247 – O jornalista judeu Breno Altman, editor-chefe do site Opera Mundi e um dos principais críticos do sionismo brasileiro e dos crimes cometidos durante o governo de Benjamin Netanyahu contra o povo palestino, é alvo de uma investigação em andamento. a Polícia Federal, entidade vinculada à Justiça ministerio. de. Altman se tornou alvo da Confederação Brasileira de Israel (Conib) e acusado de antissemitismo ao denunciar a ideologia sionista e crimes de guerra cometidos por meio do Estado de Israel, que já assassinou mais de 21 mil palestinos, especialmente mulheres e crianças.
No dia 18 de dezembro deste ano, a Secretaria de Direitos Humanos e Defesa Institucional da Polícia Federal, em reação a uma resolução do delegado Érico Marques de Mello, solicitou conhecimento das buscas de Breno Altman ao X (ex-Twitter), com o objetivo de investigar o arquivo do inquérito policial 2023. 0104386-SR-PF-SP. Confira abaixo:
Alguns dias depois, Altman obteve uma comunicação de X aconselhando-o a procurar um advogado:
Autor do livro “Contra o Sionismo”, Altman tem argumentado que tal ideologia expressa posicionamentos coloniais e racistas, que seriam a base dos crimes de guerra cometidos pelo governo de Benjamin Netanyahu contra o povo palestino. Suas opiniões, ainda que duras, estão asseguradas pela liberdade de expressão, cláusula pétrea da Constituição brasileira, e o simples fato de ele estar sendo investigado pela Polícia Federal já constitui grave ameaça aos direitos fundamentais no Brasil.
No dia 24 de novembro deste ano, representantes da Conib foram recebidos por agentes da Polícia Federal, em Brasília. Antes disso, em 16 de outubro, reportagem do Brasil 247 revelou a existência de várias ameaças à integridade física do jornalista em um grupo de whatsapp, mas o caso não foi investigado pela Delegacia de Direitos Humanos da Polícia Federal. Na noite deste sábado, em suas redes, Altman voltou a se manifestar contra a Conib e o sionismo:
Em entrevista à TV 247, o jornalista detalhou sua denúncia do sionismo:
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