Após tufão deixar linhas de destruição, força-tarefa avalia danos em municípios de Mato Grosso do Sul

Casas cobertas, árvores caídas e quedas de energia foram a situação nas cidades da região oeste de Mato Grosso do Sul após o tufão que atingiu a última quarta-feira (31). Para tratar os feridos e avaliar sua magnitude, os grupos de cobertura civil municipal estão visitando outras partes das cidades afetadas desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (1).

Renan Arruda, chefe de relações públicas da Cedec (Coordenação Estadual de Proteção Civil), afirma que as primeiras investigações e assistência às famílias atingidas estão sendo realizadas por meio da Defesa Civil do município. Se os danos causados pelo tufão excederem a capacidade dos municípios, é chamada de Defesa Civil Estadual.

“Nosso Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD) ainda não foi lançado, mas estamos monitorando a situação”, disse.

Em Ribas do Rio Pardo, situada a 97 km de Campo Grande, o vendaval encobriu a cidade com uma nuvem de poeira, atingindo ventos de até 82 km/hora, conforme registros do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

Moradores registraram imagens do vendaval com muita poeira pelas ruas da cidade. Há registro de fios de energia rompidos, toldos, cadeiras e galhos de árvores sendo levados pelo vento.

Sérgio Rodrigues, diretor da Proteção Civil de Ribas do Rio Pardo, destaca que árvores caíram na cidade, sendo a zona rural a região mais afetada pelo temporal.

“Desde quinta-feira de manhã, a equipa da Proteção Civil tem vindo a desgastar esta componente de remoção de árvores com a decomposição das obras. Além disso, a elaboração de planos e desintegrações das obras proporciona manutenção na zona rural”, explicou.

No distrito de Quebra Coco, em Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande, ventos fortes acompanhados de 60 milímetros de chuva destruíram várias casas e derrubaram galhos e árvores após o tufão da última terça-feira (30).

A investigação inicial indica que 12 casas foram afetadas pelo temporal, que afetou basicamente as telhas. Famílias com perfil vulnerável receberão benefícios da Prefeitura para atualização da cobertura, mas nenhum familiar ficou desabrigado.

O secretário de Infraestrutura, Carlos Henrique Olindo, destaca que as primeiras obras na comunidade são as agências. Quando o tempo melhora e o solo está menos molhado, a manutenção das ruas será realizada.

Na cidade de Laguna Carapã, a 305 quilômetros de Campo Grande, o temporal gerou alagamentos, destruiu a fachada de vidro de uma igreja, derrubou árvores e destelhou casas.

Segundo a Prefeitura da cidade, equipes visitaram casas para atender às ocorrências, e confirmaram que o temporal provocou, queda de árvores e destelhamento de casas.

“Estamos visitando as famílias, prestando toda a assistência, grupos de todas as secretarias estão a serviço de todos os atingidos”, disse ao jornal Laguna Informa.

Também foram registrados danos em Caarapó, região Sul do estado, que registrou ventos com rajadas de 78 km/h.

Foto de capa: Temporal em Sidrolândia (Divulgação, Prefeitura de Sidrolândia)

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