessoas foram levadas para hospitais do Distrito Federal devido à tragédia. As câmeras de segurança do ônibus mostram o momento exato do acidente, de dentro do veículo.

Veja:

A reviravolta do destino ocorreu perto do globo do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), que se conecta com a Cidade do Automóvel. Testemunhas dizem que o exercício bateu na traseira do ônibus e Julia de Albuquerque foi ejetada e passou pelo exercício.

Imagens gravadas por testemunhas do momento exato do acidente.

Assista ao vídeo:

A empresa responsável pelo ônibus envolvido no acidente, a Viação Marechal, lamentou o ocorrido. “Lamentamos profundamente a virada do destino ocorrida nesta sexta-feira (17) entre um ônibus da nossa empresa e um trem. Nossa equipe social e psicólogos estão empenhados em acompanhar de perto o caso, garantindo toda assistência obrigatória aos pacientes e seus familiares.

“Informamos que vamos cooperar plenamente com as investigações em andamento e aguardar os efeitos da perícia forense para explicar os principais pontos desse trágico incidente. Estamos empenhados em fornecer transparência e total apoio neste momento difícil”, acrescenta a nota corporativa.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou, em nota, que já comunicou à concessionária as tarefas diárias do acidente, que terá até 30 dias para entregar o laudo à Agência, indicando os motivos do ocorrido. .

De acordo com o Código Rodoviário Brasileiro, é proibido impedir a passagem do veículo nos trilhos dos trens. De acordo com o artigo 212, a desobediência a esta norma constitui infração gravíssima.

1.

Mais no Google Chrome

2.

Parâmetros

3.

Configurações do site

4.

Notificações

5.

Os sites podem solicitar notificações

Quer ficar por dentro das novidades do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *