A espera pela emissão da CIN (Carteira Nacional de Identidade), do novo RG (Registro Geral), termina nesta quinta-feira (11), enquanto Mato Grosso do Sul emitiu o documento que reúne o conhecimento em um só, como a inclusão do Título de Eleitor.
Márcio Paroba, diretor do Instituto Nacional de Identificação, explica que a principal substituição é o número de identidade, que não existe mais, compilando o conhecimento na base de conhecimento nacional biograficamente, para que um mesmo documento tenha uma identidade única no Brasil.
“O conhecimento biográfico estará conectado em nível nacional. Hoje, nossas informações de RG começam aqui no estado, passam pela Receita Federal, pela Secretaria de Justiça e depois voltam para nós. Então, [agora] o conhecimento estará conectado em nível nacional. Por exemplo, um usuário que tenha um ID no Ceará poderá baixar um novo ID no Mato Grosso do Sul. Antes, o RG era estadual, cada estado tinha seu número”, disse.
O novo recurso facilitará o download da habilitação, já que outros documentos serão inseridos na CNI, como a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e até mesmo a descrição se você sofre de alguma doença ou se é doador de medula óssea. .
“A princípio, tudo isso não será incluído no material, porque é muito, mas será contado digitalmente, na plataforma Gov. br. Vale lembrar que a CNI não atualizará outros documentos, como a CNH, mas tornará menos difícil para o cidadão fornecê-los, por exemplo, no trabalho, pois tem a numeração mais simples. “
O documento terá uma nova aparência, pois retirará a clássica impressão digital do papel e terá um QR Code, onde será possível ver todos os dados do cidadão. Assim como o RG, o CNI terá validade de cinco anos para jovens de 0 a 5 anos e 10 anos para os demais de 12 a 59 anos. Para pessoas com mais de 60 anos, a validade é indefinida.
Paroba informa que o Ministério da Justiça ainda prepara equipes para visualizar o documento. A primeira emissão da carteira de identidade será gratuita para todos os moradores e as taxas serão calculadas de acordo com a região da cópia.
“Um ponto positivo desse novo documento é a segurança, pois como o documento de identidade é de propriedade do Estado, um usuário pode ter 27 documentos de identidade. Sobre esse primeiro ponto, a população não se intimida em baixar um novo alvará, já que o documento de identidade tem validade até 2032. Outro ponto vital para baixar o novo documento é ter um CPF normal perante o Tesouro Federal”, disse.
A CIN será emitida em duas versões: física e digital, que possuem o mesmo layout e segurança. A versão física, em papel ou em policarbonato, atende aos que não possuem acesso à internet, smartphones ou computadores. Já o documento em formato digital é obtido por meio do aplicativo GOV.BR, mas somente após a emissão da carteira física.
Para verificar a autenticidade do documento, a nova identidade contará com um QR Code, que poderá ser lido por qualquer cidadão e vai permitir checar se a identidade é autêntica e se foi furtada ou extraviada.
Karina Campos e Clayton Neves