Descubra 4 novas marcas que chegam ao Brasil em 2024

Em 2023, várias marcas chinesas anunciaram sua chegada em breve ao Brasil. É o caso de Omoda e Jaecoo (grupo Chery), Yangwang (submarca de superesportivos da BYD) e Poer e WEY (ambas da GWM, focadas em picapes e carros premium, respectivamente).

Mas a QUATRO RODAS soube que ainda havia mais novidades a caminho: havia outras 3 chinesas e algumas outras vietnamitas com malas em condições de desembarcar aqui. Todos trazem veículos elétricos, mas com outros planos estratégicos.

O recém-chegado mais curioso é a VinFast, fundada em 2017 como parte dos esforços do Vietnã para transformar suas empresas em campeãs nacionais. O jovem foi recompensado com projetos ambiciosos, que incluíram a contratação de altos executivos e mais de 50 brasileiros de marcas ocidentais e acordos de publicidade e tecnologia. com BMW e General Motors.

Atualmente, a VinFast só produz carros elétricos. Os principais são os SUVs VF6, VF7, VF8 e VF9, que crescem em tamanho e performance em ordem numérica. Dentro de pouco tempo, ao menos um membro dessa família estará nas ruas brasileiras, pois a marca já trabalha pesado para iniciar suas operações aqui.

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No LinkedIn, a vietnamita abriu vagas em São Paulo para cargos de controle. Claramente, esses são os primeiros passos para se identificar no país, com a promessa de remuneração inteligente para atrair talentos. Muito provavelmente, a VinFast lançará modelos como o VF7. : um SUV médio que está prestes a ser fabricado e que, com um ou dois motores, potência entre 177 e 354 cv e pode ultrapassar os 430 km de autonomia.

O pequenino VF3 (de 3,11 m de comprimento e 136 cv) ou um SUV compacto como o VF e34 também teriam espaço. E o que pode ser um trunfo importante é o recente acordo de livre-comércio entre o Mercosul e Singapura: a marca concentra parte de suas operações na cidade-estado, podendo aproveitar de generosa isenção fiscal.

Mas os suspeitos têm fortes argumentos. Em 2023, a VinFast chegou aos EUA com tudo, inclusive construindo uma fábrica no país. Os grandes VF8 e VF9 já foram vendidos por lá, mas o fracasso público e crítico foi retumbante. Além das vendas medíocres, a imprensa local foi unânime em considerá-los como um dos piores carros para vender no país.

Aspectos como design e conforto foram elogiados, mas não faltam problemas relatados, que vão desde o ar-condicionado, que opera a uma determinada temperatura, até a frenagem brusca realizada através do computador do veículo.

Mais experiente é a Zeekr, que, pouco conhecida, é uma empresa irmã de gigantes como Volvo e Lotus. Todos pertencem ao enorme Grupo Geely, cujos carros com marca própria foram importados para o Brasil entre 2014 e 2018, com combustão desajeitada e fracassada. Modelos.

Também descobrimos Zeekr via LinkedIn, mas a reportagem conseguiu se encontrar pessoalmente com Charles Wang, diretor de operações brasileiro. Wang mostrou planos de lançá-lo este ano, com dois modelos.

Um deles é a perua Zeekr 001, cujo design é assinado pelo escritório da marca e da Volvo em Gotemburgo e tem versões impressionantes, incluindo a esportiva 001 FR – quadrimotor de 1.265 cv e 130,5 kgfm. Também há série limitada com bateria de 140 kWh, que supera os 1.000 km de autonomia.

São variantes muito caras, que não chegam à América do Sul. O que chega é o Zeekr 001, mais simples (mas não modesto), com motor em cada eixo, tração integral, 544 cv, 70 kgfm e 580 km de autonomia. Array: Trata-se de um veículo de luxo que pode cobrar mais de R$ 400 mil.

O SUV compacto Zeekr X, construído sobre a mesma plataforma do Volvo EX30, que já está em pré-venda no Brasil, é muito mais acessível. Dadas as semelhanças estruturais, é fácil perceber que o chinês se destaca por seu apelo tecnológico menos sóbrio. com uma estética e jeitos que agradam aos mais jovens.

Entre eles está a tela multimídia de 14,6 polegadas, que desliza sobre o painel e pode ser alinhada com o passageiro dianteiro. O console central tem uma geladeira no porta-malas para armazenar bebidas frias, e extras opcionais transformam o X em uma tenda energizada com espaço para colchões e energia para eletrodomésticos.

Duas configurações do Zeekr com bateria de 60 kWh, o reivindicado varia entre 512 e 560 km no ciclo otimista chinês.

Na Alemanha, onde X e EX30 já são vendidos, o Zeekr é mais caro que o Volvo. É importante citar que em nosso mercado as operações serão distintas, mas, caso os preços se correlacionem, o SUV chinês poderia chegar aos R$ 300.000.

Segundo Wang, estudos estão em andamento para trazer o caçula da Geely para o Brasil. Ainda mais desconhecido é o Radar, exclusivo para carros elétricos com pegada off-road. Mesmo na China, sua proposta é nova. Mas, mais uma vez, a experiência de muitas marcas foi amplamente aproveitada para criar produtos promissores.

Mais lançamentos estão por vir, mas o Radar RD6 fará naturalmente sua estreia em nosso mercado. Até o momento, o produto da marca é uma caminhonete que parece uma Chevrolet Montana, mas é maior que uma Toyota Hilux.

O compartimento da bateria tem uma função estrutural, permitindo a utilização de um corpo monocoque. A área de embarque é complementada pelo porta-malas dianteiro e capô e, além de alimentar instrumentos de camping, o RD6 também pode abastecer outros veículos elétricos.

Há três opções de bateria, e a maior provê alcance declarado de 632 km. Só há uma opção de powertrain, com motor traseiro de 272 cv e 39,2 kgfm. A falta de tração integral é uma falha, assim como a capacidade de carga de 450 kg (ainda que reboque 3 t).

A primeira faceta será corrigida com uma nova versão, que incorporará um motor ao eixo dianteiro e, além da tração nas quatro rodas, a força e o torque chegarão a mais de 400 cv e 70 kgfm.

A Hozon é outra marca chinesa que iniciou o processo de contratação de executivos para trabalhar no Brasil. A montadora automobilística busca profissionais com experiência em outras áreas do setor automotivo e que já tenham atuado em outras empresas do setor. .

Hozon também registrou seu primeiro carro no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Este é o Neta GT e aqui é explicado que “Neta” é uma das marcas do fabricante de automóveis. O estilo é um cupê esportivo de quatro lugares, com linhas curvas, faróis cônicos e uma traseira que lembra a do Tesla Model 3, um de seus rivais no mercado chinês.

Na China, o Neta GT é vendido em outras versões. Basicamente, as variantes são divididas em monomotor e bimotor. Os mais simples podem, opcionalmente, ter uma bateria de 64,27 kWh e uma diversidade de 560 km ou um pacote de 74,48 kWh para ter sucesso. em 660 km de diversidade. Em ambos os casos, a força é de 231 cv e o torque é de 31,6 kgfm.

Enquanto isso, o modelo bimotor produz 462 cv e 63,2 kgfm e pode ir de 0 a 100 km/h em cerca de 3,7 segundos. A bateria tem 780 kWh e pode percorrer até 580 km com uma única carga.

Embora seja novato no Brasil, Hozón já é conhecido no Uruguai. A montadora está presente no país vizinho há aproximadamente dois anos e, segundo seu site, comercializa o SUV U Pro, que também é vendido na China com a marca Neta. O SUV tem 163 cv e 21,4 kgfm, além de bateria de 58 kWh que promete 400 quilômetros de autonomia, segundo ciclo NEDC, podendo ser carregada de 30 a 80% em 30 minutos.

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