O novo RG é isento de tarifas e começou a ser exibido hoje em Mato Grosso do Sul; Consulta passo a passo

Em cima do prazo dado pelo governo federal,  Mato Grosso do Sul começou hoje (11), a emitir o ‘Novo RG’. Toda a população deve tirar a Carteira de Identificação Nacional (CIN), que será gratuita e não terá distinção entre o nome social e nome do registro civil, com a adição do campo nome social.

O novo documento incluirá apenas o número do CPF, já que todos os dados não públicos e intransferíveis estarão em um banco de dados. Como resultado, a probabilidade de fraude é menor, porque anteriormente era concebível que o mesmo usuário tivesse um número de identidade estadual.

Ressalta-se que a emissão do novo documento é gratuita, seja para quem já possui a identidade antiga ou para quem a obtém pela primeira vez, será gratuita. O subsecretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, coronel Ary Carlos Barbosa, pressionado para que esta seja mais uma conquista para a população.

“A nova carteira de identidade vai dar mais segurança, complicar as fraudes e posicionar Mato Grosso do Sul em um patamar cada vez mais alto”, disse.

Ao Correio do Estado, o diretor do Instituto de Identificação e perito papiloscopista, Márcio Cristiano Paroba, explica o passo a passo para que a população faça o novo documento de identificação nacional. 

“Toda a população terá de fazer o download de um novo título, mas não teremos pressa porque o antigo documento de identificação permanecerá válido até 2032. Para marcar consulta basta aceder à página online e entregar o 1. º ou o 2. º. cópia, que já tem o documento de identidade. Se você colocar uma segunda via, vai aparecer um preço, mas você não vai querer fatorar nem pagar por isso. No começo a identidade é grátis”, afirma Paroba.

Uma das novidades do CIN é que a partir de agora pessoas de 0 a 11 anos poderão baixar um documento com validade de cinco anos.

“Não existe idade mínima, a lei não estabeleceu uma idade mínima. Mas, o ideal é que seja administrado a partir dos seis meses de idade, ou quando a criança puder sentar em uma cadeira para tirar uma foto com o fungo branco”, observa a especialista.

O caminho para a nova ID permanece o mesmo. As pessoas querem agendar a transmissão online no link: http://servicos. sejusp. ms. gov. br.

Você precisará ter em mãos os seguintes documentos obrigatórios:

Já os documentos opcionais são: Certidão de Naturalização, NIS, PIS, PASEP, tipagem sanguínea, título de eleitor e outros.

A validade do Documento Nacional de Identidade (CIN) varia de acordo com a faixa etária, a saber:

O Documento Nacional de Identidade continuará sendo publicado em papel-moeda, mas o estado de Mato Grosso do Sul cogita, por enquanto, abrir concurso para uma empresa fabricar o novo documento a partir do material do cartão.

“A emissão do novo cartão avulso é feita no papel. Vamos incluir isso no cartão, mas não temos previsões ou valores estimados.  O decreto federal é muito claro, a emissão única é feita no papel. Quem receber em papel de tempos em tempos, se precisar tê-lo no cartão, pagará o valor de uma segunda via do documento”, explica o diretor do Instituto de Identificação, Marcio Paroba.

O Documento Nacional de Identidade segue o disposto na Lei nº 14. 534/2023, sancionada pelo presidente Lula, que determina o CPF como número suficiente para identificar o cidadão em bancos de dados do serviço público.

A nova carteira também conta com um QR Code, que permite verificar a autenticidade do documento, bem como se ele foi roubado ou perdido, usando qualquer smartphone. Ele também tem um código estrangeiro popular chamado MRZ, o mesmo usado em passaportes, tornando-se um documento.

A CIN é emitida nos modelos em papel e policarbonato (plástico), além do formato digital, que fica disponível no aplicativo GOV.BR. A emissão deverá ser gratuita em todo o território brasileiro a partir de 11 de janeiro de 2024.

As mudanças na carteira de identidade nacional foram solicitadas em um esforço para promover maior cidadania e respeito às pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transgêneros, queer, intersexuais, assexuais e outras pessoas (LGBTQIA) e fazem parte do compromisso do governo federal com a política pública para esta audiência.

Por fim, o secretário de Governo Digital, Rogério Souza Mascarenhas, destaca que os ajustes feitos no novo documento possibilitarão que mais cidadãos brasileiros se constituam como deveriam ser.

“Precisamos que seja uma ferramenta que nos permita reconstruir a datação da cidadania entre o Estado e o cidadão, para que saibamos com quem estamos falando e que o usuário possa reivindicar seus direitos antes de declarar e cumprir seus deveres, além de se identificar como usuário”, concluiu Mascarenhas.

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O Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) entrou com uma ação contra uma plataforma virtual que vende atestados médicos pela internet, consultas, por R$ 29.

Com sede em Hamburgo, na Alemanha, o site atestadomedico24.com está sendo divulgado nas redes sociais e em buscadores. Para obter o atestado, basta o interessado responder a um questionário e selecionar uma doença entre 21 de uma lista. Na relação constam gripe, Covid-19, gastroenterite, estresse, enxaqueca, dor nas costas, cólica menstrual, luto entre outras.

Depois, a pessoa responde a perguntas de múltipla escolha sobre os sintomas e escolhe se precisa de uma primeira licença médica (por um período máximo de sete dias) ou se necessita de uma licença médica de acompanhamento da doença. Na etapa seguinte, a plataforma pede os dados pessoais e, por fim, pede que a pessoa escolha uma referência médica no Brasil. Em São Paulo, por exemplo, aparece a opção do Hospital das Clínicas.

Após o pagamento, o atestado médico em formato PDF é enviado por e-mail em até cinco minutos. Em seguida, basta enviar o PDF para o seu empregador e pedir que ele aceite. Caso não aceite o documento por escrito na hora, cancele-o sem valor e receba uma nota de um médico da clínica”, orienta. Segundo a plataforma, o serviço é realizado através de uma organização de “médicos internacionais, que trabalham online” e que, por isso, “o fariam”. “Não quero licença” no Brasil.

Na ação, o Cremesp pede que você se desconecte imediatamente. A entidade também enviou ofícios sobre o tema ao Ministério Público Federal, ao Ministério Público Estadual, à Polícia Civil e ao Ministério Público.

Para Angelo Vattimo, presidente do Cremesp, além de serem oferecidos atestados médicos sem consulta médica, as publicações “traduzem informações falsas”, e contrariam a legislação brasileira. A reportagem tentou falar com o site, por meio de um canal de atendimento da plataforma, e não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

A venda de atestados médicos através da plataforma alemã não é um caso isolado. Atualmente, a venda de atestados médicos falsos pela internet se multiplica no Brasil.

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Em 2023, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) registrou 97. 864 instâncias de 2º grau. Segundo o conhecimento do sistema judicial, foram 79. 074 novas instâncias e 18. 790 recursos internos.

Segundo dados do Tribunal, em 68.191 dos julgamentos foram realizados de forma virtual e 13.679 ocorreram de forma presencial ou telepresencial. Com esses dados, o TJMS atingiu 100,48% em percentual de julgamentos realizados. 

O TJMS ainda alcançou 102,92% da meta estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os advogados nesses casos registraram 1.315 sustentações orais durante o ano de 2023.  

A Justiça decretou 258 sessões no ano passado. Já em relação a casos de segundo grau,  foram 13.871 processos pendentes e encerrou com 12.546 processos em andamento.

Em termos de recursos cíveis, o TJ-MS ocupa o primeiro lugar no ranking nacional com 34. 545 casos resolvidos. Na área de recursos interlocutórios, foram 21. 959 processos, e de anexos de esclarecimento, com 15. 505 processos.

Na área criminal, são 8. 308 casos, e na área de habeas corpus, com 3. 895 casos.

Em nota, a Corte esclarece que os conhecimentos prestados dizem respeito às Câmaras, às Seções e ao Órgão Especial, à Presidência e à Vice-Presidência”.

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