O período de pré-matrícula para novos bolsistas na Rede Estadual de Ensino (REE) se encerra hoje (4), às 23h59. De forma online e gratuita, os pais ou responsáveis devem indicar qual escola preferem. Segundo Ree, a era de rematrículas será reaberta na próxima segunda-feira (8).
Para fazer o pré-cadastro, basta acessar o portal virtual de cadastro através da camada virtual com www. matriculavirtual. ms. gov. br, seu celular, computador, computador ou tablet e preencher os dados solicitados.
O resultado da pré-matrícula será divulgado pela Secretaria de Estado de Educação (SED/MS), neste domingo (7), com a primeira lista de designação dos estudantes e suas respectivas unidades escolares. A primeira listagem contemplará aquelas que fizeram a pré-matrícula da REE entre os dias 7 de novembro de 2023 a 4 de janeiro de 2024.
Na próxima semana, entre os dias 8 e 12 de janeiro, os líderes estudantis designados terão que ir às escolas para finalizar o processo de inscrição.
Confira o cronograma de etapas:
Educação em Tempo Integral
Para o ano letivo de 2024, uma das novidades é que a REE vai chegar à marca de 100% dos municípios com a oferta de turmas com o Ensino em Tempo Integral.
Dos 166 grupos escolares que atualmente oferecem essa modalidade, este ano o número será de 219 escolas. Serão 53 novos complexos educacionais de tempo integral, 47 escolas urbanas e 6 escolas rurais, com a garantia de 5,4 mil novas vagas.
Segundo o governo estadual, uma das prioridades da atual gestão, o Ensino em Tempo Integral tem como proposta pedagógica a formação integral do estudante, estimulando o desenvolvimento da aprendizagem e as competências socioemocionais.
Escola primária
Para atender às demandas conhecidas pelos municípios, que são fundamentalmente responsáveis pela educação básica, outro foco de atenção para 2024 é a criação de mais de 16 mil vagas para alunos desse nível do ensino fundamental, especialmente para a quarta e quinta séries. período integral.
Essa e outras doações podem ser consultadas no portal de inscrições virtuais, pré-cadastro.
Serviço – Em caso de dúvidas, a população pode entrar em contato com a Central de Matrículas pelo telefone 0800 647 0028. Já os moradores de Campo Grande têm a opção de comparecer à sede localizada na rua Joaquim Murtinho, n. 2612, no bairro Itanhangá Park, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30.
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A briga por território entre criminosos, uma realidade em algumas cidades do interior de Mato Grosso do Sul, só recentemente pôde se mudar para Campo Grande, devido à instalação de equipes criminosas na cidade. A análise da recém-criada Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (Ficco-MS) destaca os movimentos desses movimentos, que podem levar ao aumento da violência.
O delegado da Polícia Federal e coordenador do segmento regional da Ficco-MS, Leonardo Machado, comenta que, como Campo Grande tem um ponto de apoio para a garagem de armas, drogas e outros bens, houve um aumento da criminalidade semelhante à atuação das organizações criminosas.
“Aqui, [a capital] tem sido um corredor para a passagem de drogas para outros estados. Porém, aqui, normalmente, também serve de base para facções esconderem drogas, armas e localizarem a forma mais produtiva de enviar essas drogas para os estados e para as regiões praianas, para um escoamento pelo mar”, disse o coordenador.
Em algumas cidades do interior do estado, onde há disputas territoriais entre facções, observa-se um aumento da criminalidade devido à atuação de grupos criminosos.
Um exemplo foi citado pelo delegado como os confrontos que eclodiram após a morte do traficante Jorge Rafaat, que aumentaram a ocorrência de crimes violentos na região de fronteira.
No entanto, o delegado ressalta que predomina uma organização criminosa em Mato Grosso do Sul e que a maioria dos atingidos pertence a essa organização específica. O delegado não fez nenhuma ligação, porém, a maior facção que atua no estado é o Primeiro Comando da Capital (PCC), que tem sede em São Paulo, mas atua em outras partes do país, em presídios internos e externos.
“Mas existem outras organizações, principalmente algumas do Rio de Janeiro, tanto é que, no ano passado, a gente deflagrou uma operação e apreendeu drogas de uma facção que mandava drogas e armas para o estado”, exemplificou Machado.
A operação em questão foi a Égide II, que cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em Campo Grande, inclusive em imóveis de luxo, que eram usados para lavar dinheiro da ação criminosa e como depósitos do material ilícito.
Na ocasião, ele denunciou que o criminoso atua como uma parceria entre facções especializadas em armas e tráfico de drogas, que saíam do Paraguai em carregamentos para Campo Grande em mercadorias legais, sem a sabedoria das empresas de navegação.
Na capital, os aparelhos foram armazenados em residências da entidade e depois enviados para o Rio de Janeiro.
Sobre o modus operandi, o delegado ressaltou que as organizações criminosas tinham forma própria de atuação e que as mercadorias ilícitas podiam ser transportadas por via rodoviária, aérea e até fluvial.
“Desde o início de uma operação, identificamos o modus operandi da célula, pois existem células que lidam com o transporte aéreo de drogas e armas. Há células que envolvem aquelas organizações que favorecem o transporte rodoviário. Há também [grupos] ligados a rios, de onde aproveitam para mandar essa droga [para fora de MS]”, explicou o delegado sobre a diversidade de atividades criminosas.
Mato Grosso do Sul é um estado vital para a atividade criminosa, pois é uma espécie de depósito de drogas, armas e outras partes resultantes de contrabando e estelionato.
Devido a essa localização geográfica, que faz fronteira com os países produtores de drogas Paraguai e Bolívia, os movimentos de forças incorporadas, como a Ficco-MS, são extremamente vitais na luta contra o crime organizado.
Instalada no estado no final de 2023, a Ficco-MS já apresenta resultados satisfatórios, segundo o delegado. Em pouco tempo, duas primeiras operações já foram realizadas no estado e, em breve, as movimentações serão iniciadas. .
“Eu sou o chefe da delegacia do interior em Cárceres, Mato Grosso, que tem um papel muito importante no combate ao tráfico de drogas, basicamente cocaína. Então eu sou um líder em Dourados, e nós somos culpados de desgastar certas investigações e “Nós normalmente comandamos as unidades de inteligência que provocam operações policiais. Fiquei definitivamente surpreso com a integração, a combinação de esforços, os dados e a velocidade”, disse o coordenador.
Além da Polícia Federal, participam a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Civil, a Agência Nacional de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), a Diretoria Penitenciária Nacional (Depen) e, no procedimento de adesão ao acordo , a Polícia Militar.
Segundo o delegado, é essa união de forças que fortalece os movimentos da Ficco-MS. A iniciativa começou em Minas Gerais e depois foi implementada no país.
“O governo federal se reuniu com a Polícia Federal e perguntou o que pode ser feito no combate à criminalidade violenta”, disse o delegado.
No MS, a Ficco-MS luta contra crimes violentos, como assaltos à mão armada, roubos, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas e armas, que geram vítimas e instabilidade social.
Governadores de oposição ao presidente Lula (PT) e cogitaram possíveis candidatos ao Palácio do Planalto em 2026 não comparecerão à ocasião em que o PT faz planos em Brasília, na próxima segunda-feira (8), para comemorar o primeiro aniversário. dos ataques de janeiro. 8º.
O Governo Federal é uma lei de defesa da democracia, sob o tema “Democracia Inquebrantável”, da qual participarão os presidentes do STF (Supremo Tribunal Federal), da Câmara e do Senado, além de governadores e ministros. Segundo a Folha de S. Paulo, Lula espera cerca de 500 visitantes no Congresso Nacional.
No dia seguinte à invasão das sedes dos três Poderes no ano passado, Lula conseguiu a adesão dos governadores a uma reunião dos 27, 23 estiveram pessoalmente em Brasília e 4 (GO, RO, AC e MT) enviaram os vices ou representantes. Depois do encontro, Lula, seus ministros e os governadores seguiram caminhando pela praça dos Três Poderes, do Palácio do Planalto até o Supremo.
No dia 12, em reunião com alguns governadores, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para anunciar os investimentos dos bancos públicos nos estados, Lula convidou publicamente os chefes de Estado.
“Estou convidando todos os governadores, porque dia 8 de janeiro vamos fazer um ato aqui em Brasília para lembrar o povo que tentou-se dar um golpe no dia 8 de janeiro e que ele foi debelado pela democracia desse país”, disse o presidente.
“Pretendo ter todos os governadores aqui, deputados, senadores, empresários, para nunca mais deixar as pessoas colocarem em dúvida que o regime democrático é a única coisa que dá certeza de as instituições funcionarem e o povo ter acesso à riqueza que produz”, completou.
O governador de São Paulo, que está de férias na Europa, só retorna ao Brasil na noite do dia 8 de janeiro e, portanto, não vai participar do evento. Auxiliares de Tarcísio afirmam que a viagem já estava marcada e que houve uma coincidência nos bastidores, porém, criticam o ato promovido por Lula.
Tarcísio informou à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) que se ausentaria do cargo de 25 de dezembro a 8 de janeiro, período em que é substituído pelo vice-governador, Felicio Ramuth (PSD). O vice, por sua vez, viaja para participar de um evento na China na madrugada de 8 de janeiro, dia em que o cargo de governador será exercido pelo presidente da Alesp, André do Prado (PL).
O governo de São Paulo respondeu à informação de que Tarcísio compareceria naquela data e que a princípio não havia representante escalado para o evento.
Segundo Ramuth, o governador está “em um merecido descanso” que já havia planejado. “É uma coincidência”, disse ele ao jornalista.
Eleito ao lado de Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio manteve a discussão republicana com Lula e criticou o governo federal em particular, apesar dos apelos da direita bolsonarista para se envolver mais na luta contra o deputado petista. No dia 8, no entanto, seria demais e geraria constrangimento, segundo aliados do governador.
A comitiva de Tarcísio considera que o ato de Lula, descrito como “supérfluo”, tem um caráter mais político do que institucional e tende a não fazer sentido. Há quem veja o 8 de janeiro como um ato de vandalismo, mas não como uma tentativa de golpe de Estado.
Segundo auxiliares do governador, mesmo que sua ausência seja involuntária, é a melhor forma diplomática de evitar situações constrangedoras.
No ano passado, Tarcísio não precisou comparecer à assembleia de Lula com os passantes no dia seguinte aos golpistas, mas os subsidiou. Na ocasião, a ministra Rosa Weber, então presidente do STF, convocou os passantes e disse que a presença deles era vital. pela defesa da democracia.
O governo de Minas Gerais informou que a agenda do governador Romeu Zema (Novo) ainda não foi explicada e pode ser acompanhada no site do governo. O Palácio Tiradentes perguntou se o governador havia sido convidado para a ocasião fora de uma chamada pública de Lula.
Aliados de Zema dizem que ele terá a opção de desgaste político, especialmente por sua base no Legislativo.
Zema tem o apoio de 57 dos 77 deputados da Casa, mas enfrenta dificuldade para a aprovação de projetos. Dentre os aliados estão 10 membros do PL, partido do ex-presidente Bolsonaro.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), ainda não definiu se irá ao evento. Ele tem uma reunião de secretariado no dia, mas mantém contato com outros governadores bolsonaristas para avaliar a presença.
Castro renovou seus laços com Bolsonaro ao aceitar a pré-candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) à prefeitura do Rio de Janeiro. O realinhamento, após um ano de aproximação com o governo Lula, assume uma posição de se manter próximo da família do ex-presidente antes das eleições de 2026, quando ele pretende concorrer ao Senado.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que é investigado pelo Ministério Público Federal no âmbito de uma investigação sobre a conduta culposa do governo em matéria de segurança, também não comparecerá.
Segundo integrantes do governo, ele está de férias, “o que havia planejado muito antes do evento”, e será representado pela vice-governadora Celina Leão (PP).
Ibaneis se livrou do cargo de governador por meio do ministro Alexandre de Moraes, que revogou sua exoneração em 15 de março.
De férias, entre 25 de dezembro e 10 de janeiro, Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul e um dos possíveis candidatos ao Planalto em 2016, esteve em Trancoso, na Bahia.
Nesta quinta-feira (4), em entrevista ao site GZH, Leite disse que pretendia interromper sua pausa para seguir para o evento, considerando-o “um ato simbólico vital”. Até quarta-feira (3), a dúvida dentro do governo do RS seria se o vice-governador, Gabriel Souza (MDB), estaria presente.
Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, responderam que não irão a Brasília porque já têm “outros compromissos” marcados para o dia 8. O governo do PR não manda recado. O HC não respondeu a essa questão.
Leite se manteve neutro no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Os demais apoiaram formalmente Bolsonaro Jorginho desde o primeiro turno e Ratinho tão logo se reelegeu governador, ao final do primeiro turno.
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