Brasil quer lei contra assédio virtual, diz Fernando Horta

247 – Em entrevista recente ao jornalista Leonardo Attuch, editor-chefe da TV 247, o historiador Fernando Horta falou sobre a necessidade urgente de uma lei expressa contra o assédio virtual no Brasil. As declarações de Horta vêm à tona diante do trágico episódio da morte de Jéssica Vitória Canedo, cujo relato foi motivado por fake news espalhadas nas redes sociais. “É obrigatório fazer valer os direitos dos usuários virtuais no Brasil e não necessariamente das redes”, disse Horta.

Fernando Horta ressaltou a importância de garantir os direitos dos usuários digitais no Brasil, não apenas por meio de regulamentação das redes sociais, mas também por uma legislação específica que coíba o assédio digital. Ele destacou que a liberdade de expressão não deve ser confundida com a disseminação de informações falsas que resultam em danos irreparáveis, como no caso de Jéssica Canedo. 

Para o historiador, o governo brasileiro deveria desenvolver um plano nacional de comunicações, estabelecendo critérios claros sobre investimentos em publicidade e garantindo acesso à informação de qualidade. Horta argumentou que uma estratégia nacional ajudaria a evitar a propagação de fake news e a reduzir os impactos negativos do assédio digital na sociedade.

Horta ressaltou a importância de desenvolver redes nacionais próprias como opção contra plataformas estrangeiras. Essa medida, segundo ele, contribuiria para a autonomia virtual do país, reduziria a dependência de grandes corporações estrangeiras e permitiria uma regulação mais efetiva.

Sobre a suspensão da página de Choquei, Fernando Horta destacou que a comunicação inteligente do governo elimina perfis que anunciam assédio virtual e espalham fake news. Ele ressaltou a importância de uma técnica moral e culposa para a comunicação online, afirmando que o caso Choquei contribui para a imagem espelhada dos limites da liberdade na internet.

Fernando Horta sob pressão sobre a urgência de uma lei expressa contra o assédio virtual no Brasil. Diante dos casos emergentes de difamação, fake news e ataques online, ele defendeu que as medidas legais devem combater comportamentos destrutivos e proteger a integridade dos cidadãos online. Sobre a atuação do Movimento Brasil Livre (MBL), Horta destacou que as práticas de assédio virtual têm contribuído para o crescimento do grupo. Ele ressaltou a importância de refletir sobre como tais métodos podem influenciar negativamente o ambiente político e social do país.

Na conclusão de sua fala, Horta insistiu no desejo de desmonetizar o assédio virtual, sugerindo que práticas destrutivas online não devem ser incentivadas economicamente. Para ele, tal medida ajudaria a dissuadir comportamentos destrutivos e protegeria a integridade dos internautas. Ver:

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