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Um estudo realizado pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), em colaboração com o Laboratório de Helmintos Parasitários de Peixes do Instituto Oswaldo Cruz e a Fiocruz, resultou na descoberta de algo no quadro parasitológico no Brasil.
A pesquisa, batizada de “Dactylogyridae (Platyhelminthes, Monogenea), descobriu cinco novas espécies de parasitas nos peixes do país. Foram coletadas amostras de espécies do Maranhão e Acre.
O estudo, apoiado pelo governo estadual, pela Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES),1 descreve espécies de parasitas ainda desconhecidas pela ciência.
No Acre, as duas espécies recém-descobertas, Cosmetocleithrum sacciforme e Cosmetocleithrum basicomplexum, foram coletadas de peixes capturados no rio Juruá.
“Essas pinturas são outro passo importante para entender a complexidade das interações parasita-hospedeiro e ajudam a garantir que essas espécies não sejam extintas antes que saibamos que elas existem e possamos perceber sua ameaça de extinção. Os parasitas têm um papel muito importante no ecossistema e, para perceber esse ecossistema, primeiro queremos conhecer as espécies que o compõem”, disse Augusto Leandro, doutorando em zootecnia pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).
Além disso, o estudo também revelou novos dados sobre os aspectos morfológicos e a distribuição geográfica de espécies já conhecidas, contribuindo para a proliferação desses parasitas em outras regiões biogeográficas.
De acordo com a pesquisa, publicada no site do governo do Maranhão, os parasitas recém-descobertos não têm potencial zoonótico, ou seja, não representam perigo à saúde humana. No entanto, eles podem causar perdas econômicas significativas quando pescam principalmente em sistemas de cultivo, pois infestações gigantes podem levar à morte de peixes.
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