Após dois adiamentos, o estado deve começar a emitir uma nova carteira de identidade no dia 12.

Após dois adiamentos, a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) declara que Mato Grosso do Sul começará a emitir o novo RG (Registro Geral) neste mês, previsto para o segundo semestre do ano. Inicialmente, o prazo era março de 2023, após ser adiado, foi transferido para novembro. Houve outra mudança de data, que agora está marcada para 12 de janeiro de 2024.

O diretor do Instituto Nacional de Identificação, Márcio Paroba, disse ao Campo Grande News que desde a semana passada a Sejusp vem realizando testes para iniciar a emissão da nova carteira de identidade. “Os ajustes estão em andamento e já estamos em fase de testes. Não há como fixar esse prazo para finalização dos testes, pois mesmo após a emissão da nova licença alguns pontos importantes podem permanecer e continuaremos com os testes”, ele explicou.

Márcio alerta ainda que, para começar a publicar o novo modelo de documento, é obrigatório fazer alterações no sistema de consulta do CPF. Uma vez criado o novo modelo, o número de identidade usado recentemente não existirá mais e apenas o número do CPF existirá. “Foi obrigatório adiar a destinação em Mato Grosso do Sul, pois tivemos que adequar as atualizações de receitas federais para a implantação do Cadastro B”, disse.

É enfatizado pelo diretor do Instituto de Identificação que o documento antigo continuará valendo por 10 anos. “A população não precisa se desesperar para tirar essa nova carteira, como disse as antigas continuarão valendo, não precisando ter pressa de tirar a nova”, reforçou.

Mudanças – Com a nova identidade, a probabilidade de fraude é menor, pois antes era possível que um mesmo usuário tivesse um número de identidade condizente com o status, além do CPF.

A nova carteira terá um QR Code, que permite verificar a autenticidade do documento, bem como saber se foi furtado ou extraviado, por meio de qualquer smartphone. Conta ainda com um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo utilizado em passaportes, o que o torna ainda um documento de viagem.

Outra substituição é tornar o cadastro mais inclusivo e representativo. O novo documento não fará mais distinção entre o chamado legal e o chamado de prestígio civil. Dessa forma, adotará a chamada sob a qual o usuário se declara no momento da transmissão. . O campo gênero também será publicado no DNI.

Até novembro, apenas treze estados haviam publicado a nova edição do documento: Acre, Alagoas, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catalina. . Mato Grosso do Sul é um dos estados que cumpriu os 3 primeiros prazos.

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