Deputados federais gastam mais de R$ 1 milhão em autopromoção

De acordo com o levantamento realizado pelo Correio do Estado no portal da transparência da Câmara dos Deputados, o campeão de gastos entre os 8 parlamentares federais do estado é o deputado Geraldo Resende (PSDB), que utilizou R$ 284. 134,26 da população para divulgar a atividade parlamentar. .

Pouco depois, apareceram os deputados federais Beto Pereira (PSDB), que gastou R$ 219. 620,00, e Rodolfo Nogueira (PL), que gastou R$ 208. 982,10.

Ele é seguido pelos deputados Marcos Pollón (PL), com R$ 186. 029,40, Vander Loubet (PT), com R$ 184. 650,00, Camila Jara (PT), com R$ 172. 732,05, Dr. Luiz Ovando (PP), com R$ 164. 101,63, e Dagoberto Nogueira (PSDB). ), com R$ 137. 000,00.

É curioso que quem mais gasta são os parlamentares que ingressaram na Câmara neste ano, como Geraldo Resende, Rodolfo Nogueira, Marcos Pollón e Camila Jara.

Entre esses 4 deputados federais, Geraldo Resende já atuou na Câmara dos Deputados, enquanto os outros 3 estão em seu primeiro ano de mandato.

No caso do deputado federal Geraldo Resende, que foi o campeão de gastos da cota parlamentar para autopromoção, ele usou a maior parte dos recursos com a K&A Comunicação e Eventos Ltda., seguida pelo site Dourados News, o jornalista Marco Eusébio, a Ronda Eventos e Publicidade Ltda., a Rádio e Televisão Grand Dourados, a empresa Lobo & Olah Software, a Mercury Comunicações Ltda., a NRI Serviços Publicitários e a Rádio Marabá Ltda.

Em segundo lugar na lista dos maiores gastadores, o deputado federal Beto Pereira usou o máximo dos recursos da cota parlamentar para pagar a Secretaria de Planejamento e Assessoria de Comunicação Ltda. , como Karine Bezerra Vianda, Ana Karoline Rodrigues Maia Karol Representações. FRA

O terceiro usuário que gastou o máximo de dinheiro público em autopromoção foi o deputado federal Rodolfo Nogueira, que usou o máximo da cota destinada para divulgar a atividade parlamentar com a Gráfica e Editora Sollar e a Gráfica Luar Editora e Papelaria, enquanto o Facebook, Comunicações Fator, deu a seguinte impressão. Político BR Ltda. , o site Informativo MS e as pessoas jurídicas Lucas Gleicon Fernandes Camargos, Wellington de Almeida Gomes e Ivelone Maria Camargos.

Mais atrás no ranking de gastadores está o deputado federal Marcos Pollon, que usou boa parte dos seus recursos para pagar o salário da sua assessora de imprensa, a jornalista Catarine Moscato Sturza, bem como a Futere Digital Ltda. e as pessoas jurídicas Talita Mayara de Freitas Teixeira, Catarina Tenório de Luna Galindo, Adriana Tenório Sehnem e Emílio Kerber.

Logo em seguida vem Vander Loubet, que, a exemplo de Marcos Pollon, também usou boa parte da cota de divulgação da atividade parlamentar para pagar o salário de seu assessor de imprensa, Eder Florêncio Yanaguita, mas também gastou com a Tavares & Penedro Gráfica e Editora Ltda., Milas Comunicações e a pessoa jurídica Deyse Castelo de Arruda Neves.

Camila Jara destinou seu percentual para o pagamento de Ranzan

Também está nessa lista o Dr. Luiz Ovando, que utilizou grande parte de seus recursos de cotas para pagar a Desenvolva Soluções Digitais e Marketing Ltda. , as rádios Serrana FM, Empresa de Radiodifusão Pantaneira Ltda. e Marabá Ltda. , Feitosa

O último no ranking de gastadores é Dagoberto Nogueira, que usou a cota publicitária da atividade parlamentar para pagar a Cavis Propaganda e Publicidade, A. S. Mendonça Klaus Ltda. , LB Turismo e Serviços Ltda. , BM9 Comunicação Ltda e a entidade Cristiane Pinheiro Duarte.

A quota para o exercício da atividade parlamentar (CEAP), instituída pela Lei do Conselho n. º 43/2009, unificou o valor do subsídio (em vigor desde 2001), a quota para bilhetes de avião e a quota para telefones postais.

O custo mensal dos benefícios deve ser usado pelo MP para cobrir despesas típicas incorridas durante a legislatura, como aluguel de um escritório para sustentar o mandato no interior do estado, passagem aérea, alimentação, aluguel de carro, combustível, entre outros. .

O saldo mensal não utilizado é acumulado durante o ano, mas não se acumulou ao longo do ano. O CEAP pode ser utilizado devolvendo ou debitando o preço da taxa.

Neste último caso, é o que acontece com a solicitação do serviço postal, nos Correios credenciados através da Câmara dos Deputados, e com a reserva de passagens com companhias aéreas credenciadas.

No caso de débito, não há emissão individual de nota fiscal, uma vez que o contrato é assinado pela Câmara, e não pelo parlamentar. 

O custo da taxa é diferente para cada estado da Federação, já que leva em conta o valor da passagem aérea de Brasília para a capital do estado para o qual o deputado elegeu.

O deputado tem até 90 dias para apresentar os recibos da despesa, e os valores das notas fiscais apresentadas dentro desse prazo são debitados da cota do mês a que se refere a despesa.

Por exemplo, antes de expirar os 90 dias, não é correto informar o total gasto por meio de um parlamentar, pois ele ainda pode apresentar documentos relacionados aos gastos dos meses anteriores.

O montante do reembolso relativo à utilização da quota é depositado na conta do Membro, em média, no prazo de três dias de calendário a contar do pedido.

O parlamentar assume inteira responsabilidade pela nota fiscal que apresenta (artigo 4º do Ato da Mesa nº 43/2009). 

Compete à Câmara, a nível administrativo, verificar as despesas relativas à regularidade fiscal e contabilística dos documentos comprovativos (§ 10 do artigo quarto da Lei do Conselho n. º 43/2009).

 

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Último dia de funcionamento do ano. Um dia em que muitos outros pensam em festas de Réveillon e muitos estão fora da cidade curtindo suas férias. Sim, mas não para a Câmara Municipal de Campo Grande, que apresentou uma série de despesas à Câmara Municipal, e o presidente da Câmara, vereador Carlão (PSB), acabou convocando uma sessão ordinária.

O cronograma a ser votado é uma combinação de surpresas e atribuições que podem parecer apropriadas para o público. A lista inclui desde a destinação de bicicletas compartilhadas até ajustes no regime de arrecadação de impostos.

No dia 29 de dezembro, às 16h30, quando não haverá mais bancos abertos, muitos estabelecimentos de publicidade fecharão, os vereadores sairão do recesso para votar os projetos que a prefeita Adriane Lopes (PP) enviou com urgência para serem votados. no último dia do ano.

O Correio do Estado pediu à Câmara de Campo Grande, que não possui um portal de transparência que informe sobre o conteúdo dos projetos registrados, como é o caso da Câmara dos Deputados, do Senado e da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, desde o início deste ano. A justificativa, que continua este ano, é uma suposta substituição de um servidor web e um programador de páginas online.

Sem transparência, verifica-se que os vereadores – pelo menos alguns deles – irão a votação em pouquíssimo tempo para conhecer os projetos, no último dia do ano, em sessão ordinária, com projetos sem qualquer transparência, como componente de um regime emergencial.

Em votação estarão projetos que devem passar facilmente, e que a população deve apoiar, como por exemplo, um projeto que dispõe sobre um sistema compartilhado de biciletas na cidade. 

Há também a tarefa de incentivar a JBS em Campo Grande. O que é? Somente quando os conselheiros saírem.

O Correio do Estado, para fins explicativos, já solicitou acesso ao conteúdo das propostas desde que a consulta ordinária sobre o desligamento de luminárias foi solicitada em 2023, mas até sua publicação não houve resposta.

A dúvida persiste mesmo em projetos que servem mais para confundir do que para explicar, e até a imprensa, que explica as propostas, notou que seus canais de transparência foram fechados.

Por exemplo, será votado o Projeto de Lei 11. 232, que modifica um anexo às emendas parlamentares à Lei de Finanças Anuais. Há ainda um Projeto de Lei Complementar, de número 898/23, que altera a Lei Complementar 421 de 2021, que trata das Áreas Especiais de Interesse Social (Zeis). Por exemplo, a lei cria regras de uso do solo, especialmente para moradias de baixa renda.

Em pauta também há um projeto de lei que altera o Código Tributário de Campo Grande, a Lei 1.466/1973. 

Por fim, o corredor municipal também doará o domínio público para as corporações Ponzan e Parisi

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O PL (Partido Liberal), o PP (Partido Progressista) e o Republicanos entraram com pedido no STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quinta-feira (28), para validar a lei que institui a tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas.

A lei foi sancionada nesta quinta-feira pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), após o Parlamento derrubar vetos do presidente Lula (PT) ao projeto.

O texto foi aprovado pelo Legislativo após a articulação da bancada ruralista como resposta à decisão do STF, que julgou inconstitucional a tese de que devem ser demarcados os territórios considerando a ocupação indígena em 1988, data da promulgação da Constituição.

A Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 87 foi distribuída ao ministro Gilmar Mendes. Os partidos alegam que a lei nasceu em meio a um conflito político primário.

As legendas pedem que o Supremo declare constitucional a norma, artigos que haviam sido vetados pelo presidente da República e depois confirmados pelo Congresso.

Segundo a sigla, vetos presidenciais revelam divergências políticas entre o Planalto e o Congresso Nacional.

Também afirmam que, de acordo com a regra constitucional que possibilita a derrubada de vetos, a decisão política do Congresso deve prevalecer à posição do presidente da República.

A votação no Congresso foi acompanhada por protestos do movimento indígena contrário ao monumento. Houve um acordo entre o governo e a organização rural para que o veto fosse parcialmente revogado, mantendo 3 cercas.

Um desses vetos envolvia o segmento que permitia o contato com aldeias remotas para “prestar assistência médica ou mediar a ação do Estado no interesse público”.

Em um ponto discutível vetado por Lula, a proposta abria uma brecha para que as terras demarcadas fossem recuperadas por meio da União, “devido a ajustes nas características culturais da rede ou em outros pontos causados pela passagem do tempo”.

Povos indígenas, ONGs e ativistas criticaram essa tese. Para eles, o direito dos povos indígenas à terra é anterior ao Estado brasileiro e não pode se limitar a um determinado momento.

Após a votação no Congresso, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, criticou a medida e afirmou que o governo federal poderia simplesmente pedir ao STF que analisasse o caso, por isso já há uma tendência de levar o assunto à Justiça.

No entanto, a estratégia a este respeito está a ser analisada. Aliados de Lula temiam que ele sofresse desgaste político caso a própria AGU recorresse ao STF, pois isso poderia significar simplesmente uma afronta do próprio presidente ao Congresso e à bancada ruralista, a linha dura máxima nas Câmaras hoje.

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