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Nesta semana, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) publicou o segundo Boletim Panorama da Dengue sobre o cenário epidemiológico da doença nas nove regiões do Rio de Janeiro, com conhecimento registrado até a última terça-feira (26). Levando em conta o cenário existente, com o número de casos notificados e a comparação com as séries antigas da doença dos últimos 10 anos, o documento apresenta a tendência por município, calculada com base em uma fórmula matemática que estima o atraso nas notificações. .
Elaborado por técnicos do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, integrante do Centro de Inteligência em Saúde SES-RJ (CIEVS/CIS-RJ), o boletim Panorama da Dengue indica que o Estado do Rio de Janeiro mantém tendência crescente de transmissão. casos da doença, com fluxo bem acima do limite máximo esperado até o momento. O estilo de pesquisa também estima o que mereceria aparecer no sistema de dados, apresentando o real cenário epidemiológico dos municípios, caso não houvesse atrasos nas notificações. Dessa forma, a vigilância possibilita agir mais rapidamente para diminuir o efeito da transmissão.
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Além de ter uma transmissão acima do esperado, as regiões metropolitanas I e Baixada Litorânea são as que apresentam maior atraso nas notificações. Os municípios do Rio de Janeiro, Itaguaí, Nova Iguaçu e Rio das Ostras são os que apresentam maior atraso nas notificações e tendência de expansão imediata dos casos.
Se levarmos em conta a taxa de ocorrência da doença, que é a razão entre o número de casos por cem mil habitantes, 8 municípios apresentam níveis superiores, acima de duzentos casos por cem mil habitantes: Itatiaia, Natividade, Italva, ResendeArray Rio das Ostras, Comendador Levy Gasparian, Porto Real e Três Rios.
“Das nove regiões do estado, sete têm municípios com número de casos bem acima do limite para esta época do ano. Diante desse quadro, a Secretaria Estadual de Saúde tem intensificado a educação sobre o controle da dengue para médicos e enfermeiros nos municípios. e rede própria, além de oferecer e orientar os municípios. Também é fundamental que todos façam a sua parte para reduzir a proliferação do mosquito transmissor”, alerta a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.
Até a última terça-feira (26), o estado do Rio de Janeiro registrou 47.471 casos da doença, com 2.790 internações e 28 óbitos.
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Confira o cenário na região.
A Região Metropolitana I concentra o maior número de casos – 87% deles na cidade do Rio de Janeiro, quantidade acima do limite máximo esperado e importante atraso nas notificações, reforçando tendência de alta transmissão de dengue no estado.
A Baixada Litorânea se destaca por seu perfil de transmissão muito acima do esperado ultimamente, com as localidades de Rio das Ostras e São Pedro da Aldeia tendo o volume de casos e incidências na região. Armação de Búzios, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia se destacam pelo perfil de transmissão superior.
No Centro-Sul, a maior parte dos municípios está com transmissão acima do esperado, com Três Rios concentrando o maior volume de casos. Ao lado de Comendador Levy Gasparian e Sapucaia, Três Rios ocupa ainda as maiores incidências.
Na Baía da Ilha Grande, Angra dos Reis e Mangaratiba são ultimamente os municípios com maior número de transmissões, com Angra registrando a concentração de casos (90%) e a incidência.
Em Médio Paraíba, Itatiaia, Porto Real e Quatis se destacam pela transmissão de casos acima do esperado no momento. Resende é o município com maior atraso nas notificações e instâncias acima do esperado. Itatiaia está presente em todo o estado do Rio.
Na Metrópoli II, todos os municípios não apresentam atrasos nas notificações, com exceção de Rio Bonito, com leve atraso e com ocorrências acima do esperado para o momento. Itaboraí concentra a maior parte das notificações.
Na região Noroeste, quase todos os municípios apresentaram transmissão acima do esperado. Itaperuna, Natividade e Italva concentram o volume de casos, sendo Natividade e Italva entre os municípios com incidência no estado.
Ao norte de Fluminense, a mesma situação de transmissão do noroeste, com Campos dos Goytacazes concentrando a maior parte dos casos e Carapebus tendo a ocorrência na região.
Na região alta, Cachoeiras de Macacu concentra o volume de casos e a ocorrência na região, que apresenta um pequeno atraso nas notificações, especialmente em Macuco.