Programa MOVER para impulsionar a eletromobilidade no Brasil

Dois importantes documentos assinados pelo presidente da República e divulgados no último sábado, 30/12 pelo Governo Federal permitirão ao Brasil avançar na eletromobilidade e atingir as metas de descarbonização da economia – avaliou o presidente da ABVE – Associação Brasileira do Veículo Elétrico, Ricardo Bastos.

“Fechamos 2023 com duas medidas principais do governo brasileiro para atrair investimentos na indústria automotiva e na descarbonização”, disse Ricardo Bastos.

Um dos documentos é a Medida Provisória 1205, que institui o Mover – Programa de Mobilidade e Inovação Verde, a tão esperada nova política que atualizará o Rota 2030.

Outra iniciativa é o texto de um projeto de lei que cria um programa de “depreciação acelerada” para o varejo brasileiro, com o objetivo de incentivar sua renovação tecnológica.

“A tão esperada Medida Provisória e o Projeto de Lei da Depreciação Acelerada colocarão o Brasil no caminho das novas tecnologias”, comemorou o presidente da ABVE.

“O ano de 2024 será também um ano de obras primárias para a eletromobilidade, e agora com o ano dessas políticas públicas vitais”, acrescentou Bastos.

Abaixo, a íntegra da Movimentação e o teor do Projeto de Lei de Depreciação Acelerada, no “Diário Oficial da União” de 30 de dezembro de 2023:

https://pesquisa. in. gov. br/imprensa/jsp/visualiza/index. . jsp?data=30/12/2023

Ambas as medidas foram sancionadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e passarão pelo Congresso Nacional.

Inovações

O Mover é apenas a nova edição de um programa de incentivo ao setor automotivo, alinhado ao Rota 2030, mas um conjunto abrangente de medidas que visam vender a descarbonização de todo o setor de transporte e logística no Brasil, agregando ônibus, caminhões, peças de reposição e até veículos muito macios, como bicicletas e motocicletas.

Entre as ações, o MEP cria o IPI Verde e apresenta um conjunto de incentivos fiscais para carros mais sustentáveis por parte de empresas que investem na descarbonização.

Esses incentivos serão de R$ 3,5 bilhões já em 2024 e alcançarão R$ 19 bilhões até 2028.

Eles receberão uma fórmula “bônus e malus” que levará em conta critérios como: a fonte de energia para propulsão, consumo de energia, potência do motor e reciclabilidade.

Também inclui um sistema de medição de carbono de última geração, que levará em conta todas as etapas da produção do combustível utilizado no veículo, desde a coleta, no caso do etanol, até a composição do combustível. , no caso dos veículos elétricos.

Já o PL “autoriza a concessão de quotas diferenciadas de depreciação acelerada para máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos destinados ao ativo imobilizado e empregados em determinadas atividades econômicas”.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o objetivo do projeto de lei é inspirar setores econômicos a investir em novas máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, visando à ampliação da produtividade e à renovação tecnológica.

Em comentários divulgados pelo MDIC, onde os dois documentos foram idealizados, o ministro e vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou que o Mover “segue as diretrizes estabelecidas pelo presidente Lula, de compromisso com o desenvolvimento sustentável”.

Sobre o PL da Depreciação Acelerada, Alckmin acrescentou que a proposta visa apoiar a meta do governo de “neoindustrialização” do país. “Neoindustrialização tem tudo a ver com aumento de produtividade e competitividade, e esse é um passo muito importante nessa direção”, disse. A depreciação acelerada promove uma síntese das principais dimensões de nosso projeto industrial, com investimentos em máquinas mais produtivas e com maior eficiência energética”, concluiu Geraldo Alckmin.

Avenida Victor Ferreira do Amaral, 306, Tarumã – Curitiba – PR

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *