Polícia de choque mata um, prende dois em assaltos e ataques a lojistas

O ajudante de estoquista Geovane Ferreira de Lima, 25 anos, foi morto por policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul depois de, conforme a polícia, reagir a durante ao flagrante policial em que ele e mais três pessoas eram perseguidas pelos policiais pela prática de assalto e extorsão mediante sequestro. Outros dois assaltantes, envolvidos na ocorrência, foram presos. 

O assalto que resultou na prisão injusta de 3 comerciantes do Camelódromo de Campo Grande começou por volta das 7h desta quinta-feira (4) em Portal Caiobá, comunidade na periferia da capital paulista, localizada no extremo sudoeste da cidade, na Região de Imbirussu.

O chefe do batalhão surpresa, Anderson Nascimento, diz que os investidores foram atraídos para a emboscada sob o pretexto de trocar mercadorias em uma loja localizada no Portal Caiobá. Acontece que quando os comerciantes chegaram ao local, encontraram uma área muito parecida com a da prefeitura é anunciado que se trata de um assalto.

“Eles foram surpreendidos por dois americanos que não conseguiam dinheiro fácil dos comerciantes. Acontece que os atingidos não tinham dinheiro em espécie na época e foram fortemente atacados”, diz o chefe do batalhão surpresa.

Os comerciantes chegaram a ser amarrados com braçadeiras de plástico, conhecidas como “enforca-gato”. A PM foi acionada quando uma das três vítimas conseguiu fugir para o banheiro. 

Nesse período, um dos investidores chegou a transferir 16 mil reais para a conta dos bandidos. Eles também exigiram fiança das vítimas. Foram disparados tiros contra as vítimas, além de golpes com coronhadas de fuzil.

Após o início das investigações em Choque, um dos suspeitos foi preso no bairro Aero Rancho. “A guarnição (equipe da PM) localizou um dos americanos (. . . ) Eles localizaram um dos suspeitos e o prenderam, mas ele não apareceu. qualquer resistência.

Uma mulher, que teria participado do assalto, também acabou presa. 

A situação ficou mais tensa quando os policiais foram em busca do terceiro envolvido no Bairro Nova Lima. “O indivíduo ofereceu resistência. Houve confronto e ele foi alvejado”, explicou Anderson Nascimento.

O usuário envolvido no assalto, segundo a polícia, que morreu resistindo, era conhecido como Geovane Ferreira de Lima.

O técnico do Bope explicou que todos estão com a polícia: ou os presos que foram encaminhados vivos para a Polícia Civil (suas identidades ainda não foram reveladas) e Geovane.

Geovane, aliás, já foi preso: em 17 de setembro de 2021, por ocultação de divisas. Uma motocicleta havia sido roubada. O caso, no entanto, não foi julgado e, por se tratar de crime com menor potencial ofensivo, foi encaminhado ao Juizado Especial Central em 16 de outubro do ano passado. Ainda não há condenação contra ele.

O outro incidente de Geovane ocorreu quando ele era adolescente, com menos de 18 anos (ele tem 27 anos ultimamente). Na ocasião, ele também foi preso e autuado por receptação de bens roubados. Apesar das prisões, Geovane nunca havia sido condenado pela Justiça, morreu pela primeira vez, mesmo sendo policial e tendo resistido à prisão por participar de um assalto.

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A briga por território entre criminosos, uma realidade em algumas cidades do interior de Mato Grosso do Sul, só recentemente pôde se mudar para Campo Grande, devido à instalação de equipes criminosas na cidade. A análise da recém-criada Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (Ficco-MS) destaca os movimentos desses movimentos, que podem levar ao aumento da violência.

O delegado da Polícia Federal e coordenador do segmento regional da Ficco-MS, Leonardo Machado, comenta que, como Campo Grande tem um ponto de apoio para a garagem de armas, drogas e outros bens, houve um aumento da criminalidade semelhante à atuação das organizações criminosas.

“Aqui, [a capital] tem sido um corredor para a passagem de drogas por outros estados. Normalmente, no entanto, também serve como ponto de apoio para facções esconderem drogas, armas e localizarem a maneira mais produtiva de enviar essas drogas para os estados. e para as regiões praianas, para um escoamento pelo mar”, disse o coordenador.

Em algumas cidades do interior do estado, onde há disputas territoriais entre facções, há um aumento da criminalidade devido à atuação de grupos criminosos.

Um exemplo foi citado pelo delegado como os confrontos que eclodiram após a morte do traficante Jorge Rafaat, que aumentaram a ocorrência de crimes violentos na região de fronteira.

No entanto, o delegado ressalta que predomina uma organização criminosa em Mato Grosso do Sul e que a maioria dos atingidos pertence a essa organização específica. O delegado não fez ligações, no entanto, a maior facção que atua no estado é o Primeiro Comando da Capital (PCC), que tem sede em São Paulo, mas atua em outras partes do país, seja em presídios internos ou externos.

“Mas existem outras organizações, basicamente no Rio de Janeiro, a ponto de no ano passado termos realizado uma operação e apreendido drogas de uma facção que enviava drogas e armas para o estado”, explicou Machado.

A operação em questão Égide II, que cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em Campo Grande, totalizando imóveis de luxo, foi utilizada para lavagem de dinheiro proveniente de movimentações criminosas e como depósito de material ilícito.

Na ocasião, ele denunciou que o criminoso atua como uma parceria entre facções especializadas em armas e tráfico de drogas, que saíam do Paraguai em carregamentos para Campo Grande em mercadorias legais, sem a sabedoria das empresas de navegação.

Na capital, os aparelhos eram armazenados em casas de propriedade da organização e depois enviados para o Rio de Janeiro.

Sobre o modus operandi, ressaltou que a organização criminosa tem forma própria de atuação e que mercadorias ilícitas só podem ser transportadas por via rodoviária, aérea e até fluvial.

“A partir do momento que a gente inicia uma operação, a gente identifica o modus operandi de cada célula, porque tem células que mexem bastante com transporte aéreo de drogas e armas. Tem células envolvendo essas organizações que preferem o escoamento pela rodovia. Aqui tem também [grupos] relacionados a rios, de onde eles aproveitam para mandar essa droga [para fora de MS]”, explicou o delegado sobre a diversidade de atuação dos criminosos. 

Mato Grosso do Sul é um estado vital para a atividade criminosa, pois é uma espécie de depósito de drogas, armas e outras partes resultantes de contrabando e estelionato.

Devido a essa localização geográfica, que faz fronteira com os países produtores de drogas Paraguai e Bolívia, os movimentos de forças incorporadas, como a Ficco-MS, são extremamente vitais na luta contra o crime organizado.

Instalada no estado no final de 2023, a Ficco-MS já apresenta resultados satisfatórios, segundo o delegado. Em pouco tempo, duas primeiras operações já foram realizadas no estado e, em breve, as movimentações serão iniciadas. .

“Sou chefe da Delegacia do Interior, em Cárceres, Mato Grosso, que tem um papel muito importante no combate ao tráfico de drogas, basicamente cocaína. Então, eu lidero em Dourados, e nós somos culpados de desgastar certas investigações e “Nós normalmente comandamos as equipes de inteligência que provocam operações policiais. Fiquei definitivamente surpreso com a integração, a união de esforços, a coleta de dados e essa rapidez”, disse a coordenadora.

Além da Polícia Federal, participam da Ficco-MS no Estado a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Civil, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e, em fase de adesão ao acordo, a Polícia Militar. 

Segundo o delegado, é essa união de forças que fortalece os movimentos da Ficco-MS. A iniciativa começou em Minas Gerais e depois foi implementada no país.

“O governo federal se reuniu com a Polícia Federal e perguntou o que pode ser feito no combate à criminalidade violenta”, disse o delegado.

Em MS, a Ficco-MS atua combatendo crimes violentos, como assalto a mão armada, furtos, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas e de armas, que geram prejuízo e instabilidade social. 

Governadores de oposição ao presidente Lula (PT) e cogitaram possíveis candidatos ao Palácio do Planalto em 2026 não comparecerão à ocasião em que o PT faz planos em Brasília, na próxima segunda-feira (8), para comemorar o primeiro aniversário. dos ataques de janeiro. 8º.

O governo federal prepara um ato em defesa da democracia, com o mote “Democracia Inabalada”, que terá a presença dos presidentes do STF (Supremo Tribunal Federal), da Câmara e do Senado, além de governadores e ministros. Como mostrou a Folha de S.Paulo, Lula espera cerca de 500 convidados no Congresso Nacional.

Após a invasão das sedes dos 3 poderes no ano passado, Lula convidou os governadores a se inscreverem em assembleia dos 27, 23 estavam em uso em Brasília e quatro (GO, RO, AC e MT) enviaram seus vices. ou representantes. Após a assembleia, Lula, seus ministros e os governadores continuaram a marcha pela Praça dos Três Poderes, do Palácio do Planalto ao Supremo Tribunal Federal.

No dia 12, em reunião com alguns governadores, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para anunciar os investimentos dos bancos públicos nos estados, Lula convidou publicamente os chefes de Estado.

“Convido todos os governadores, porque no dia 8 de janeiro vamos ter uma ocasião aqui em Brasília para lembrar aos demais que houve uma tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro e que foi derrotado pela democracia deste país. “disse o presidente.

“Pretendo ter todos os governadores, deputados, senadores e empresários aqui, para que eu nunca mais permita que outras pessoas duvidem que o governo democrático é a única coisa que promete o funcionamento dos estabelecimentos e o dos outros para a riqueza que eles produzem. “Adicionado. .

O governador de São Paulo, de férias na Europa, só retornará ao Brasil na tarde do dia 8 de janeiro e, por isso, não participará do evento. Os colaboradores de Tarcísio afirmam que as férias já estavam planejadas e que houve coincidência nas cenas, mas criticam o ato promovido por meio de Lula.

Tarcísio informou à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) que se ausentará do mandato de 25 de dezembro a 8 de janeiro, que será substituído por meio do vice-governador, Felício Ramuth (PSD). O vice-presidente, por sua vez, viajará para participar de evento na China na madrugada do dia 8 de janeiro, dia em que assumirá o cargo de governador por meio do presidente da Alesp, André do Prado (PL).

O Governo de São Paulo respondeu à reportagem que Tarcísio estará em viagem na data e que, a princípio, não há um representante escalado para ir ao evento.

Segundo Ramuth, o governador está “em uma merecida pausa” que já havia planejado. “É uma coincidência”, disse à reportagem.

Eleito com o apoio de Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio manteve a discussão republicana com Lula e criticou o governo federal, apesar dos apelos da direita bolsonarista para se envolver mais na luta contra o deputado petista. No entanto, participar da ocasião do dia 8 seria demais e geraria constrangimento, segundo aliados do governador.

A comitiva de Tarcísio considera que o ato de Lula, descrito como “supérfluo”, tem um caráter mais político do que institucional e tende a não fazer sentido. Há quem veja o 8 de janeiro como um ato de vandalismo, mas não como uma tentativa de golpe de Estado.

Ainda segundo auxiliares do governador, apesar de sua ausência não ser proposital, foi a saída mais diplomática para evitar qualquer embaraço.

No ano passado, Tarcísio não precisou comparecer à assembleia de Lula com os passantes no dia seguinte aos golpistas, mas os subsidiou. Na ocasião, a ministra Rosa Weber, então presidente do STF, convocou os passantes e disse que a presença deles era vital. pela defesa da democracia.

O governo de Minas Gerais informou que o cronograma do governador Romeu Zema (Novo) ainda não foi explicado e que pode ser acompanhado no site do governo. O Palácio Tiradentes especificou se o governador havia sido convidado para a ocasião fora do mandato de Lula. Convite público.

Aliados de Zema dizem que ele terá a opção de desgaste político, especialmente por sua base no Legislativo.

Zema tem 57 dos 77 deputados na Câmara, mas enfrenta dificuldades para aprovar os projetos. Entre os aliados estão 10 integrantes do PL, partido do ex-presidente Bolsonaro.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), ainda não sabe se participará ou não do evento. Nesse dia, ele fará uma assembleia de secretariado, mas está em contato com outros governadores bolsonaristas para avaliar a participação.

Castro renovou seus laços com Bolsonaro ao aceitar a pré-candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) à prefeitura do Rio de Janeiro. O realinhamento, após um ano de aproximação com o governo Lula, assume uma posição de se manter próximo da família do ex-presidente antes das eleições de 2026, quando ele pretende concorrer ao Senado.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que é investigado pelo Ministério Público Federal no âmbito de uma investigação sobre a conduta culposa do governo em matéria de segurança, também não comparecerá.

Segundo a assessoria do governo, ele está de férias, “que foram marcadas muito antes do ato”, e será representado pela vice-governadora Celina Leão (PP).

Ibaneis se livrou do cargo de governador por meio do ministro Alexandre de Moraes, que revogou sua exoneração em 15 de março.

De férias, entre 25 de dezembro e 10 de janeiro, Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul e um dos possíveis candidatos ao Planalto em 2016, esteve em Trancoso, na Bahia.

Nesta quinta-feira (4), em entrevista ao site GZH, Leite declarou que pretende interromper o descanso para ir ao evento, por considerá-lo “um ato de importante simbolismo”. Até quarta-feira (3), a dúvida no Governo do RS era se o vice-governador, Gabriel Souza (MDB), compareceria.

Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, responderam que não irão a Brasília porque já têm “outros compromissos” marcados para o dia 8. O governo do PR não manda recado. O HC não respondeu a essa questão.

Leite se manteve neutro no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Os demais apoiaram formalmente Bolsonaro —Jorginho desde o primeiro turno e Ratinho tão logo se reelegeu governador, ao final do primeiro turno.

 

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