As equipes de fiscalização da secretaria estadual de Meio Ambiente realizaram, entre janeiro e novembro deste ano, 270 operações contra crimes ambientais e desmatamento ilegal, no âmbito da Operação Amazônia. As fiscalizações da Operação Amazônia são planejadas pelo monitoramento da alteração na cobertura da vegetação nativa e pelos alertas de desmatamento focando especialmente nos municípios que mais desmatam.
A evolução da cobertura vegetal é constantemente monitorada graças à plataforma de imagens Planet e à fórmula automatizada para gerar alertas de desmatamento, atualizados e disponíveis semanalmente. Neste ano, a Sema ganhou 3,2 mil alertas e avançou nas operações contra crimes ambientais, com 167 operações implantadas em 2022.
A Superintendência de Fiscalização, Gerência de Planejamento de Fiscalização e Controle do Desmatamento, centraliza a gestão do conhecimento, gerencia alertas, vê prioridades e distribui fiscalizações em dinheiro e remotamente.
“Dessa forma, podemos estar próximos do Estado, responder temporariamente a um grande número de alertas e, muitas vezes, detectar o desmatamento a tempo e evitar a propagação de danos ambientais”, ressalta o superintendente da fiscalização estadual. Bruno Saturnino.
Por meio da criação de mapas e da análise de alertas, o controle consegue identificar as regiões com maior carga de desmatamento para as quais os grupos de caixas são direcionados. As operações de combate aos crimes contra a fauna silvestre são realizadas com o auxílio da Polícia Militar e do Batalhão de Proteção Ambiental da Polícia Militar.
Durante o planejamento das operações de flora realizadas no local, alertas contendo dados sobre os alvos a serem inspecionados são distribuídos à Coordenadoria de Fiscalização da Flora, às Diretorias das Unidades Descentralizadas da Sema (DUD) e às Unidades Especializadas de Proteção Ambiental das Forças Armadas. Polícias de Cuiabá, Cáceres, Rondonópolis e Barra do Garças.
As equipes vão à campo verificar situações de desmatamentos ou degradações não autorizados, que se encontram possivelmente em andamento ou que não se encontram localizados em imóveis rurais cadastrados na base de dados da Sema. Pode inclusive se tratar da fiscalização de áreas cujo proprietário não atendeu a notificação realizada através de ligação e e-mail, explica Bruno Saturnino.
“O principal objetivo é realizar prisões para evitar danos ao meio ambiente, máquinas e outros equipamentos, identificar e encaminhar os infratores para delegacias especializadas”, concluiu o superintendente de fiscalização.
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