O ano de 2023 também foi marcado pelas operações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), basicamente internos a Mato Grosso do Sul.
Em junho, a Operação Cascalhos de Areia, deflagrada após investigações da 31ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social de Campo Grande, do Gaeco e do Gecoc, cumpriu 19 mandados de busca e apreensão em Campo Grande para investigar denúncias de cascalhamento não realizado em ruas da cidade, coordenados pelo empreiteiro André Luiz dos Santos, o Patrola.
Em novembro, a Operação Clandestino mostrou que uma organização criminosa atua há anos, fraudando licitações públicas para obras de engenharia no município de Amambai e outros, basicamente por meio de empresas ligadas a familiares, com parceiros ocultos no exterior. . Nos últimos seis anos, o valor dos contratos recebidos por meio da organização criminosa ultrapassou R$ 78 milhões.
Em dezembro, duas operações marcaram a vida política de Mato Grosso do Sul: a Operação Sucessão, que visa executar 10 mandados de prisão provisória e treze mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande e Ponta Porã, que revelou uma organização criminosa culpada de diversos roubos praticados com armas de fogo e na presença de agentes; sob luz do sol e na presença de outras pessoas, em Campo Grande, como parte de uma disputa pelo monopólio do jogo local. O deputado estadual Neno Razuk (PL), um dos alvos da operação.
A última foi a Operação Apaga, em uma das investigações realizadas por meio das Promotorias de Justiça 29 e 31 de Campo Grande, para o cumprimento de 8 mandados de prisão preventiva e 35 mandados de busca e apreensão, nos municípios de Campo Grande, Maracaju, Itaporã, Rochedo e Corguinho.
A investigação, realizada por meio do Gecoc, apurou o modo de vida de uma organização criminosa comprometida com a prática de corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, fraude em licitações e contratos públicos e lavagem de dinheiro para locação de dispositivos médicos hospitalares e denúncias. além da aquisição de equipamentos e produtos hospitalares para pacientes da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Campo Grande.
Durante a operação, o subsecretário de Educação, Edio Antonio Resende de Castro, e o subsecretário da Casa Civil, Flávio da Costa Britto Neto, foram presos e presos.