Alan Rick fala sobre sua candidatura ao governo e quem pode conseguir a sua em 2024

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Numa sociedade como o Acre, onde a política está na ordem do dia na vida das pessoas, a ponto de uma cruzada eleitoral acaba de terminar e a próxima já começa a ser discutida, o então deputado Alan Rick encerrou a cruzada de 2022. , após dois mandatos, como senador eleito. E o que se sabia, somando as pedras e calçadas do Acre, era que o senador eleito concorreria inevitavelmente para suceder o governador reeleito Gladson Cameli. Essa é a questão que está em pauta na vida dos acreanos neste final de ano, faltando 3 anos para esta eleição.

Publicamente, o senador ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas mostrou que pode ser candidato ao governo.

Na entrevista a seguir, ele aborda o assunto, avalia a candidatura do agora emedebista Marcus Alexandre, a quem não considera imbatível na disputa pela prefeitura, afirma que não há embate interno no UB (União Brasil), seu partido e do qual é presidente regional, reafirma que não haverá coligações com o PT ou outros partidos de esquerda e admite a opção de apoiar Alysson Bestene ou Tião Bocalom na próxima ano.

A seguir, trechos de uma entrevista com o senador:

ContilNet: Qual a sua visão para a política em 2023?O Brasil avançou ou regrediu?

Alan Rick – A maior ruptura política do ano é a recuperação da autonomia e do orgulho do Senado Federal diante das incursões autoritárias do STF. O Senado aprovou a PEC 8/2021, que limita o poder decisório monocrático dos ministros do STF. proibiu a indicação do candidato de Lula ao Ministério Público Federal e por pouco não indicou Flávio Dino para a vaga no STF. O Senado também derrubou vetos presidenciais ao Marco Provisório de Terras Indígenas, à isenção de contribuições previdenciárias e ao Estatuto de Simplificação das Obrigações Tributárias Adicionais, tema sobre o qual sou relator no Senado. Entre os retrocessos estão as tentativas do governo Lula de acabar com conquistas importantes do povo brasileiro por meio do Congresso, como a nova lei de reestruturação, o fim da obrigatoriedade do imposto sindical, a isenção de contribuições previdenciárias, a autonomia do Banco Central, entre outras.

Sob Lula, quais foram os temas negativos e debatidos?

O investimento internacional no Brasil caiu 32% este ano. O Brasil fechará 2023 com um déficit número um de 203,4 bilhões de reais, ante um superávit em 2022 (último ano do governo Bolsonaro) de 54,8 bilhões de reais. Lula tentou acabar com a autonomia do Banco Central, um avanço inestimável para garantir a estabilidade do Real. Lula questionou as privatizações primárias e tributou as compras externas feitas por meio de cidadãos comuns em sites como Shopee, Shein e AliExpress. Lula tentou, por meio de decreto, acabar com os avanços no marco legal do saneamento. Com a aprovação do STF, a obrigatoriedade do imposto sindical foi restabelecida. Lula contrariou o Congresso ao vetar o Marco Temporário de Demarcação de Terras Indígenas e foi derrotado na consulta que derrubou os vetos presidenciais. Houve vários contratempos. Como nota positiva posso citar a retomada do programa Mais Médicos – básico para as cidades do interior, o início da reconstrução da BR-364, que foi uma briga entre a sede federal do Acre, Aleac (Assembleia Legislativa do o Eatado d’Acre), associações industriais, com o Ministério dos Transportes e o DNIT.

Como político, Bolsonaro é presidente? Para que?

Bolsonaro fez muito pelo Brasil. Com o Congresso, ele aprovou reformas vitais destinadas a simplificar a vida dos cidadãos. Criação do PIX; deu aos professores 33% de aumento; previa redução de 92% aos bolsistas devedores do FIES; aumentar o subsídio para atletas de R$ 1. 000,00 para R$ 8. 000,00; possibilitou a movimentação de carros sem cartório; criou a tecnologia 5G brasileira; atingiu recordes nas exportações brasileiras; alcançaram superávit no saldo da indústria; 0 impostos federais sobre gasolina e gás; cortar impostos e obter receitas recordes; concluiu a transposição do Rio São Francisco – parada há décadas; passou de R$ 180,00 no Bolsa Família para R$ 600,00 no Auxílio Brasil; combateu o tráfico de drogas como nunca antes; trouxe a carteira de habilitação agora válida por 10 anos; criou o cartão nacional virtual para estagiários; privatizaram empresas públicas que não funcionaram e causaram prejuízos ao país; administrou a vacina COVID mais cedo do que muitos países; A Petrobras se recuperou, que alcançou, entre outras conquistas, um lucro de mais de R$ 40 bilhões.

Em nível regional, como é a União Brasil?O senhor não estaria preocupado em desperdiçar a liderança do partido em favor do deputado Fábio Rueda, irmão e ligado à direção nacional do partido?

Não há opção para ele “perder” a presidência da União Brasil. Você quer conhecer a legislação. Eu e minha diretoria fomos eleitos por unanimidade em um congresso do partido, respeitando todos os procedimentos estabelecidos pela legislação brasileira. Apenas os executores provisórios podem ser dissolvidos por decisão de um tribunal superior. Um executivo permanente só pode ser dissolvido se ficar provado que o processo eleitoral, o procedimento foi falsificado ou não seguiu os procedimentos exigidos por lei. Essa disputa com Fábio Rueda não existe.

Como você se sentiria se se explicasse como um político de direita, à frente de um partido que, em alguns municípios, pode até ser amigo do PT?

Para mim, respeitando os interesses de cada município, a União Brasil não aceitará candidatos a prefeito de partidos radicais de esquerda. O partido tomará sua decisão sobre as eleições municipais na capital após fevereiro de 2024.

A esta altura, já é possível dizer que o UB não terá candidato a prefeito na Capital. O senhor apoiaria o senhor Alysson Bestene, o provável candidato do governador Gladson Cameli?

Não vejo obstáculos para apoiar o prefeito Bocalom ou o secretário Alysson Bestene, mas essa resolução provavelmente só seria tomada depois de fevereiro. Vamos até comparar a opção de candidatura própria da União Brasil.

Como ver a candidatura do deputado Marcus Alexandre do MDB. Ele é o favorito, como dizem as pesquisas?

As pesquisas apontam para uma diminuição no número de pré-candidatos de Marcus Alexandre. A identidade ideológica com o PT terá que pesar contra ele.

Qual será o seu encontro com o governador Gladson Cameli?

Bien. Je está trabalhando muito para ajudar o Estado e o governador sabe disso. Somos uma relação de amizade e respeito mútuo.

Ele vai concorrer a governador em 2026?

Estou concorrendo para encerrar meu mandato como senador e ajudar ainda mais o restante do povo do Acre. Este ano superamos muitas situações difíceis. Obtivemos o compromisso do Departamento de Transportes e do DNIT para reconstruir nossa BR 364. Realizamos diversas audiências com as companhias aéreas e acompanhamos a retomada dos voos durante o dia. Recebi compromisso da Azul Linhas Aéreas para voltar a operar no Acre. Também negociamos recentemente a chegada da Total Linhas Aéreas para gerar ainda mais concorrência. Construímos um consórcio municipal em parceria com os 22 municípios e a AMAC para lançar o Projeto Aterro Acre, um dos mais importantes movimentos de saúde pública e saneamento do estado. Assinamos um importante convênio com o Hospital de Base de São José do Rio Preto/SP, que já está ajudando a salvar a vida de outras pessoas no Acre que necessitam de operações cirúrgicas urgentes e de grande complexidade. Assumimos o posto de médicos brasileiros formados no programa Mais Médicos. Fui eleito presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado e aprovamos projetos vitais favoráveis ​​ao nosso setor agrícola. E por fim, fui eleito o 3º senador mais produtivo do Brasil e o parlamentar federal mais produtivo do Acre pelo Ranking de Políticos, entre outras vitórias deste ano.

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