Mato Grosso do Sul encerra 2023 com 3 mortes e número recorde de casos prováveis de chikungunya

Mato Grosso do Sul terminou 2023 com recorde de casos prováveis de chikungunya, com 3.347 registros. Este é o maior número da série histórica da SES-MS (Secretaria Estadual de Saúde), iniciada em 2014, e muito distante da segunda colocação em 2022, com 598 casos. O resultado representa aumento de 459.69%. Os dados foram divulgados, nesta quarta-feira (3), no boletim epidemiológico.  

Os casos prováveis são integrados com casos investigados, mostrados e desconhecidos. Casos rejeitados são considerados. As faixas etárias de 20 a 39 anos representaram 50,54% dos casos prováveis.

No ano passado, o estado também registrou três mortes pela doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, que também transmite dengue e zika. Todos os afetados eram homens, com mais de 47 anos, que morreram na primeira parte do ano.

O número de mortes em 2023 ocupa o primeiro lugar na série antiga, depois de 2018, quando mais três pessoas morreram de chikungunya. Apenas mais uma morte foi registrada no estado na última década, em 2015.

Mato Grosso do Sul registrou 1. 328 casos em 2023, totalizando 36 gestantes. Ponta Porã, a 312 km de Campo Grande, lidera o ranking, com 708 inscrições.

Muito atrás, em segundo lugar, está Maracaju, a 158 quilômetros da capital, com 90 casos. Campo Grande teve 20 casos confirmados de chikungunya em 2023.

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