A operação diz respeito à aquisição de duas sociedades de propósito específico, proprietárias de aproximadamente 70. 000 hectares de terras em Mato Grosso do Sul, em um domínio onde a Suzano já atua, de acordo com os fatos aplicáveis.
Cerca de 50 mil hectares da terra adquirida são “úteis”, disse Suzano, acrescentando que parte do domínio abriga plantações de eucalipto de diferentes idades.
A Suzano disse que o negócio “está alinhado à sua estratégia de criar características em seus negócios e desenvolver sua autossuficiência no fornecimento de madeira”.
O negócio ocorre dias após a rival Klabin anunciar a aquisição de terras e florestas da chilena Arauco, no Paraná, por US$ 1,16 bilhão, em uma aquisição que surpreendeu o mercado e também pretende contar com madeira de terceiros.
Em evento, também na noite de sábado, a Suzano elevou sua projeção de investimentos (capex) para 2024 de 14,6 bilhões de reais para 16,5 bilhões de reais, diante dos novos negócios anunciados.
A Suzano informou que pagará o valor acordado com o BTG Pactual Timberland Investment Group em dinheiro na data final da transação, em 2024. O valor será alterado para dólares se a transação for concluída após 31 de março, de acordo com a empresa.
O valor da aquisição só pode ser reajustado até o fim e está sujeito a aprovações, acrescentou o órgão antitruste, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), segundo a Suzano.
O conteúdo do seu e-mail gratuitamente. Escolha a sua newsletter favorita do Terra. Clique aqui!