Mato Grosso do Sul registrou um aumento significativo de casos de Covid-19 no início de 2024. Na última semana, foram 539 novos casos e quatro mortes pela doença, segundo o Boletim Epidemiológico da Covid-19, divulgado (30) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).
As quatro novas mortes foram de pessoas idosas, todas com comorbidades, três mulheres de 77, 83 e 90 anos e um homem na faixa dos 60 anos. Os atingidos residiam nos municípios de Campo Grande (2), Ponta Porã e Terenos.
De acordo com o boletim epidemiológico, municípios do estado registraram novas infecções pelo vírus nos últimos 7 dias.
Campo Grande tem o maior número de ocorrências, com 199 casos.
É seguido por Rio Brilhante (39), Naviraí (38), Corumbá (23) e Coxim (17) com o número de novos casos.
Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado, a subsecretária da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (Sesau), Rosana Leite, disse que uma nova variante da doença, a JN1, deve chegar a Mato Grosso do Sul.
Segundo a especialista, a JN1 tem como característica alta transmissibilidade, mas costuma apresentar sintomas leves. Ela garante que a pasta têm condições de oferecer o suporte necessário para o enfrentamento ao vírus.
“O Sesau realiza testes e vacinas, orientando as pessoas, principalmente as de risco, jovens e idosos, a tomarem o reforço, caso já estejam tomando há mais de 6 meses”, disse Rosana.
Atualmente, segundo o monitor de vacinação da SES, 79,46% da população do estado está totalmente vacinada.
A orientação das autoridades é que as pessoas mantenham a vacinação em dia e completem o ciclo de imunização contra a Covid-19 e outras doenças.
É concebível que um cidadão possa ser infectado com o vírus da Covid-19 se apresentar os seguintes sintomas:
A Covid-19 é transmitida por inalação ou contato com gotículas de saliva, secreções respiratórias ou superfícies infectadas. A transmissão pode ocorrer através de:
Existem inúmeras formas de se prevenir o contágio e proliferação da Covid-19. Confira:
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) renovou hoje (30) o alerta de tufão para os 69 municípios de Mato Grosso do Sul até (31), às 10h.
Conforme informações meteorológicas, há possibilidade de chuvas de até 50 milímetros e com ventos chegando aos 60 km/h. Também há possibilidade de cortes de energia elétrica, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e de alagamentos.
Os municípios sujeitos a alertas de tufão são: Alcinópolis, Amambai, Anastácio, Anaurilândia, Angélica, Antônio João, Aquidauana, Aral Moreira, Bandeirantes, Bataguassu, Batayporã, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Brasilândia, Caarapó, Camapuã, Campo Grande, Caracol. , Corguinho, Coronel Sapucaia, Corumbá, Coxim e Deodápolis.
As fortes chuvas podem também ser registradas nas cidades de: Dois Irmãos do Buriti, Douradina, Dourados, Eldorado, Fátima do Sul, Figueirão, Glória de Dourados, Guia Lopes da Laguna, Iguatemi, Itaporã, Itaquiraí, Ivinhema, Japorã, Jaraguari, Jardim, Jateí, Juti, Ladário, Laguna Carapã, Maracaju, Miranda, Mundo Novo Naviraí, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul Paranhos, Pedro Gomes, Ponta Porã, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo ,Rio Brilhante, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, Rochedo, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Sete Quedas, Sidrolândia, Sonora, Tacuru, Taquarussu, Terenos e Vicentina.
Apesar do alerta para chuvas fortes, o meteorologista da Uniderp, Natálio Abrahão, relata temperaturas máximas para o dia. Em Campo Grande, os termômetros marcam 34,1ºC, com sensação térmica de 37ºC.
Confira as temperaturas registradas em algumas localidades de Mato Grosso do Sul nesta tarde.
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Antes mesmo de entrar em vigor, a lei do Pantanal já começa a produzir seus primeiros efeitos: uma empresa de carvão que pretende se instalar em Aquidauana, entrou com um mandado de segurança na Justiça para dar continuidade ao procedimento de solicitação de licença ambiental para a atividade.
A empresa Anderson Albuquerque Cânepa ME. tem pressa, pois no próprio mandato afirmam que a partir do dia 18 de fevereiro, quando entrará em vigor a lei do Pantanal, não será mais permitida a concessão de autorizações para a atividade.
O pedido de mandado de segurança é dirigido contra o Instituto Ambiental de Mato Grosso do Sul (Imasul), e a reclamação dos requerentes é que a empresa governamental autorize a emissão de boletos para início do processo de licenciamento ambiental.
No processo, a advogada Aline Cânepa, autora do mandado, cita um e-mail recebido do Imasul, onde informa que desde o dia 18 deste mês, até 18 de fevereiro, onde descreve uma orientação recebida no sentido de não se emitir mais guias até o próximo dia 18 de fevereiro, quando a Lei do Pantanal passará a ter validade, e uma nova regulamentação dos procedimentos de licença ambiental será publicada.
“A única justificativa apresentada é que a inércia das atividades ocorreu após assembleia em 18/01/2024, na SEMADESC, com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e a equipe setorial da Diretoria Florestal. alcançado em assembleia não tem força para atualizar o que está previsto em lei”, relata o advogado da sentença da 3ª Vara da Fazenda Pública e Arquivo Público de Campo Grande.
Ainda não há resolução sobre o recurso, no qual é solicitado um amparo, emitido por meio dos proprietários da mina de carvão.
A minuta de licença ambiental apresentada ao Imasul prevê a instalação da usina de carvão vegetal na Fazenda Pontal e no componente 2 da Fazenda Santa Tereza.
Os espaços dos quatro fornos e moradias terão um total de quatro hectares, e a lenha usada para fazer carvão vegetal virá de tecidos lenhosos legais através do Imasul das fazendas e das próprias propriedades vizinhas.
O objetivo é o de produzir 1.657 m³ por mês, 19,9 mil ³ de carvão por ano. O empreendimento, quando pronto, irá gerar aproximadamente 20 empregos.
O carvão vegetal será utilizado em geradores da região.
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