Governo federal libera mais de R$ 90 bilhões para pagamento de ordens judiciais do INSS e pequenas causas

247 – Em dezembro, o governo federal protocolou na Justiça R$ 90,7 bilhões para o pagamento de ordens judiciais e pequenas causas (LTV) em todos os estados e no Distrito Federal. O movimento ocorreu após o Supremo Tribunal Federal (STF) atender ao pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para regularizar o inventário de dívidas, marcando uma reação brutal a um legado de dívidas não pagas por meio do governo de Jair Bolsonaro (PL), que ultrapassou a barreira dos 94 bilhões de reais.

A medida, anunciada por meio do procurador-geral da União, Jorge Messias, é destinada a aposentados, servidores públicos e empresas que aguardam pagamento após decisões judiciais. Do valor total, o Supremo Tribunal Federal já liberou R$ 27,7 bilhões para quitar dívidas contraídas com pensionistas e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Precatório, ordens judiciais para acrescentar ao orçamento os valores devidos por meio do governo, têm sua destinação especificada nesta contribuição. Cerca de R$ 49 bilhões serão gastos com o pagamento de portarias da praça de alimentação, que abrangem salários, salários, pensões, benefícios previdenciários, reembolsos em caso de morte ou invalidez, entre outros.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garantiu em entrevista coletiva que todas as ordens judiciais foram pagas, destacando a importância da solução acordada com o STF. Ele destacou que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) comunicou a evolução normal do pagamento, indicando que todos os credores que sofreram inadimplência durante o último ano poderão recuperar seus direitos.

A situação política também se inverteu com a popularização pelo STF da inconstitucionalidade do projeto de emenda constitucional 23/01, conhecido como “PEC dos Precatório”, que permitiu o adiamento do pagamento dessas dívidas para 2027. Essa resolução representou uma retomada da regularidade no pagamento de precatórios federais, que haviam sido interrompidos pela gestão anterior.

Segundo Haddad, a União, antes desse episódio, nunca havia descumprido suas obrigações judiciais. Para garantir os recursos obrigatórios, o governo federal adotou uma medida provisória no valor de 93,1 bilhões de reais, destinada aos ministérios da Previdência Social, da Saúde e do Desenvolvimento. e Assistência Social, Família e Combate à Fome, além dos demais encargos monetários da União.

A expectativa é que o Conselho Federal de Justiça (FJC) distribua os 27,2 bilhões de reais liberados pela Justiça Federal aos tribunais regionais federais até o final desta semana. Isso significa que, de acordo com o cronograma de cada tribunal, esses recursos poderão ser sacados já em janeiro de 2024.

Dessa quantia, R$ 2,2 bilhões serão destinados às RPVs de até 60 salários mínimos, beneficiando 132 mil pessoas que ganharam 101 mil processos. Os outros R$ 25 bilhões são referentes aos precatórios que deixaram de ser pagos no governo anterior. Para acompanhar a situação do precatório ou RPV, os credores podem consultar diretamente o advogado responsável pela causa ou acessar o site do Tribunal Regional Federal (TRF) responsável pelo processo, utilizando o número do CPF, registro do advogado na OAB ou o número do processo judicial.

Assine o 247, pelo Pix, assine a TV 247, canal Cortes 247 e assista:

Os comentários aqui publicados expressam a opinião de seus autores, que são culpados de seu conteúdo, e de 247

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *