Escolas cívicas e militares serão ampliadas em Mato Grosso do Sul em 2024

Com o fechamento do Pecim (Programa de Escolas Cívico-Militares) após uma resolução do governo Lula (PT) em julho de 2023, alguns estados como São Paulo, Goiás e Minas Gerais têm que ampliar o ensino fundamental militarizado por conta própria. Em Mato Grosso do Sul, no entanto, o currículo terá que permanecer como está e, segundo a SED (Secretaria Estadual de Educação), não há planos de ampliá-lo.

A Pecim foi criada em 2019 por decreto do ex-presidente Jair Bolsonaro e propõe gestão compartilhada entre instituições militares e civis. Mato Grosso do Sul possui 4 escolas cívicas e militares, duas em Campo Grande, uma em Anastácio e uma em Maracaju.

Governadores de estados como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União-GO) e Romeu Zema (Novo-MG) elaboraram seus próprios projetos para dar continuidade ao projeto.

De acordo com a SED, Mato Grosso do Sul conta com quatro escolas estaduais inseridas no Programa Cívico-Militar: a Marçal de Souza Tupã-Y (Campo Grande) e Maria Corrêa Dias (Anastácio) com parceria com a Polícia Militar; e a Professor Alberto Elpídio Ferreira Dias (Campo Grande) e Coronel Lima de Figueiredo (Maracaju), em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar.

Na Rede Municipal de Ensino, nenhum dos 205 complexos de Campo Grande é do Programa Nacional de Escolas Cívicas e Militares, segundo a Semed (Secretaria Municipal de Educação).

Dentro do país, cinco mantêm o modelo de controle militarizado: José de Souza Damy em Corumbá, Polo Aurelino Ataíde de Brito em Rio Verde, Professor Adenocre Alexandre de Morais na Costa Rica, Cláudio de Oliveira em Porto Murtinho e Major Alberto Rodrigues da Costa em Jardim .

Na época de seu encerramento, o programa contava com 208 escolas cívico-militares cadastradas no MEC (Ministério da Educação), o que representava 0,1% do total de escolas públicas brasileiras. Os complexos abrigam aproximadamente 192 mil escolares em 23 estados e no Distrito Federal. Santa Catarina lidera o ranking com 21 escolas, seguida por Rio Grande do Sul com 17, Minas Gerais com 15 e Paraná e São Paulo empatados com 12.

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