Seguindo as tendências modernas e pesquisas clínicas adequadas, a indústria de laticínios também está introduzindo novos produtos e produtos compatíveis com as novas demandas do consumidor brasileiro. Um exemplo é o leite A2, que pode ser encontrado nas prateleiras dos supermercados e favorece os consumidores que possuem determinados tipos. desconforto ou mesmo alergia ao consumo de leite.
Atualmente, o leite A2 só pode ser utilizado como alimento e também é utilizado como insumo para a fabricação de subprodutos como queijo, manteiga e iogurte. Este leite especial provém de vacas nascidas com o genótipo A2A2 e não contém beta-casomorfina-7 (BCM-7), nem beta-caseína A1. Essa proteína, a beta A1 caseína, é basicamente a responsável pelo desconforto digestivo e manifestações alérgicas em humanos.
Em Minas Gerais, essa novidade já está gerando artesanato. Um exemplo é a Fazenda GrotadasA2A2, em Santo Antônio do Monte, cidade do centro-oeste de Minas Gerais. O proprietário, Tomáz de Aquino Resende, tem investido nesta pecuária especializada. há mais de dez anos e em setembro de 2022 iniciou a produção publicitária do leite tipo A, A2 (leite beta A1 sem caseína, produzido na própria fazenda e processado sem qualquer contato com o ar). Além do leite A, pasteurizado e embalado em sacos plásticos, a Queijaria e Laticínios GrotadasA2A2 também produz queijos (queijo Minas artesanal, queijo Minas novo e queijo mussarela), iogurte de ervas, doce de leite, manteiga e ricota.
“Há cerca de doze anos li um estudo na Unicamp que falava sobre os benefícios do leite A2 e sua eficácia, principalmente para algumas outras pessoas que sofrem de alergia às proteínas do leite e querem consumir leite ou apreciá-lo. Então comecei a decidir sobre meu rebanho descartando animais com genótipo A1A1 ou A1A2 e há cerca de cinco anos conseguimos ter um rebanho de vacas 100% A2A2 na fazenda. Desde então, começamos a gerar laticínios para atender essas outras pessoas”, explica o agricultor. que, além de técnico agrícola, também é advogado.
Quando Aquino investigou e concluiu o rebanho da variedade A2A2, em 2018, a venda de leite e seus derivados processados nos ativos ainda não era legalizada por meio de órgãos públicos. Esta autorização só veio em Agosto de 2022, quando foi concluída a estrutura de uma pequena indústria onde processa o leite A2 que produz, o que equivale a cerca de 1000 litros por dia.
Desde então, Tomáz Aquino incorporou o queijo artesanal Minas A2A2 ao seu portfólio publicitário, que já incluía doce de leite, mussarela, iogurte de ervas, queijo Minas novo, ricota, entre outros. “Ele me tocou e eu o substituí por razões morais. ” Não acho que seja moderado produzir algo, especialmente alimentos, que possa causar desconforto ou mesmo alergias nas pessoas”, acrescenta.
O leite com a variante A1, o procedimento digestivo, libera elementos ativos que muitas vezes são os culpados do desconforto e alergias às proteínas do leite. No caso do leite variante A2, este elemento ativo digestivo não existe ou se desenvolve a uma taxa desprezível. Como resultado, os elementos dessa ingestão passam por um procedimento de digestão mais simplificado e causam menos desconforto, como gases, inflamações intestinais e efeitos a nível gastrointestinal.
O leite de vaca A2A2, estruturalmente, é o mais semelhante ao leite materno, sendo perfeitamente digerível e denso em nutrientes. Além disso, o que nos motiva é saber que nosso produto é inteligente para todos, que contribui para o condicionamento físico das pessoas e previne os transtornos que mais acometem elas há muito tempo. Nossas pinturas vão muito além de trazer inteligência para a casa de alguém. Estamos trazendo mais qualidade de vida para as pessoas”, diz Aquino.
Hoje, as Grotadas A2A2 distribuem em locais próximos às suas instalações, embora haja a opção de entrega em locais mais distantes do Centro-Oeste de Minas Gerais. Um dos sucessos da empresa é o fornecimento de leite e iogurte A2 para mais de 2,5 mil jovens nas escolas públicas de Santo Antônio do Monte.
Durabilidade
Pensando na produção em maior escala, Aquino admite que seu compromisso não é apenas com os consumidores dos produtos A2, mas também com o planeta. “Alguns estudos mostram que a agricultura tem um efeito negativo no meio ambiente. menor efeito possível no ecossistema em que trabalhamos e produzimos.
Neste contexto, a energia elétrica necessária ao funcionamento da exploração agrícola e industrial provém da captação de energia fotovoltaica. O mesmo acontece com a captação de calor para aquecer a água utilizada na queijaria. Parte do combustível utilizado em todas as instalações é graças ao reaproveitamento, através de um biodigestor, do esterco produzido pelas vacas. A água utilizada para higienização de ambientes é bem tratada em uma planta comprometida antes de retornar à natureza. E para minimizar os efeitos dos combustíveis produzidos pelas vacas, a fazenda conserva mais de 40% do seu domínio florestal e planta árvores locais todos os anos.