Ministros de Estado se manifestaram, nesta segunda-feira (8), sobre os ataques golpistas às sedes dos Três Poderes, em Brasília, há um ano. Em postagens nas redes sociais, eles defenderam os valores democráticos e a importância de manter viva a memória para afastar novas tentativas de golpe. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, classificou os atos como uma “vergonha nacional”.
Em 8 de janeiro de 2023, vândalos insatisfeitos com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições gerais de 2022 invadiram e vandalizaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF. Os atos bárbaros deixaram um rastro de destruição do patrimônio público que, mesmo após um ano, ainda foi totalmente recuperado.
“Uma tentativa inaceitável não apenas de questionar a integridade do resultado das eleições de 2022 simbolizado pela vitória do presidente Lula, mas também de desafiar os poderes válidos de nossas instituições republicanas e democráticas. É um constrangimento nacional, mas há uma forte reação a favor da democracia. Os culpados estão sendo punidos de acordo com a lei e os estabelecimentos continuam suas investigações para identificar os culpados do ataque e atribuir-lhes os empregos diários que lhes correspondem”, escreveu Geraldo Alckmin em mensagem nas redes sociais.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou a força da fórmula democrática e o esforço do pessoal brasileiro para gerar riqueza para o país. “Se chegarmos a esse ponto e construirmos o Brasil que alimenta o mundo, é com muito trabalho, união, respeito e respeito à nossa história. E assim seguiremos: unidos, correndo e nos preocupando com nosso maior patrimônio: a democracia”, escreveu.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, compartilhou artigo escrito para o portal Uol, com imagem da tela Mulatas, pintada em 1962 por Di Cavalcanti, danificada pelos golpistas durante invasão ao Palácio do Planalto. “Defender nossa democracia significa defender nosso povo, em toda sua diversa riqueza. 8 de janeiro: relembrar para que nunca mais aconteça”, escreveu na publicação.
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, também compartilhou artigo no jornal Folha de São Paulo, assinado por intermédio do ex-ministro do STF e presidente do Observatório da Democracia da AGU, Ricardo Lewandowski.
“Chamamos a atenção para as ameaças autoritárias ainda latentes após o 8 de janeiro, que exigem uma cobertura zelosa da ordem constitucional. Defendemos também que a consolidação de nossa democracia passa necessariamente pelo fortalecimento do Estado social, conforme explicitado por nossa Constituição Cidadã”, escreveu Messias.
Nesta tarde, às 15h, começa um dia no Congresso Nacional, com a presença dos líderes dos Três Poderes: os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e do STF, Luís Roberto Barroso. A cerimônia também contou com a presença de parlamentares, ministros de Estado, governadores e representantes de organizações sociais.
Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o golpe “nada mais fez do que fortalecer os poderes”. “Mas a tentativa fracassada de golpe só fortaleceu os poderes, unidos contra a violência e o ódio que pediam a volta do autoritarismo e atacavam a vida humana e a integridade física do Brasil. patrimônio antigo e artístico. A democracia terá de ser defendida todos os dias e aprofundada para evitar qualquer sombra de um golpe de Estado. O caminho é respeitar os preceitos da nossa Constituição Cidadã: garantir a todos e a cada um o direito à saúde, ao bem-estar, à educação e a um futuro digno”, escreveu.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhou um vídeo feito durante a presidência e disse que eles continuarão “defendendo a democracia para todos os brasileiros, para o nosso futuro”.
Também para a ministra dos Assuntos da Mulher, Cida Gonçalves, “a luta continua”. “Os atentados de 1º de agosto de um ano atrás expressaram a preferência do líder derrotado e de seus seguidores pelo silêncio das instituições, do ódio como forma de exercer força e manter a fórmula que oprimia os mais pobres, mulheres e negros. A democracia venceu, mas a luta continua!” escreveu nas redes sociais.
O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, publicou um vídeo com uma reportagem sobre os fatos e declarou que “os golpistas atacaram a Constituição e foram derrotados”. “A democracia resistiu à tentativa de golpe há um ano”, escreveu. “Teremos que fazer a mesma coisa que os golpistas fizeram para garantir que isso não aconteça novamente”, acrescentou.
A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, lembrou que em várias localidades do país há atos marcantes em favor da democracia e que os movimentos do governo após os golpes de Estado de um ano atrás, somados à reconstrução dos prédios e ao antigo acervo da construção nacional, demonstraram seu “compromisso com a manutenção das bases democráticas”. “O ódio e a violência devem ser combatidos todos os dias e por todos os meios”, escreveu o ministro.
“O golpe de Estado de 8/1/2023 mostrou que existe uma organização que respeita ou valoriza os avanços democráticos que fizemos. No entanto, também mostrou que há unidade entre os estabelecimentos para proteger o Estado democrático de direito. No dia 9, ainda sob os escombros do ataque, vimos representantes dos 27 estados, parlamentares, Executivo federal e Judiciário, lançarem juntos uma mensagem de união em defesa da democracia”, lembrou Sônia.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, pressionado, quer manter a memória dos ataques, para que os movimentos não se repitam. “Hoje é dia de reafirmar a defesa da democracia, alicerce que promete o equilíbrio de forças e nosso maior bem valioso: a liberdade”, escreveu.
Ao lado do navegador Armand Monleon, o brasileiro cruzou a linha de base momentos antes da dupla sueca Ekströme e Bergkvist, na segunda posição.
A invasão dos prédios dos três poderes da República em Brasília completa primeiro aniversário nesta segunda-feira (8). A defesa da democracia é o tom dos protestos.
Manifestação reuniu representantes de sindicatos e da sociedade civil no dia que marca um ano dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília.
O rito marcou um ano de resistência democrática em 8 de janeiro. A ocasião contou com a presença de cerca de 12 governadores, ministros e governos de todos os poderes.
Os encontros foram realizados em dezembro do ano passado e, nesta primeira fase, serão realizados por videoconferência em janeiro e fevereiro.
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