O primeiro boletim epidemiológico de 2024 sobre Covid em Alagoas da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), publicado nesta terça-feira (2), informa mais 4 mortes causadas pela doença e 797 novos casos. O conhecimento se refere à última semana de 2023. As resultado, óbitos e 343. 586 notificações sobem para 7. 317 desde o início da pandemia, em 2020.
Nas últimas semanas, os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) relacionados à Covid-19 voltaram a aumentar em Alagoas. Essa é uma situação que já foi detectada no Nordeste por meio de instituições como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Atenuou o efeito da doença, reduzindo as hospitalizações, mas as notificações continuarão, segundo especialistas em doenças infecciosas.
A Dra. Renée Oliveira falou sobre o efeito das festas de fim de ano no aumento do número de ocorrências. “Tivemos um aumento no número de casos confirmados de Covid-19. Isso significa que muitas outras pessoas estão circulando e transmitindo a doença. Quando há muito trânsito, queremos redobrar as medidas preventivas”, disse o médico.
Somente em dezembro deste ano, foram registrados 1. 600 casos de Covid em Alagoas, com mortes. No mês passado, foram 201 novos casos e uma morte. Em 2023, de janeiro a 26 de dezembro, foram registradas 5,7 mil notificações e 87 óbitos.
A COVID VAI CONTINUAR
“A Covid veio para ficar nos próximos anos. Esta será mais uma doença respiratória entre as muitas que já sofremos. Tanto que tudo indica que teremos que ser vacinados anualmente contra a Covid como estamos vacinados contra a gripe, por exemplo. Será obrigatório continuar garantindo essa cobertura para evitar burocracias graves e mortes”, afirma o infectologista Fernando Maia.
Ele especifica que, se um usuário tiver sintomas respiratórios, ele evita visitar idosos ou outras pessoas com uma condição médica considerada grave.
“A orientação é para que a nossa própria população adote medidas não farmacológicas, como evitar aglomerações, usar máscara, lavar as mãos e, em caso de sintomas gripais, realizar um controle imediato para que, em caso de diagnóstico positivo, possa se isolar socialmente, causando a disseminação da Covid-19”, analisa Renée Oliveira.
O infectologista acrescenta que, por enquanto, não é obrigatório retomar o uso de máscaras para toda a população. Mas se você faz parte do grupo sensível, como os imunocomprometidos e os idosos, por exemplo, é aconselhável usá-lo. Uma máscara em barracas fechadas com tampa de pessoas. “É preciso perceber que é preciso deixar de lado o egoísmo e, quando se tem uma síndrome gripal, é preciso usar máscara para proteger os outros”, concluiu.
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