Número de mortes por intervenção da PMDF bate recorde histórico no ano

Métropolesmetropoles. com

25/12/2023 02:48, atualizado em 25/12/2023 10:26

O número de mortes decorrentes da intervenção da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) bateu recorde histórico em 2023, antes mesmo do fim do ano. Neste ano, a Polícia Civil da Cidade do México (PCDF) registrou 20 ocorrências de “mortes por intervenção de agente do Estado”, com vítimas entre policiais militares. O índice calculado é o maior desde 2018 e corresponde a 10 vezes mais do que o índice consolidado para aquele ano. A PMDF afirma que “apura rigorosamente esses casos” e que “o aumento dos números se deve à colaboração com organizações criminosas” (veja nota completa abaixo).

As estatísticas são do PCDF, foram coletadas por meio do Metrópoles por meio da Lei de Acesso à Informação e se referem ao período entre 2018 e 31 de outubro de 2023. Os números consolidados deste ano, no entanto, serão ainda maiores. Na última sexta-feira (22/12), um homem foi baleado duas vezes por um policial militar, em Taguatinga Norte, quando se aproximava de um prostíbulo.

Segundo a empresa, o suspeito estava armado com um pedaço de madeira com pregos na ponta e estava reagindo à chegada da PMDF. Casos como esse são investigados pela Polícia Civil, que apura possíveis responsabilidades. O número de ocasiões desse tipo nos últimos seis anos é impressionante.

A PCDF registrou apenas dois casos de óbitos devido à intervenção de um funcionário estadual da PMDF em 2018. Esse número aumentou para sete e oito em 2019 e 2020, respectivamente. Em 2021, houve queda, com cinco. Mas esse número triplicou no ano seguinte, para 15 em 2022. Por fim, até os registros mais recentes, entre janeiro e outubro de 2023, foram 20.

Muitos casos de possíveis violências da PMDF são investigados pela própria corporação, que julga se seus policiais praticaram ou não abuso de autoridade. Como não há, no Departamento de Controle e Correição da Polícia Militar do DF, uma ferramenta de consulta pública sobre essas investigações, os dados poucas vezes chegam ao conhecimento da população.

Por isso, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), presidida pelo deputado Fábio Félix (PSol), enviou uma série de pedidos de dados ao PMDF. Em um deles, o colegiado alega violência policial.

Em resposta, a Polícia Militar informou que, em 2023, “a importância dos crimes registrados em 137 casos de ocasiões envolvendo denúncias de atos de lesão corporal e/ou abuso de autoridade cometidos”. Como o Metrópoles mostrou neste mês, o plano de instalar câmeras de moldura nos uniformes, para monitorar esses policiais, promessa da empresa para 2023, no entanto, o leilão acabou suspenso.

Procurada, a PMDF respondeu que apura de forma rigorosa os casos que resultaram em morte. A corporação ainda alegou que adota um protocolo de investigação detalhado e, como medida de cautela, afasta militares quando há envolvimento em ocorrências que resultaram em fatalidades.

Veja o artigo completo:

“A Polícia Militar do Distrito Federal especifica o seguinte:

Reforçamos o compromisso institucional de bem servir à sociedade”.

A carta com conhecimento de supostas lesões ou abusos, enviada à Comissão de Direitos Humanos, é assinada pelo comandante-geral da PMDF, coronel Adão Teixeira de Macedo. A empresa iniciou o ano de 2023 sob o comando do coronel Fábio Augusto Vieira. Coronel Klepter Rosa Gonçalves, Subcomandante.

Ambos terminam o ano presos, após serem alvo de uma denúncia por meio da Procuradoria-Geral da República (PGR) e de uma operação por meio da Polícia Federal (PF), em uma investigação que apontou corpos de militares acusados de omissão pelas trágicas consequências da tentativa de golpe de 8 de janeiro.

O Centro de Custódia da Polícia Militar (NCPM) prendeu 10 integrantes da PMDF para investigações semelhantes às do dia 1/8. Além dos chefes mais sensatos da empresa, há os primeiros-ministros da reserva, como o major Cláudio Mendes dos Santos, que liderou os protestos. convocando um golpe de Estado em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília.

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