Em dez meses, Mato Grosso do Sul registrou 359 homicídios dolosos, com intenção de matar, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (27). Na comparação com o mesmo período de 2022, o mínimo é de 61 casos. ou 14%. Sem esquecer os meses de novembro e dezembro, que serão atualizados novamente no portal.
De acordo com o levantamento, no ano passado e em 2023, o maior número de mortes foi registrado em outubro, mas neste período foram 61 e 42, respectivamente. Neste ano, entre os casos está o assassinato a tiros de Fábio Alves da Silva, de 43 anos. O homem foi baleado 19 vezes enquanto deixava fotos em um supermercado no Jardim Tijuca, em Campo Grande.
Câmera de segurança registrou o assassinato. A vítima cumpria pena no regime semiaberto por roubo e trabalhava no local há 15 dias. Até o momento, nenhum suspeito foi preso pelo crime que aconteceu no final da tarde do dia 19 de outubro deste ano.
Outras duas pessoas foram presas pelo crime, a ex-namorada do jogador Rubia Joice de Oliver Luivisetto e o namorado dela, Danilo Alves Vieira da Silva. A primeira investigação e julgamento deste caso está previsto para começar em janeiro de 2024.
Ainda segundo o Ministério da Justiça, do total das vítimas de assassinatos dolosos este ano, 319 eram homens, 20 mulheres e 20 não tiveram o gênero informado. O maior número foi registrado em Campo Grande, sendo 108, seguido de Dourados, com 25 mortes, e Ponta Porã, com 24.
No ranking geral, Mato Grosso do Sul registrou mais mortes que Rondônia, Acre, Amapá, Distrito Federal, Roraima e Tocantins. Quem tem o maior número de homicídios dolosos é a Bahia, que lidera com 3. 895, seguida por Rio de Janeiro e Pernambuco.
No entanto, os dados da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) apontam que até esta quinta-feira (28) foram registradas 415 ocorrências de homicídio doloso contra 456 no ano passado, o que representa 41 casos a menos. Até outubro, foram 345 segundo a pasta.