Apesar das intensas ondas de calor, Mato Grosso do Sul encerrou dezembro com previsão de chuvas acima da média em grande parte do estado. Por outro lado, 39 localidades registraram volume inferior à antiga média do mês.
Em comparação com as previsões mensais, nas regiões central, oeste, norte e sul do estado, as chuvas variaram de 90 a 180 milímetros. Em alguns municípios dessas regiões, as chuvas superaram a média antiga, subindo para 75 a 125, segundo previsões mensais. Cem. As regiões Leste e Nordeste ficaram 25% a 50% abaixo do esperado, com 30 a 60 milímetros.
Dados do Cemtec (Centro de Monitoramento Meteorológico e Climático) revelam que, dos 48 municípios analisados, nove estavam acima da média antiga contra 39 abaixo do patamar. Enquanto Sonora registrou precipitação de 298,2 mm, 38% a mais que a climatologia. , a cidade de Bataguassu registrou apenas 50,6 mm, dos quais 73% é um índice negativo.
Dos cinco postos de referência para o balanço, duas edições em Campo Grande tiveram ponto negativo e 3 ponto positivo para o volume do mês. Enquanto a estação da UPA Aparecida Gonçalves (26%), Embrapa (2%) e Jardim Panamá (2%) tiveram volume acima do esperado, a unidade da UFMS (-14%) e Vila Santa Luzia (-32%) estavam em climatologia.
A capital também registrou o recorde de maior rajada de vento registrada no período, com intensidade de 93,2 km/h no dia 12 de dezembro. A maior temperatura foi registrada no dia 29, com calor de 36,9°C. Porto Murtinho mantém o pódio da cidade, com 42,3°C também no dia 29.
O balanço indica o parâmetro Índice Pluviométrico Padronizado (IPS), que indica uma intensificação das situações de seca no estado, basicamente nos últimos 3 e seis meses. “A intensidade é observada na categoria seca, principalmente nas regiões centro, nordeste e Pantanal, indicando déficit de chuvas. As regiões mais críticas são o Pantanal, o Centro, o Leste e a Bolsa de Valores”, diz o relatório.
Para os próximos 3 meses, a precipitação média antiga é de 500 a 700 mm no máximo estadual, sendo de 400 a 500 mm nas regiões Sul, Pantanal e Sudoeste. Entre janeiro e março, o volume pode ficar um pouco abaixo do esperado.