O tamanduá-bandeira possivelmente teria retornado ao Rio Grande do Sul

A lista de animais que apareceram após tidos como extintos tem mais um ilustre representante. Um tamanduá-bandeira foi filmado no Parque do Espinilho, no oeste do Rio Grande do Sul, onde não aparecia há 130 anos.

O flagra aconteceu em junho deste ano, graças a câmeras automáticas instaladas por ambientalistas que buscavam outros animais silvestres na unidade estadual de conservação. 

Um dos responsáveis pelo registro, Fábio Mazim avalia que o animal tenha chegado ao estado sulista graças a um trabalho de reintrodução da espécie feito pela Fundação Rewilding na região dos Esteros del Iberá, na Argentina. 

“Esses animais entram no Rio Grande do Sul. In Uruguai, o tamanduá desapareceu ao mesmo tempo que aconteceu aqui nos pampas brasileiros”, explica o zoólogo.

Outras fotografias da espécie foram tiradas na reserva de julho a setembro. No entanto, não era imaginável saber se era o mesmo tamanduá ou algum outro tamanduá. A única certeza é que há pelo menos um novo inquilino no parque. “, diz o governo do Rio Grande do Sul.

Mamífero nativo da América do Sul, a espécie (Myrmecophaga tridactyla) ganhou a alcunha porque sua cauda parece uma bandeira. Ela se alimenta de insetos, espalha nutrientes e aduba o solo das regiões onde ainda vive.

Sua redescoberta no estado mostra a importância dos clusters de conservação para a biodiversidade e para a pesquisa. Será publicado em artigo clínico, assinado por especialistas do Brasil, Argentina e Uruguai.

O Parque do Espinilho foi criado em 1975 e ampliado em 2002. Seus 1. 617 hectares estão localizados no município de Quaraí, a seiscentos quilômetros de Porto Alegre. A vegetação é marcada por espécies exclusivas como o espinilho, a algaroba e o inhanduvá.

Com informações do Governo do Rio Grande do Sul.

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Há contradições em relação à sua extinção no estado, acho que quando eu era criança havia no galpão do meu avô, dentro de Santana da Boa Vista, uma pele de tamanduá-bandeira que ele dizia ter matado no final dos anos 1960 e início dos anos 1970. , quando, em sua defesa, atacou seus cães. Os armazéns, as peles e meu avô não existem mais, e o patrimônio não pertence mais aos herdeiros.

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