Marinha do Brasil resgata mais 284 pessoas no mar e em rios em 2023

Movimentos de Resgate desde Evacuação Aeromédica até Naufrágios Primários

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Um passageiro a bordo do MSC Preziosa desapareceu na madrugada do dia 30 de dezembro, quando o navio navegava em direção a Angra dos Reis. Uma busca minuciosa foi realizada a bordo e foi demonstrado que o hóspede havia pulado deliberadamente ao mar. Por várias horas, apesar dos esforços para localizar o hóspede, ele não foi encontrado.

O incidente foi comunicado sem demora à Marinha do Brasil (MB) que, através do barco patrulha “Maracanã”, continua a buscar, pelo quarto dia consecutivo, tendo em conta normas técnicas e antigas, a ação dos ventos, marés e correntes.

Para baixar mais dados para facilitar a busca, também são emitidos avisos de rádio náutico, garantindo uma ampla transmissão de rádio, com o objetivo de alertar e solicitar assistência a todos os navios que navegam nas áreas próximas.

Esse trabalho de busca e salvamento marítimo, operado pela MB, já resgatou, com vida, desde 2019, 5.764 pessoas, como resultado de 1.818 ações de busca e salvamento marítimo. Somente em 2023, até 21 de dezembro, 754 sobreviventes foram resgatados em 284 incidentes registrados no País.

As atividades marítimas, sejam elas recreativas ou profissionais, exigem muita atenção e vigilância, pois o ambiente aquático é exigente. Algo que seria resolvido por umas inegáveis férias hospitalares pode ser confuso para outras pessoas no mar. Também pode surgir uma complicação mecânica, na qual o motor do barco possivelmente o impede de operar durante a viagem, deixando-o à deriva. Homem ao mar, naufrágios, desaparecimento de navios, necessidade de evacuação aeromédica, avarias diversas, colisões e incêndios estão entre os principais motivos para a ativação do Salvamar.

Nesses casos, a própria embarcação em perigo ou alguém que avistou um possível incidente pode entrar em contato com a Marinha, por meio do telefone 185, para emergências marítimas e fluviais, disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, em todo o País. O contato também pode ser realizado por fax, e-mail ou sistemas presentes nas embarcações, denominados Sistema Global de Socorro e Segurança Marítimo (GMDSS). A MB incentiva, ainda, a utilização do aplicativo NAVSEG, que tem como objetivo oferecer mais praticidade e segurança a condutores e passageiros de embarcações de pequeno e médio portes.

A duração de um projeto de resgate varia, pois várias coisas influenciam diretamente e podem afetar a fase de busca, como o estado do mar, a temperatura da água, as roupas usadas durante os náufragos e a flutuabilidade, por exemplo. O mais importante é o momento de supervivencia. de as vítimas, pois os projetos visam salvar vidas humanas. Enquanto houver uma atitude de vida, a busca permanece.

O Serviço de Busca e Salvamento (conhecido como SAR) é usado internacionalmente para qualquer situação anormal, em uma remessa ou em uma aeronave ou seus ocupantes, que possa levar a operações de resgate. A Marinha do Brasil e o Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico são coordenados por meio da Força Aérea Brasileira (FAB). Quando necessário, a assistência mútua é prestada e as estruturas organizacionais obtêm assistência de vários órgãos estaduais e municipais, como o corpo de bombeiros e a proteção civil.

Uma das primeiras regras de SAR marítimo foi estabelecida através da Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS – 1974), um compromisso estrangeiro assinado através do Brasil. O país também é signatário de outros tratados, como a Convenção Internacional sobre Busca Marítima. e Salvamento (Convenção de Hamburgo, 1979) e a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS – Jamaica 1982). Em abril de 2022, o governo brasileiro emitiu o Decreto nº 11. 031, com o objetivo de agregar regulamentação à busca e salvamento marítimo. operações.

Por meio de acordos estrangeiros nas décadas de 1970 e 1980, a Marinha estabeleceu Centros de Coordenação de Salvamento (Salvamar) nos Distritos Navais, que são os comandos regionais da Força, para responder a todos os incidentes de SAR. A supervisão do serviço é de responsabilidade da Salvamar Brasil, no Rio de Janeiro (RJ). A operação se estende da costa brasileira até o meridiano de 10°W, um vasto território de mais de 14 milhões de quilômetros quadrados. As principais áreas navegáveis dos rios também têm centros de coordenação fluvial SAR.

A vigilância da costa é feita por meio do Sistema de Informações sobre o Tráfego Marítimo, do Sistema Marítimo Global de Socorro e Segurança, bem como pelo Sistema de Segurança do Tráfego Aquaviário. Além disso, a Marinha, em parceria com agências e órgãos governamentais, coordena a implementação e o aperfeiçoamento do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), com o objetivo de integrar os sistemas e sensores, ampliando a capacidade de monitoramento das Águas Jurisdicionais Brasileiras e da área SAR brasileira.

Assim que toma conhecimento de um incidente SAR, a Salvamar Brasil ativa o diagrama SAR regional da posição onde o incidente ocorreu, que desencadeará as primeiras ações, com o objetivo de obter mais dados sobre o ocorrido. Depois de comparar o conhecimento adquirido, os recursos disponíveis e a comunicação, começam os planos para as operações de resgate, onde os recursos são ativados e como a busca e o resgate do carregamento e dos sobreviventes serão conduzidos. Como componente das operações SAR, os conjuntos regionais avaliarão os recursos e funções locais a serem usados para realizar buscas, resgatar pessoas em perigo e prestar assistência a navios em perigo, se necessário.

Um papel no monitoramento da segurança da navegação é desempenhado através do Centro Hidrográfico Naval (CHM), que é responsável por transmitir dados de segurança marítima a todos os marinheiros através de avisos de rádio náutico, que envolvem o conhecimento das condições meteorológicas. Os alertas de rádio SAR também são transmitidos, a pedido de um Salvamar, com dados sobre o evento em andamento, justamente para que os navios no mar possam prestar assistência. Todos esses editais são publicados em cartilhas bimestrais, denominadas Editais aos Marinheiros.

A ordem SPAD-SAR decorre do desejo de acelerar o planejamento e monitoramento das operações SAR, bem como melhorar a precisão dos cálculos relacionados aos movimentos resultantes da ativação do Salvamar. A fórmula visa integrar duas áreas de pesquisa: novas metodologias e modelos numéricos para antecipar a deriva de objetos no mar, por meio da aplicação de técnicas computacionais de modelagem de partículas; e o desenvolvimento de planos de busca e salvamento utilizando complexos algoritmos computacionais. A fórmula também será capaz de melhorar as previsões meteorológicas e oceanográficas produzidas através do CHM, ajudando a melhorar a segurança da navegação e a colher os benefícios da economia azul.

Acidentes em alto mar ou rios merecem ser exceção, não regra. Viajar para pintar ou recriar no mar, por exemplo, pode ser uma experiência inteligente, desde que os responsáveis pelo transporte estejam atentos a diversos fatores, como uma equipe qualificada e treinada. Para atender emergências, tenha coletes salva-vidas para todos, para não ter excesso de carga ou superlotação, avisar seus familiares e amigos para que eles possam dizer onde você está, como o quê.

Além disso, é essencial ter dispositivos de comunicação como rádios VHF e telefones via satélite a bordo, além de pontos como condições climáticas. Nesta área é obrigatório estar atento aos avisos meteorológicos graves emitidos através da Marinha.

Esses avisos incluem dados sobre ventos fortes (acima de 60 km/h), mar grosso (ondas acima de 3,0 metros em alto-mar), baixa visibilidade (restrição abaixo de 1 km) e de ressaca (ondas com mais de 2,5 metros atingindo a costa). Dentre os serviços disponibilizados no site do CHM, um dos mais acessados pelo público é o aviso de mau tempo. A demanda por esses avisos é grande, por se tratar de informações relevantes ao navegante, uma vez que traz condições adversas que podem apresentar riscos à navegação. Além disso, o cidadão pode consultar as previsões meteorológicas especiais, que são boletins elaborados para locais específicos, atualizadas diariamente com previsão de condição do tempo (chuva e nebulosidade), direção e intensidade do vento, direção e altura das ondas e visibilidade. Essas previsões estão disponibilizadas no site do CHM, no link “Previsões Especiais”: https://www.marinha.mil.br/chm/dados-do-smm-previsoes-especiais

A Marinha também disponibiliza outros dois canais de disseminação das informações meteorológicas para o público em geral: a página do Serviço Meteorológico Marinho no Facebook (https://pt-br.facebook.com/servicometeorologicomb/) e o aplicativo “Boletim ao Mar”, disponível para download nas plataformas Android e IOS.

Outro serviço que pode ser consultado é o sistema de Previsão Ambiental Marinha (PAM). Graças a ele, é possível baixar temporária e interativamente previsões de correntes marítimas, ondas e ventos na região oceânica, além de correntes marítimas e ondas em águas rasas para a Baía de Guanabara (RJ), Baía de Sepetiba (RJ) e o canal de São Sebastião. (ESP).

Outro serviço que pode ser consultado é o Sistema de Previsão Ambiental Marinha (MAP):

https://pam.dhn.mar.mil.br/.

Graças a ele, é possível baixar de forma temporária e interativa previsões de correntes marítimas, ondas e ventos na região oceânica, bem como correntes marítimas e ondas em águas rasas para a Baía de Guanabara (RJ), Baía de Sepetiba (RJ) e São Paulo. Canal Sebastião. (ESP).

Desde 2009, a Marinha e a FAB mantêm um acordo operacional para uma maior interoperabilidade nas ações de SAR. Os incidentes envolvendo embarcações à deriva e homem ao mar são de responsabilidade da Força Naval, enquanto as missões envolvendo sinistros de aeronaves no mar ficam a cargo da Força Aérea. Em ambas as situações, uma Força pode solicitar o apoio da outra, para aumentar a probabilidade de encontrar o objeto da busca e de seu resgate.

Em alguns casos, os helicópteros não podem ser operados mais longe da costa e o uso de barcos é uma boa sorte para a tarefa. Os riscos operacionais também são minimizados por meio do emprego de equipes profissionais bem treinadas, da manutenção de comunicações inteligentes e da mobilização de cortinas e meios e recursos humanos compatíveis com o incidente.

A droga chegava de um voo da Alemanha e tinha como destino a cidade do Rio de Janeiro.

O artista, que está nas festividades de Réveillon na praia de Geribá, recentemente usou as redes sociais para. . .

Segundo a prestadora de serviços, será obrigatória a interrupção da produção para que os técnicos possam inspecionar e limpar. . .

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