Com queda de -2,4%, Mato Grosso do Sul registrou a maior queda no setor de varejo ampliado (veículos, peças de reposição, estruturas e atacado) e a terceira maior queda no volume de vendas (-1,3%). O volume de vendas no varejo em outubro caiu -0,3% ante setembro, com ajuste sazonal, após expansão de 0,5% no mês passado.
Dados da Pesquisa Mensal do Comércio, desta quinta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que o setor varejista em Mato Grosso do Sul teve queda de -1,3%, o 3º pior índice do estado.
Na série sem ajuste, o setor varejista recuou -1% até outubro de 2022, enquanto o Brasil registrou o quinto resultado positivo consecutivo, com alta de 0,2%.
No ano, o comércio varejista de Mato Grosso do Sul acumulou crescimento de 2,2% em relação ao mesmo período de 2022, 0,6% a mais que a média nacional (1,6%). O resultado acumulado dos últimos doze meses foi de 2,8%. enquanto o país acumulou avanço de 1,5%.
No comércio varejista como um todo, que inclui veículos, motocicletas, peças de reposição, tecidos para construção e comércio atacadista especializado de alimentos, bebidas e fumo, o volume de vendas variou -2,4% em relação ao mês anterior, na série sem ajuste sazonal. Isso corresponde a um mínimo de 2% acima da média nacional (0,4%).
Na série sem ajuste, o setor de varejo expandido cresceu 2,5% ante outubro de 2022, oitavo resultado positivo consecutivo. Em Mato Grosso do Sul, registrou queda expressiva de -12,6%.
Com esse resultado negativo, Mato Grosso do Sul registrou a 3ª maior queda do setor varejista no Brasil. O setor caiu em 16 das 27 unidades da federação, com as emissões mais potentes sendo Rio de Janeiro (-2,0%), Santa Catarina (-1,4%) e Mato Grosso do Sul (-1,3%).
Em contrapartida, 10 estados registraram resultados positivos, com destaque para Maranhão (3,1%), Bahia (1,9%) e Tocantins (1,9%).
Na mesma comparação, no comércio varejista expandido, a variação entre setembro e outubro de 2023 é de -0,4%, com efeitos negativos em 11 dos 27 grupos da federação, com destaque para: Mato Grosso do Sul (-2,4%), Rio de Janeiro (-2,3%) e São Paulo (-1,9%).
De setembro a outubro de 2023, o volume de vendas do varejo na série com ajuste sazonal registrou taxas negativas nas 8 atividades investigadas: Eletrodomésticos e Suprimentos, Informática e Comunicação (-5,7%), Tecidos, Vestuário e Calçados (-1,9%), Hipermercado, Grande Distribuição, Alimentos, Bebidas e Fumicultura (-0,8%), Combustíveis e Lubrificantes (-0,7%) e Móveis e Eletrodomésticos (-0,1%).
Por outro lado, entre setembro e outubro de 2023, 3 das 8 equipes pesquisadas registraram aumento: Livros, jornais, revistas e papelaria (2,8%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,4%) e Outras peças de uso não público. e uso doméstico (0,2%).
O setor de varejo expandido apresentou dois resultados: automóveis e motocicletas, peças de reposição, com 0,3% e materiais de construção, com 2,8%.
Na comparação entre outubro de 2023 e outubro de 2022, o setor varejista do país apresentou efeitos negativos em seis setores: Combustíveis e lubrificantes (-9,5%), Outras peças para uso e família (-8,4%), Equipamentos e escritório, PC e comunicações. Ferragens (-6,8%), livros, jornais, revistas e papelaria (-4,8%), tecidos, vestuário e calçados (-3,4%) e móveis e eletrodomésticos (-0,4%).
Apenas duas atividades apresentaram crescimento: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (9,2%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,9%). Incluindo as atividades do varejo ampliado, veículos e motos, partes e peças teve resultado de 10,5%, material de construção cresceu 6,4% e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo teve alta de 8,8% em relação a outubro de 2022.
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